O que eu odeio na blogosfera

6a00d8341c858253ef00e54f60280d8834-640wiA ideia é a seguinte: você escreve um parágrafo curto falando sobre algo que você odeia na blogosfera. Coisas que os blogueiros fazem, o comportamento do pessoal no comentário, manias meio sem noção e por aí vai. Depois de escrever o parágrafo, você indica outro blog para adicionar mais um aos que já foram colocados, de forma que façamos uma grande lista com colaboração de todos. E eu sei que isso parece coisa de quem não tem nada para fazer, mas eu vejo um propósito na lista: a cada dia que passa, sempre tem um novato chegando por essas bandas. O novato faz algo que te irrita, mas às vezes ele nem sabe que isso não é muito bem visto, digamos assim. Topando com a lista (e se identificando com um dos itens) quem sabe ele muda, né. Então vamos lá:

1. NOTÍCIA DIRETO DA FONTE: Ok, sejamos honestos. A verdade é que salvo raros casos (aka: o pessoal mais bem relacionado) a maior parte das “notícias” publicadas em blogs não chegam direto da fonte. Por exemplo,  muito provavelmente você ficou sabendo que a armadura do Batman no próximo filme será cor-de-rosa através de outro meio de comunicação, incluindo aí outros blogs. Então, meu filho, qual é o problema de informar em qual blog você leu sobre isso? Um linkezinho batuta ou se você ainda não aprendeu a linkar, sei lá, só cita o nome do lugar de onde você tirou a informação. Não dói. E você fica parecendo muito mais bacaninha para o sujeito que escreveu o post no qual você se inspirou.

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Para continuar, indico o Knolex do Vida Ordinária (pelo que ele andou comentando no twitter dia desses, acho que ele também tem o que reclamar, hehe).

Deckard: será que ele é?

blade_runnerBlade Runner entra em minha lista de filmes favoritos fácil, fácil. Os diálogos de Roy Baty (marcados com uma ironia triste) são simplesmente inesquecíveis. Mas o que os fãs do filme gostam de debater é se Deckard é ou não um andróide, e a partir daqui o post se enche de SPOILERS, então se você nunca viu Blade Runner corre lá e volte só depois para continuar lendo. Quanto ao filme, minha opinião ainda é a de que ele é sim um andróide, considerando o desfecho com o origami e tudo o mais. Mas isso não importa, porque eu quero falar é do livro do Philip K. Dick, “Do Androids Dream of Electric Sheep?“, que deu origem ao filme do Ridley Scott.

Vocês sabem, depois de Ubik virei fã desse autor. O modo como ele manipula a linha narrativa é único, e talvez ele seja um dos escritores que melhor lida com a questão da personalidade, não só do que pensamos que somos, mas também do que somos. E lá vem Sheep com esse elemento, então ler o livro sem lembrar da discussão nérdica “Será que o Deckard é ou não um andróide” foi simplesmente impossível para mim. Mas calma, calma, vamos por partes.

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Você reconheceria uma marca no Oriente Médio?

Acabei de ver no Época Negócios e apesar de fácil é bem divertido. Parecido com aquele jogo de músicas de séries e fimes, mas agora a ideia é reconhecer produtos bem famosos da cultura ocidental, mas como eles são vendidos lá em Dubai. Para jogar, basta clicar na imagem abaixo.

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O Beijo das Sombras (Richelle Mead)

obeijosomEu sei que o primeiro impulso de quem acaba sabendo um pouco mais sobre o livro de Richelle Mead, O Beijo das Sombras é compará-lo com o sucesso de Stephenie Meyer, Crepúsculo. Natural: ambos têm vampiros, romance e os adolescentes como público alvo. Mas as comparações acabam por aí. Até por alguns elementos das histórias, acho que ela terá maior apelo sob o público masculino do que a série de Meyer (para quem os meninos torcem o nariz por considerá-la “melada” demais).

A sinopse diz:

Lissa é a princesa de um clã muito importante. Sua melhor amiga Rose é meio vampira, meio humana, e tem como missão se tornar guardiã da amiga. Há dois anos elas estão fugindo, mas agora foram capturadas e estão sendo levadas à força para a escola de vampiros São Vladimir — justamente o lugar onde elas mais estão em perigo.

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Tirinhas

edenUma coisa bacana que internet (mais precisamente o blog) trouxe foi a facilidade de publicar um texto e bem, de ser lido. A pessoa pode até não entender o que diabos você quis dizer, pode odiar ou adorar, mas você foi lido. E muitas vezes a relação de publicação e leitura se dá de graça, o que é ainda melhor. E aí o pessoal viu que isso funciona, e começou a usar para outras formas de expressão também, não só texto. Uma delas é a tirinha, que tem ficado cada vez mais comum por aí.

Sim, sim. Como tudo na internet há de se usar um filtro. Nem tudo é bom e tem muita cópia da cópia por aí. Mas algumas pessoas conseguem se destacar, não só pela originalidade mas também pela qualidade do que fazem. Por isso vou colocar aqui alguns links de sites que eu tenho acompanhado.

