Mais um da série: Eu não disse?

Dias atrás no meu post sobre o Kindle (aeee, ganhei um de presente do Fábio!!!) comentei sobre a questão dos preços dos e-books. Aquela coisa: em alguns casos o valor do formato digital ficava mais caro do que do livro impresso, o que convenhamos, é meio idiota se você considerar o corte no custo de papel, impressão, distribuição e afins. E aí eu falei:

Eu já vi esse filme antes, e o final não foi legal para quem estava muitcho loco atrás de lucro, devo dizer.

Eis que acabo de ler isso aqui na Folha: Cresce a pirataria de e-books, indica estudo. Ok, no final das contas isso era mais do que esperado, ainda mais que aqui no Brasil temos que somar o fato de que algumas editoras acabam demorando um tico para lançar as traduções de certos livros e o pessoal adere às traduções porquinhas que rolam pela inet (vide o caso da Arx com os títulos da Charlaine Harris) e presto! Por isso fica o registro: eu não disse? =P

Supernatural S06E02: Two and a Half Men

Ok, ainda não é bem o que eu queria, mas esse segundo episódio da sexta temporada (Two and a Half Men) já foi melhorzinho. Considerando que Supernatural tem mais tempo para se desenvolver do que um True Blood, por exemplo (quase o dobro de episódios por temporada), dá até para começar a se animar e achar que a saída do Kripke não significa necessariamente o fim da série. Mas sim, ainda tem muita coisa para melhorar para ser o que fez com que eu começasse a acompanhar a história.

Então que começamos com Dean e Sam ainda separados, Dean seguindo sua vida normal mas de um jeito extremamente neurótico (“omg, AGORA eles estão em perigo!”) e Sam investigando um caso de assassinatos envolvendo pais e desaparecimentos de bebês. Logo Sam pede a ajuda de Dean, que topa até que rapidinho – embora que com alguma ajuda de Lisa, mulher tão compreensiva que chega a ofender minha inteligência. Como assim tá tudo bem ficar se aventurando por aí e voltar de vez em quando para casa?

Continue lendo “Supernatural S06E02: Two and a Half Men”

Harry Potter e a Pedra Filosofal (J.K. Rowling)

Quando viu que eu estava lendo Harry Potter e a Pedra Filosofal meu amigo perguntou se eu estava querendo entrar no livro dos recordes como a última pessoa a ler esse livro. A piada faz sentido: 13 anos após o lançamento original,10 após a chegada ao Brasil e cá estou eu, na minha primeira-segunda vez com o título.

Explico: já tinha lido anteriormente (tem aí uns sete anos), mas não me agradou. Falaram que a tradução que era meio fraquinha mas que se lesse no original eu iria gostar. E ano após ano eu fui adiando a tal da leitura “no original”, até que vi uma caixa bacana para vender na Amazon e defini uma meta: terminar a série antes de chegar os 30 anos. A saber, tenho 29.

Continue lendo “Harry Potter e a Pedra Filosofal (J.K. Rowling)”

A Valsa dos Adeuses (Milan Kundera)

Poucos títulos conseguem dar conta de uma obra como acontece no romance A Valsa dos Adeuses, de Milan Kundera. A imagem da valsa é tão forte e representa tão bem o todo, que acompanha o leitor mesmo quando o livro acaba. Uma obra-cebola, cheia de camadas que você só vai percebendo a medida que vira as páginas. Nesse caso lembra muito algumas comédias de Shakespeare, que conseguia mesclar o cômico com o trágico de uma maneira ímpar.

A história começa com Ruzena (uma enfermeira de casa de banho) entrando em contato com um famoso trompetista para avisá-lo que espera um filho dele. As implicações desse primeiro fato se desenvolvem de forma extremamente interessante, sobretudo se pensarmos na questão da relação das personagens e leitores. Não quero influenciar julgamentos (até porque essa é uma das diversões da obra), mas chegando pela metade do livro relembre quais foram seus sentimentos/reações para o que é contado no começo: qual personagem ganhou sua simpatia, qual mereceu a antipatia e por aí vai.

Continue lendo “A Valsa dos Adeuses (Milan Kundera)”

The Vampire Diaries S02E01 e S02E02

Então, como eu tenho que estar meio disponível para o Arthur a verdade é que não tenho me empolgado muito para ver filmes, embora em teoria eu teria tempo para tal. Não gosto dessa coisa de começa-para-continua-para (etc) e Machete, por exemplo, eu estou há alguns dias para terminar de ver. Por isso eu fico mais com as séries mesmo, até porque são curtinhas então normalmente não tenho que parar o episódio enquanto assisto (fica a dica aí para as nerds que pretendem ter filhos, há).

