Have you ever been in love?

Eu queria ser mais o que eu penso, e não o que eu digo. Ninguém traçaria um perfil equivocado e se sentiria logrado quando me conhecesse melhor. Mas enfim, eu não sou bem o tipo de pessoa que gostaria de conhecer melhor.

E eu não faço idéia do que quero dizer com isso, acho que simplesmente soou um alarme de defesa ou coisa do tipo. Lembrei do que Rose Walker disse para Desejo uma vez:

Have you ever been in love? Horrible isn’t it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens up your heart and it means that someone can get inside you and mess you up. You build up all these defenses, you build up a whole suit of armor, so that nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life…You give them a piece of you. They didn’t ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn’t your own anymore. Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so a simple phrase like ‘maybe we should be just friends’ or ‘how very perceptive’ turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind.

“Sou infeliz porque escuto música pop…?”

Sabe, Nick Hornby estava certo quando em Alta Fidelidade perguntava “Sou infeliz porque escuto música pop, ou escuto música pop porque sou infeliz?”. Estava sondando minha lista de músicas e me dei conta que a maioria fala sobre finais de relacionamentos, crises e o diabo a quatro.

É realmente toda uma cultura incrédula.

Enfim, que Deus abençoe Robert Smith, porque hoje eu posso ouvir Love Song sem me sentir miserable.

…Whenever I’m alone with you
You make me feel like I am home again
Whenever I’m alone with you
You make me feel like I am whole again

Creep

Whatever makes you happy,
Whatever you want
You’re so fucking special,
I wish I was special

But I’m a creep, I’m a weirdo
What the hell am I doing here?
I don’t belong here
I don’t belong here…

Eu não sou eu se não carrego comigo muitos medos, um punhado de insegurança e outro tanto de ironia. E eu não reclamo: é até algo fácil de se ignorar em outros momentos.
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Confissão:

Confissão: a ressaca realmente estava me matando hoje e eu só ia encontrar o Frank por uma questão de honra (já que ele diz que eu sempre furo os encontros, hehe). Mas o café aqui em casa foi *tão* bacana que eu fico feliz por não ter simplesmente me enfiado embaixo do cobertor hoje.

Tudo bem que eu quase envenenei ele com cappuccino vencido, mas enfim, foi uma ótima tarde. As pessoas deveriam conversar mais. Faz tão bem

Natal até agora…

– Um delicioso pudim de leite (modéstia à parte, hehe)
– Duas ligações não atendidas
– Uma calçada limpa (o que rendeu quase um tombo e um bom banho de Sol)
– Uma discussão com o Leandro
– Um delicioso manjar (modéstia à parte de novo, hehe)
– Cheiro de peru assando no aaaaaaaaaar!!!!!! o/
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Pessoas deviam evaporar

pessoas deviam evaporar
quando quisessem
não deixar por aí
lembranças pedaços carcaças
gotas de sangue caveiras esqueletos
e esses apertos no coração
que não me deixam dormir

Paulo Leminski

***
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Encontrando o passado

Realmente, é inevitável o encontro com o passado quando vou dormir lá no Leandro. Duas situações que mostram bem como lido com esse tipo de coisa:

<b>Situação 1</b>

Encontro Marina, uma garota que morava na mesma rua que eu e agora por uma coincidência absurda mora no apê debaixo do apê do Lê. Sorrio e cumprimento pensando <i>”Caralho, agora ela sabe que eu sou em partes responsável pelos barulhos de cama rangendo à noite.”</i>

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