Vrum vrum!

Eu ando meio sumida porque estou fazendo autoescola e porque quando não estou cumprido a carga horária absurda de aulas teóricas, estou dando atenção para o Arthur, que fala mais do que o homem da cobra, acreditem. Ok, não fala. Faz “Aguuuu, aguiiii”, mas acho de uma falta de educação tremenda não respondê-lo. E nisso passamos o dia todo numa conversa meio sem pé nem cabeça. Anyway, para não juntar pó aqui no Hellfire, deixo essa Evolução Geek, que eu posso jurar que foi o @efurbino que postou lá no Twitter. Clique na imagem para ampliar.

(Sinceramente não sei onde me enquadro. Muitas alternativas O_o)

Supernatural S06E07 e S06E08

“Oi, sou a única coisa que presta nesta temporada.”

Depois de assistir aos episódios s06e07 (Family Matters) e s06e08 (All Dogs Go to Heaven) temos lá uma boa e uma má notícia sobre Supernatural. A boa é que deram um jeito de incluir Crowley na trama principal, ou seja, ele aparecerá bastante. A má é que essa trama ainda não deu liga como era para ter acontecido quase perto da metade da temporada. Aquela sensação de que há algo de errado e que não estão conseguindo “escrever” Dean e Sam continua lá, enchendo a paciência de quem ainda insiste em dar uma chance para a série.

Family Matters se concentrou principalmente no mistério do vovô Campbell, e de porque diabos ele andava tão interessado nos alphas. Apareceu uma personagem muito legal (o vampirão), mas ao mesmo tempo o episódio em si foi meio fraco porque tomou muito tempo explicando a trapalhada que é o fio principal da sexta temporada: Crowley tirou Sam e o vovô Campbell do inferno, para que os dois trabalhem para ele caçando alphas, de modo a conseguir tirar informações sobre onde fica o Purgatório. Hmm, okay.

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The Walking Dead S01E02: Guts

that’s the way, uh-huh uh-huh, I like it, uh-huh, uh-huh!

Eu achei que já estava atrasada com The Walking Dead também, mas acabei de ver que o terceiro episódio só vai ao ar hoje, então ufa, vamos que vamos. Depois do impacto do primeiro episódio (simplesmente perfeito), acho natural ver o segundo episódio como algo mais morno, mas acho que o “morno” aqui é bem relativo, só se realmente for comparar com o anterior. A qualidade continua, a tensão continua, está tudo lá – mas não mais com aquele efeito da novidade pesando, digamos assim.

O primeiro episódio acabou com Rick numa furada, preso em um tanque com um monte de zumbi ao redor. Começamos o segundo episódio (Guts) com ele sendo salvo por um adolescente, que o apresente para um grupo de sobreviventes. A história foca principalmente na tentativa deles de abandonar o prédio onde estão, agora que Rick fez a besteira de atrair todos os zumbis ali para perto com a esperteza de sair atirando feito um louco (vamos lembrar que ele já sabia que isso não era a coisa mais sabida a se fazer, certo, meninos?).

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Hell House (Richard Matheson)

Publicado em 1971 e sendo relançado agora no Brasil pela Editora Novo Século, Hell House foi escrito por Richard Matheson, o mesmo autor de Eu sou a lenda. E assim como Eu sou a lenda já ganhou versões para o cinema, eu só vi uma, mas bem, já nem lembro mais a razão, mas sei que não curti A Casa da Noite Eterna (1973), dei três estrelinhas só. Então não tinha lá muitas expectativas sobre o livro, apesar de várias pessoas estarem lendo e elogiando.

E o bom de não ter expectativas é que é possível se surpreender. Gostei muito do livro e colocaria fácil em uma lista de melhores histórias de fantasma que já li. Não só pelo fator assustador da história, mas pelo modo como Matheson desenvolve a narrativa, que foi muito bem sacado. Um grupo com quatro pessoas vai investigar uma mansão assombrada: um físico, a esposa dele, uma médium e um rapaz que conseguiu escapar da mansão anos antes.