E eu tinha esquecido que a primeira temporada de The Vampire Diaries tinha acabado bem! Estava com os dois primeiros episódios da segunda para assistir meio que no esquema passatempo, mas aí lembrei de tantas coisas que ficaram em aberto e uou, acreditem, está bacaninha de acompanhar. Eu acho que se distanciou bastante dos livros (pelo menos dos dois primeiros que eu li, hehe) e talvez até por isso eu esteja gostando, porque tem o elemento surpresa no meio, certo?

Continue lendo “The Vampire Diaries S02E01 e S02E02”

Supernatural S06E01: Exile on Main Street

Eu sei de algumas pessoas que sequer gostaram da notícia de Supernatural continuar depois do final da temporada passada. Aquela coisa, Apocalipse, tinha que acabar tudo e daquele jeito meio “wtf?” como foi visto em outras conclusões de temporadas da série. Eu obviamente estou com um pé atrás sobre o que está por vir ao longo desse sexto ano, mas para falar bem a verdade fico feliz que tenha continuado. Eu gosto de Supernatural, e acho que ainda dá para fazer algo bom ali sem necessariamente significar “concluir a série”, hehe.

E então temos Exile on Main Street (S06E01), que começa um ano após os eventos vistos no final de temporada. Dean está feliz e contente com sua vida “normal”, mas aparentemente sentindo saudades dos tempos de caçador – como fica claro não só com a música que toca de fundo, mas nos contrastes entre os dois tipos de vida. Ele logo começa a desconfiar que um ser sobrenatural está rondando a vizinhança, e vai investigar. É quando descobre que oops, Sam está vivo.

Continue lendo “Supernatural S06E01: Exile on Main Street”

Quão perigoso é um zumbi?

Acabei de ver lá no Graph Jam: How Dangerous is a Zombie? Gráfico para os fãs de filmes de zumbi ;D

(clique na imagem para ampliar)

Edit: Esqueci disto aqui -> 7 Razões Científicas pelas quais uma epidemia de zumbis falharia rapidamente. Já tem um tempo que vi no Cracked, mas enfim, já que estamos falando de zumbis…

House M.D. S07E01: Now What?

Era mais ou menos a pergunta que todos que acompanham House deveriam estar pensando antes de assistir ao primeiro episódio da sétima temporada (Now What?). E agora? O que poderão explorar ao longo dessa temporada? As idas e vindas com o vicodin já foram usadas ao extremo (e por extremo, entenda-se inclusive a internação de House no hospício). Já tivemos o rompimento da amizade entre Wilson e House (que logo reataram), o fim da equipe original (facilmente substituída) e bem, sobrou lá a Cuddy, que desde o começo dava para a série aquele elemento que todo mundo tanto gosta (han, han, tensão sexual) mas que nunca chegava a nada porque tanto ela quanto House sabiam que nunca iria dar certo os dois juntos.

Agora os dois acham que pode dar certo, e começam a temporada apaixonados, tirando uma manhã de folga do hospital enquanto tentam acertar os pontos e definir o que estão vivendo. E sim, fazem sexo também. Ok, nada contra o amor – quem lê meus comentários sobre House aqui sabe que sou Huddy desde sempre (hehe), mas sustentar uma série só nisso e no que a Thirteen fará da vida… hum… não dá. Fica parecendo aqueles ‘n’ dramalhões médicos dos quais House sempre se diferenciou, e por isso valia a pena assistir.

Continue lendo “House M.D. S07E01: Now What?”

Dead in the Family (Charlaine Harris)

Como comentei no meu post de test-drive do Kindle 3, eu testei o e-reader com a versão eletrônica do décimo livro da coleção que inspirou a série True Blood da HBO. Lançado em maio desse ano, Dead in the Family deixa bem claro qual será o tema principal da história de Sookie e companhia nesse livro: os entes queridos. Às vezes nem tão queridos assim, hehe. Já aviso para quem acompanha True Blood que talvez seja uma boa não ler esse post porque pode ter alguns spoilers (vá saber se a série durará dez anos, ou se continuarão mantendo alguma fidelidade aos livros, né…).

Quem já está acostumado com os livros sabe que Charlaine Harris descobriu ali um jeitinho de garantir o ganha pão, e estica a narrativa ao máximo, dando pouco tempo de intervalo entre os acontecimentos. Aqui Sookie começa lidando com os eventos de Dead and Gone: se recuperando da tortura que sofreu na mão de fadas (é estranho usar fadas para homens, se alguém tiver alguma tradução para fairies que seja masculina me avisa _o/ ) e da morte de Claudine, está “casada” com Eric, a cidade ainda reage a “saída do armário” dos shifters e por aí vai.

Continue lendo “Dead in the Family (Charlaine Harris)”