House M.D. S06E16 até S06E21

Em março após o episódio Black Hole (S06E15) House deu uma pausa de um mês. Eu lembro que não estava muito animada com os rumos da série, mas não foi isso que fez com que eu demorasse tanto para ver os demais episódios: eu simplesmente esqueci que voltaria em abril, e acabou ficando tudo para maio, exatamente a semana do season finale (no qual eu estava obviamente botando muita fé).

Enfim, acabou que vi cinco episódios um atrás do outro, sempre imaginando o que estavam armando para a surpresa da conclusão. Porque convenhamos, algo típico de House é simplesmente os episódios pegarem fogo quando se aproximam do último. Do nada vem um elemento surpresa que será trabalhado de forma a deixar todo mundo morrendo de curiosidade com o que virá (lembram da Amber? De House sendo “curado”? etc.).

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O chamado de Cthulhu e outros contos (H.P.Lovecraft)

Eu já tive contato com Lovecraft anteriormente. Naquele momento, para falar bem a verdade, era TANTA gente dizendo que era a coisa mais bacana do mundo em se tratando de horror que bem, como fã do gênero é óbvio que li os livros com altíssimas expectativas. E nós sabemos que esse tipo de coisa causa decepção na grande maioria das vezes, e com o sr. Lovecraft não foi diferente. Fiquei pensando em como ele fazia caca ao prolongar demais a história após o clímax (eu sou meio fã daquela coisa de unidade de efeito, sabe como é) ou ainda ao tentar explicar o que foi visto.

Pois bem. Eis que após a leitura de Smoke and Mirrors do Neil Gaiman eu me animei a ler novamente Lovecraft (até porque uma das minhas histórias favoritas na coletânea prestava homenagem ao autor). E lá vou eu, conferir uma edição de bolso publicada pela editora Hedra, que me surpreendeu, diga-se de passagem. Fui consultar os livros disponíveis no catálogo da editora e o legal é que eles fogem do óbvio – tem muita coisa que foge dos títulos que vemos nas publicações de mesmo formato aqui no Brasil, a começar pela seleção de contos do Lovecraft. Troféu joinha para eles.

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Colin

Já tem algum tempo que quero assistir Colin, filme inglês de zumbis, mas ficava adiando porque queria… cofcof… hum… gasp… ééé… porque eu queria ver com legenda. O que é meio idiota, se você for pensar que é um filme contado sob o ponto de vista do zumbi que dá título à história. Se o zumbi é o protagonista, é meio certeza que não veremos muuuuuuitos diálogos, ou pelo menos nenhum tão denso que um aluno de inglês basicão já não conseguisse captar. Mas ok, a preguiça é meu pecado preferido, então tá, vamos ao Colin.

É importante saber de início que a produção é famosa por ter custado algo em torno de 40 libras. Por 40 libras, você não vai esperar um Avatar, certo? E como toda produção-famosa-por-gastar-pouco-dinheiro, Colin conta com aquela irritante câmera no estilo documentário que irrita inicialmente, mas depois de algumas cenas se mostra razoável para o desenvolvimento da tensão (como por exemplo o zumbi na cozinha do protagonista, que você acaba vendo por um reflexo na torneira).

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Alice no País das Maravilhas

Então que finalmente assisti Alice no País das Maravilhas, e não, não vi em 3D. E talvez isso tenha feito toda a diferença entre acabar o filme com a sensação de um bom entretenimento ou extasiada com a experiência (que aparentemente parece estar acontecendo com quase todos que assistem ao filme em 3D). Nesse sentido, de filme que não funciona tão bem quando volta à “normalidade”, pode ser um demérito se pensar em tudo que Tim Burton já conseguiu trazer para o cinema sem o auxílio de imagens saltando sobre você. Mais ou menos assim: fica um filme bonitinho, mas ordinário.

A começar pelo desenvolvimento das personagens. Se em filmes como Peixe Grande somos apresentados a um Ed Bloom apaixonante até pelos elementos de seu passado, em Alice o ritmo do filme não permite desenvolver muito sequer a protagonista. Ok, temos lá a menininha com uma relação muito bacana com o pai, salta para a jovem prestes a se casar com um sujeito desagradável, salta para Alice chegando a Underland (etc.). Enfim, tudo rápido demais, o que não permite de fato que você se importe com a personagem principal. A simpatia maior fica para o Chapeleiro Louco, talvez a única personagem que conseguiu se destacar com a correria do roteiro.

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Supernatural S05E22: Swan Song (Season Finale)

Eu sei que ontem todo mundo só queria saber do último capítulo da novela, mas eu estava desde quinta morrendo de curiosidade para saber como acabava a quinta temporada de Supernatural. E é até engraçado, porque no final das contas não tinha muito como ser diferente daquilo que foi, e ao mesmo tempo ficou uma sensação de que blé, poderia ser melhor. Sim, eu sei.  O “profeta” Chuck comentando sobre finais, que são difíceis de fazer, e que todo fã acaba enchendo o saco sobre alguma coisa que faltou estava mandando um recado direto para todos que acompanham a série, mas defendendo os reclamões, eu acho que a tal da “sensação” tem meio que a ver com não querer um final.

Nós sabemos que a sexta temporada está confirmada, sabemos que aquele ali não foi o fim. Mas pensar que agora só em setembro poderemos saber como a série se configurará depois de concluído esse arco cheio de anjos e demônios não é exatamente algo legal. Mas que seja. O que quero deixar claro é que Swan Song (S05E22não decepcionou, até porque tendeu para o que já era esperado.