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Horns (Joe Hill)

Chegando pela Sextante agora no fim de outubro como O Pacto (título escolhido pelo público), Horns de Joe Hill não deixa de ser boa diversão. O problema principal é que a associação Joe Hill – filho – Stephen King – pai é quase inevitável, e aí do filho do “Mestre do Horror” você espera horror também, certo? Mas Horns não é exatamente uma história do horror, tende mais para o fantástico.

O mote é excelente: sujeito acorda depois de uma bebedeira com um par de chifres na testa. Literalmente. Essa primeira parte do livro me conquistou completamente, porque enquanto o protagonista (Ignatius Perrish) começa a ter contato com as pessoas, a reação delas para os chifres é simplesmente genial: não chegam a notá-lo, e ainda por cima começam a confessar para ele seus maiores segredos.

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The Walking Dead

Uou. Se minhas séries continuarem fraquinhas, já tenho uma nova substituta a favorita: The Walking Dead. Já tem algum tempo que leio notícias sobre a produção, adaptada de HQs que eu (como fã de histórias de zumbi) vergonhosamente (ainda) não li. Até cheguei a comentar aqui sobre a bola dentro da FOX, que lançou o primeiro episódio no Brasil apenas dois dias após o lançamento na gringolândia (mas ao que parece, depois o canal deu uma bola fora picotando o episódio que foi ao ar ontem). Enfim, eu estava curiosa mas não tão curiosa que não conseguisse esperar vazar um episódio com mais qualidade, hehe. E valeu a pena.

O cuidado com a série chama a atenção logo de cara – parece filme, e filme bem feito. The Walking Dead vai contra muito do que é feito com zumbis hoje em dia. Não tenta “modernizar” o conceito, inovando ou apresentando alguma teoria de como eles chegaram. Lembra muito Romero nos melhores tempos. A série também não usa o gore como desculpa para ser tosca, e disso falo sobre o cuidado que tiveram, rendendo imagens que ficam entre as melhores que já vi quando se fala em horror, não só em histórias de zumbis.

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Supernatural S06E04, S06E05 e S06E06

Ok, eu não serei a telespectadora ranzinza o tempo todo. Tenho que reconhecer que os três últimos episódios deram alguma esperança de que essa temporada não vá ser uma completa perda de tempo. Parece que estão se reencontrando, acertando a mão sobre o que são as personagens novamente, embora ainda ache que falte um pouco do senso de humor que fez com que eu gostasse tanto de Supernatural. Mas hum, parece que já está dando uma pinta de reaparecer também.

Weekend at Bobby’s (S06E04) foi muito bem sacado por tirar o foco dos Winchester e mostrar um dia na vida de Bobby. Aquelas coisas que sempre assistimos como Bobby confirmando que eles são do FBI, ou simplesmente ajudando em alguma pesquisa sobre um monstro novo, o episódio deu a oportunidade de conferir que a coisa não é tão simples assim, afinal, o sujeito dedica-se a isso em tempo integral. Somando a isso o fato de que Crowley aparece de novo, eiii, já gostei do episódio. Aliás, espero que ele volte outras tantas vezes, especialmente com essa história (meio Sandman, não?) do Inferno estar um Inferno (hehe) desde que Lúcifer foi preso novamente.

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A ascensão do romance (Ian Watt)

Não há dúvidas de que A ascensão do romance de Ian Watt é leitura fundamental para quem estuda literatura, e justamente por isso a notícia do lançamento agora em outubro da edição de bolso pela Companhia de Bolso é tão bem-vinda. Focando principalmente nas obras de Daniel Defoe, Samuel Richardson e Henry Fielding, Watt mostra em seus estudos como foi que se criou um dos gêneros mais populares de todos os tempos.

Entretanto, até pela linguagem simples e direta que utiliza, o livro pode ser interessante também para aqueles que apenas gostam de literatura. Especialmente se tomarmos a ideia principal do livro, não deixa de ser curioso pensar que autores do século XVIII são apontados como os responsáveis pela dita ascensão do romance. Nossa visão moderna do gênero dá como certa a existência desse desde que o homem resolveu contar histórias, então até por nos lembrar que não foi bem assim a leitura já vale a pena. Continue lendo “A ascensão do romance (Ian Watt)”