Mas vencidos os obstáculos, a verdade é que trata-se de um dos melhores romances policiais que já tive em mãos e que sim, vale a pena ler mesmo já sabendo do plot twist que temos na história. E se você é fã de histórias noir, então tem realmente que ir atrás de uma edição de Coração Satânico, nem que seja a versão original em inglês (chamada Falling Angel).
Atividade Paranormal 2
O que temos nessa história são os eventos que antecedem os ataques do demônio à casa de Micah e Katie, que vimos no primeiro filme. O foco agora é a família da irmã de Katie (Kristi), que acabou de ter um bebê. Nos primeiros dias da criança na casa, alguém invade a casa e faz a maior bagunça sem levar nada a não ser um colar que Katie tinha dado para a irmã. Kristi e o marido Daniel resolvem colocar câmeras por todos os cômodos, o que então começa a registrar as atividades paranormais.
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Para provar minha teoria, o melhor filme 2 de todos os tempos não é 2, é 5, que é O império contra-ataca. E De volta para o futuro 2 vem como a exceção que comprava a regra, há! ↩
Cabelo Doido (Neil Gaiman & Dave McKean)
Sendo um picture book (lembra do seu bom e velha O Pote de Melado? Eles são assim: com frases curtas narrando uma história em ilustrações) é evidente que a arte de McKean acaba tendo um destaque maior. E não pense que por ser voltado para crianças que ele muda seu já famoso estilo, envolvendo colagens de uma forma distorcida e exagerada, lembrando um pouco sonhos (ou pesadelos). Mas mesmo assim o efeito combinado com o texto acaba sendo de um conto que pode ser lido sem maiores problemas pelos mais novos.
Desonra (J.M. Coetzee)
Se em muitos casos o que salta aos olhos é o modo como se narra uma história, aqui o importante é de fato a história. Não que a escrita de Coetzee não seja digna de nota, pelo contrário: ele consegue fazer uma prosa que flui muito bem, sem qualquer excesso que venha a causar enfado ao leitor. A tensão vai sendo construída aos poucos, de modo que chega um momento em que não se quer largar o livro. Mas mesmo assim, a força de Desonra está nos diálogos e no desenvolvimento da trama e das personagens.
Balanço Literário: Fevereiro
Leituras em andamento: Falling Angel (William Hjortsberg) e O Despertar do Vampiro (Nazarethe Fonseca)
Livros que chegaram: A Universal History of the Destruction of Books: From Ancient Sumer to Modern-day Iraq (Fernando Baez), The Book of Lost Books: An Incomplete History of All the Great Books You’ll Never Read (Stuart Kelly), Slam (Nick Hornby), House of Leaves (Mark Z. Danielewski), O Violinista e Outras Histórias (Herman Melville), Ubik (Philip K. Dick), O Fio das Missangas (Mia Couto), Papéis Avulsos (Machado de Assis), O Despertar do Vampiro (Nazarethe Fonseca),O Império dos Vampiros (Nazarethe Fonseca), O Pacto dos Vampiros (Nazarethe Fonseca) e Kara e Kmam (Nazarethe Fonseca)
O Discurso do Rei
Para começar, as atuações. Acho que foi uma das poucas vezes que bati os olhos no Firth e não pensei “Há, Mr. Darcy!”. O trabalho dele como o Rei George VI está impecável, e não apenas pela gagueira – que sim, requer muito do ator para não fazer de forma exagerada ou artificial – mas também pelo modo como ele consegue transformar alguém com um temperamento difícil em uma pessoa admirável, carismática. Não é tarefa fácil, e se o público não estabelecesse essa relação com George VI logo que ele aparece, o filme estaria perdido. Afinal, quem quer ver a história de superação de um chato filho da mãe?
O violinista e outras histórias (Herman Melville)
O livro traz sete contos de Herman Melville, (muito bem) traduzidos por Lúcia Helena de Seixas Brito. São como pequenos recortes da vida do século XIX, e talvez por isso mesmo acabará agradando bastante aqueles que tem gosto pela literatura da época. Mas o que se destaca nesses contos é como a leitura que se faz deles pode ser tão atual mesmo nos dias de hoje.
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O estranho mundo de Zofia e outras histórias (Kelly Link)
Para quem acha que elementos fantásticos como bruxas, fantasmas e zumbis são coisa para livros de crianças, talvez devesse dar uma conferida nos contos de Kelly Link. Morte, solidão, aquela sensação de não se encaixar – está tudo ali, mesmo com a presença do sobrenatural, que aparece para dar contornos de fábulas ou contos de fadas à histórias na realidade bastante urbanas.
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Um dia de chuva (Eça de Queiroz)
O enredo é bastante simples, não vai além do que o próprio título já diz. José Ernesto, um homem da cidade grande resolve comprar uma quinta no interior de Portugal. Porém, ao chegar ao local rapidamente tem sua visão ideal do local desfeita pelo dia de chuva que dá nome ao conto. Sem ter o que fazer ou para onde ir, acaba se entretendo através de conversas com o padre da região.
Beatles 3000
Sabe quando você está trocando de canal e para em um documentário do History Channel resgatando detalhes da vida de alguma personagem que viveu séculos e séculos atrás, fazendo reconstituição do que poderia ser seu cotidiano e afins? Pois é, um pessoal fez um mockumentary onde um pessoal lá de 3000 e tanto investiga um dos fenômenos mais marcantes da história… Os Beatles.
Ficou muito engraçado, vale a pena ver. Infelizmente, só em inglês e sem legenda (se alguém achar legendado me avise que eu coloco aqui ^^ ).
(se semana que vem eu colocar outro video relacionado com os Beatles, começo o “video dos Beatles da semana” aqui no Hellfire, prometo).