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Smoke and Mirrors (Neil Gaiman)

Enquanto estava lá envolvida com minha monografia (que sim, envolve um trabalho do Neil Gaiman mas que não, não vou comentá-la antes de ela ter sido aprovada) me dei conta que M is for Magic não é uma boa antologia de contos do escritor. Não no sentido de ter contos ruins, quéisso, gente. Mas mais por não mostrar o verdadeiro Gaiman contista, já que ali o que temos são os trabalhos mais leves, voltados especialmente para o público infanto-juvenil. Foi por isso que decidi comprar Smoke and Mirrors para relaxar um pouco das leituras monográficas (há!).

Publicado pela primeira vez em 1998 (por coincidência, o ano que li Sandman pela primeira vez), conta lá com 30 textos de Gaiman, isso sem contar a Introdução que tem um conto no meio também. Aqui não tem a história de contos escolhidos para crianças, são os contos dele e é isso aí. E por causa do número grande de textos que eu indicaria para alguém que quer conhecê-lo além das HQs e dos romances (mas vale lembrar que alguns dos meus favoritos estão lá no M is for Magic também, incluindo Chivalry, The Price e October in the Chair).

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Minisodes de True Blood

Continuando a campanha bacana para divulgar a terceira temporada, a HBO tem lançado todo domingo o que chama de “minisodes”. São episódios curtos focando algum núcleo da série, meio que para já ir preparando terreno para o que vem por aí. Até o momento foram ao ar três:

Eric & Pam (meu favorito)

Jessica

Sookie, Tara & Lafayette (o mais bobinho)

Lembrando que a página da HBO está cheia de outras coisitchas relacionadas à série, como toda a coleção de pôsteres publicadas até o momento (sete de um total de doze). E bem, se está meio ansioso para o começo da temporada, não esqueça que primeiro episódio vai ao ar dia 13 de junho, ou seja, tem aí pouco mais de um mês de espera. Iei o/

Supernatural S05E21: Two Minutes to Midnight

Eu estava evitando fazer comentários de só um episódio das séries que acompanho, mas eu acho que Two Minutes to Midnight (S05E21) é um caso especial e merece um post à parte. Não só por ser o penúltimo episódio, mas porque foi realmente MUITO bom. E vale lembrar que eu já tinha lido spoilers, então não foi tanto pelo fator surpresa, mas mais para como as coisas se desenrolaram mesmo. A começar é claro por mais uma aparição de Crowley.

De verdade eu espero que já que a sexta temporada está confirmada, Crowley apareça mais vezes. Não naquele estilo Ruby da coisa, mas do jeito que ele está fazendo agora, meio que para salvar sua própria pele. Ele é simplesmente ótimo, uma das melhores personagens que apareceram nos últimos tempos, até porque tem aquele tempero do humor com a filhadamãezice como dá para ver em situações tipo quando ele assina o contrato com Bobby para descobrir onde está Morte. O problema é que às vezes a personagem permanece mas o ator muda, e aí não é mais a mesma coisa. Por isso se for para continuar, gostaria que fosse com Mark Sheppard mesmo.

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Ska Brasil (Skarnaval)

Então que eu tinha comentado que o faria e aqui está. O post inspirado no livro Noite passada um disco salvou a minha vida, aquele que marcou, que mudou, enfim, “o” disco da minha vida. Eu poderia ter citado o Use Your Illusion do Guns n’ Roses, que de certa forma foi o responsável por me tirar do que seria uma vida dedicada à música tosca (eu era fã dos New Kids on the Block antes disso, se serve de explicação) e as baladinhas serviram de ponte para o que então faria de mim essa pessoa rock n’ roll. Mas eu acho que poucos tiveram a ideia de resgate, de salvação mesmo como a coletânea Ska Brasil.

O ano era 97 e eu era uma pessoa meio perdida em um lodo de tédio. Não tédio musical, eu já ouvia bastante coisa, o suficiente para ter opiniões próprias a respeito do que ouvia. Já tinha minhas bandas favoritas, minha coleção de k7s com faixas gravadas da rádio e alguns poucos cds. E aí meu irmão apareceu com esse cd lá em casa e então eu realmente tive um momento da minha vida que foi além de só curtir música. Não, eu não comecei a tocar em uma banda, embora o quisesse. Queria ser saxofonista (eu nunca consigo pensar em algo simples, deve ser um plano diabólico para tornar alguns planos inviáveis, sabe-se lá).

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Noite passada um disco salvou minha vida (Alexandre Petillo)

O @teacher_beto emprestou para mim há alguns dias Noite passada um disco salvou minha vida. O título é longo, mas não deixa dúvidas sobre o que você encontrará: são 70 depoimentos de várias pessoas envolvidas de alguma forma com música, relatando como um determinado disco foi marcante em suas vidas ou, ainda, qual levariam para uma ilha deserta.  Organizados por Alexandre Petillo, é possível encontrar de tudo ali: tem um pessoal dos melhores tempos da Bizz, tem gente do cenário musical brasileiro como Lulu Santos e Gabriel Thomaz, e até pessoas cuja “especialidade” não é exatamente música, mas que curtem o tema com paixão.

E é esse o ponto alto do livro, quando os apaixonados falam. Porque a memória de alguns deles sobre discos importantes em suas vidas podem até ter um título diferente do seu disco favorito, mas a história soa tão familiar que você se identifica na hora. Especialmente se fez parte daquela geração pré-internet que não tinha à mão qualquer discografia de qualquer banda de qualquer ano de qualquer lugar do mundo como é possível encontrar hoje em dia.

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