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World War Z (Max Brooks)

Está aí um livro que tem uma série de preconceitos a serem vencidos. Comecemos pelo autor, que por ser filho do comediante Mel Brooks passa a falsa ideia de que só escreve sobre humor. Depois tem o fato de tratar-se de uma história de zumbis. Porque sim, eu sei que há uma penca de gente que se interessa pelo assunto e lerá um livro assim com gosto simplesmente por ser uma história com zumbis (na verdade eu me animei com o livro por causa disso :mrpurple: ). Por outro lado, tem um monte de gente que relaciona o assunto com filme trash, tosqueira, lixo da cultura pop. O que não deixa de ser uma pena.

Porque World War Z é daqueles livros que te conquistam já nas primeiras páginas, e aí você quer conversar sobre ele, é claro. Só que aí você sugere a história para alguém não muito iniciado ao “mondo zombie” e então a pessoa faz a maior cara de que você não pode estar falando sério. E bem, eu estou. É um dos melhores livros que li, de todos os tempos. Daqueles que você desejaria ter escrito, entende? Daqueles que fazem a diferença no seu dia, não são só uma história legal (embora ei, eu não tenho nada contra histórias legais, muito pelo contrário).

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Morrissey

morrissey_rockSemana passada ele fez 50 e eu acabei deixando passar batido aqui no Hellfire, shame on me. Porque veja bem, minha adolescência (e o que eu sou hoje) não teria sido a mesma se em algum momento eu não tivesse ouvido esse cara cantando versos como “I am human and I need to be loved, just like everybody else does” ou ainda “The more you ignore me, the closer I get. You’re wasting your time“. Não tirando os méritos do Marr, que é também “culpado” pelos Smiths estarem no meu top5 de bandas favoritas, mas veja bem, a carreira solo do Moz também foi muito importante para mim.

Quando a banda acabou em 1987 eu ainda nem me ligava em música. Então eu poderia até conhecer algumas canções, mas significa que eu sabia o que era. Aí em 1995, eu lá com meus 14 anos e mil minhocas na cabeça, fui re-apresentada para a banda, através de uma fitinha cassete que copiei com muito gosto. Tinha uma seleção de melhores dos Smiths, e daí para partir para o Morrissey solo não demorou muito. Vocês não imaginam minha felicidade quando finalmente consegui comprar o Vauxhall and I (lançado em 1994), por exemplo.

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E dá-lhe vampiros

Agora que já ficou beeeem óbvio que vampiros atraem público (Crepúsculo e True Blood não me deixam mentir), é natural pipocarem por aí livros, filmes e séries sobre o assunto. Por exemplo, acabei de ficar sabendo que uma das novas séries para esse ano será The Vampire Diaries. Baseado nos livros de L.J. Smith, conta a história de uma menina chamada Elena, dividida entre dois vampiros (um bonzinho e outro malvadão). Hum. Citando o vampiro Edward, “Well, I decided as long as I was going to hell,  I might as well do it thoroughly.” Acho que vou assistir, hehe. Vai aí um sneak peek da série:

Non si deve profanare il sonno dei morti

non_si_deve_profanare_il_sonno_dei_mortiEntão, é uma produção franco-espanhola de 1974 dirigida por Jorge Grau que conta com dois diferentes títulos aqui no Brasil, “Zumbi 3” e “A Revanche dos Mortos Vivos II”. Nos Estados Unidos o filme ficou conhecido como “Don’t Open the Window” (lembram do trailer falso em Grindhouse chamado Don’t? Então, é meio que piadinha com o título americano) e também “Let Sleeping Corpses Lie”. Ou seja, é um monte de nome e é bem provável que você já tenha assistido, só não está ligando o título à história.

Para situá-lo, vamos ao enredo: duas pessoas estão viajando no interior da Inglaterra, quando chegam em uma pequena cidadezinha que está servindo como campo de teste de um pesticida radioativo. O tal do pesticida não só deixa todos os bebês da região mais agressivos, como também faz com que os mortos voltem à vida e bem, essas duas pessoas têm o azar de estar no lugar errado na hora errada e são acusados dos crimes cometidos pelos zumbis.

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Season Finale: The Mentalist (S01E23)

mentalist1(Post com spoilers)

The Mentalist estreou em 2008 e logo conquistou um espaço na lista das séries mais vistas lá fora. A ideia não era exatamente original (como comentei por aqui logo após assistir ao Piloto), mas acaba chamando a atenção especialmente pelas personagens. Não é só o protagonista que é carismático, mas as pessoas que trabalham com ele também.  E estava indo tudo muito bom, tudo muito bem até que o fator “um tico de margarina esticada num pão gigante” entrou em ação.

O primeiro ano inicialmente contava com 13 episódios, mas com o sucesso que fez acabou ganhando outros 10. Coincidência ou não, Crimson Casanova (s01e14) é um dos últimos episódios acima da média em toda a temporada. Os demais parecem um “cumprir tabela”, com situações se repetindo e só com as atuações segurando as pontas, digamos assim.

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