Hum. Eu sei que o lance do isolamento foi idéia minha, mas foi meio estranho acordar hoje sem ser para receber o cara da floricultura ou sem café da manhã de aniversário com a família.
Na verdade, quando desci para buscar minha primeira xícara de café, a primeira coisa que veio em mente foram meus aniversários de infância. Meus pais tinham que trabalhar (lógico) e minha mãe ligava a tv e dizia “Olha lá, filha! A Xuxa vai cantar parabéns pra você!” e aí eu passava a manhã inteira ali esperando pelo parabéns da Xuxa. Continue lendo “Unhappy Birthday”
Acabei de ganhar de presente de aniversário do Leandro. E já que o assunto (ainda) é aniversário, hoje enquanto voltava para casa decidi de vez que não vou fazer festa de aniversário esse ano. Nem vou atender telefonemas, nem abrir cartões e nem nada. Vou passar a terça inteira lá em cima assistindo O Poderoso Chefão e fazendo de conta que não é dia 18.
Continuo nas piras to old to rock n’ roll, mas pelo menos o Fábio me animou com essa: “No sistema de numeração hexadecimal (base 16) você estará fazendo 18 anos, na terça-feira” Céus, depois não sabem porque me apaixonei.
A questão sobre esse meu negócio de idade é que eu não me importo de envelhecer, o que me incomoda é que não estou amadurecendo. Eu já estou quase saindo da casa dos vinte e poucos anos e chegando na dos quase trinta e ainda faço coisas… hum. Que uma pessoa de 18 anos faria.
Pedro – Filho da Anica XD says:
Acho que vou ser o primeiro dicionarista desse idioma complexo que é o Anicolês
Por enquanto temos:
opa -> sim
certo -> compreeeeeendo
putiada -> muito brava
café -> elixir da longa vida
shim -> um opa feliz
tudibom -> algo muito bom
“loco de” (veja também “louco de”) -> Loc. Adv. de intensidade. Ex.:”loco de bom”, “loco de ruim”, etc
nhaum -> não cute
Pedro – Malbec Warriors – Pelotão Capuccino says:
é quando vc quer negar alguma coisa que tem vergonha de a resposta ser “não”, daí vc usa o “nhaum”, que é um “não” cute, pq a pessoa vai ficar comovida com a cutileza e não vai achar tosco o fato de a resposta ser “não”
Hoje eu estava pensando na história de Orpheu. É, o da mitologia mesmo. Mais precisamente, no final da história. Bom, eu vou dar uma resumida de leve para que seja possível entender o que estou pensando sobre Orpheu.
A Eurídice, amor da vida dele, morre no dia do casamento. Ele, apaixonado, vai até o inferno (submundo) atrás dela. Chegando lá, ele consegue convencer Hades e Perséphone a deixá-la voltar ao mundo dos vivos, mas tinha uma condição: ele deveria retornar no escuro, sem olhar para trás. Eurídice o seguiria, mas se ele olhasse para trás, ela ficaria presa no submundo para sempre. Orpheu aceita a condição e segue seu caminho para o mundo dos vivos, mas sabe-se lá se pela escuridão ou pela ansiedade, começa a querer olhar para trás para se certificar que Eurídice o segue. Quando está quase chegando… não resiste, e perde sua amada para sempre, e logo a seguir é destroçado pelas Bacantes. Continue lendo “21/11/2003 02:46”
Melhor me convencer que esse papo de Peter Pan não cola mais. Girl, you’ll be a woman soon, cabelos brancos e todas essas bobagens que me assustam tanto.
Só para lembrar que dia 18 de janeiro é meu aniversário.
Não é segredo algum que eu gosto de Simpsons, mesmo porque meu “Lovejoy” vem do sobrenome de uma das namoradinhas do Bart, certo? E por falar em namoradas do Bart, lembrei de um episódio em especial:
Bart lies unhappily in bed. “How can I get her to notice me?” Laura opens Bart’s bedroom window. “Meet me at the treehouse, Bart. And come alone.” She vanishes. Bart swallows hard.
Bart paces nervousely in the treehouse, then turns around to see Laura in a heart-stopping red dress. She explains, “I’m so happy, I just had tell someone. I have a boyfriend.” Bart reacts with stunned horror, envisioning Laura tearing his heart out of his chest and drop-kicking it into the trashcan.
Eu queria ser mais o que eu penso, e não o que eu digo. Ninguém traçaria um perfil equivocado e se sentiria logrado quando me conhecesse melhor. Mas enfim, eu não sou bem o tipo de pessoa que gostaria de conhecer melhor.
E eu não faço idéia do que quero dizer com isso, acho que simplesmente soou um alarme de defesa ou coisa do tipo. Lembrei do que Rose Walker disse para Desejo uma vez:
Have you ever been in love? Horrible isn’t it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens up your heart and it means that someone can get inside you and mess you up. You build up all these defenses, you build up a whole suit of armor, so that nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life…You give them a piece of you. They didn’t ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn’t your own anymore. Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so a simple phrase like ‘maybe we should be just friends’ or ‘how very perceptive’ turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind.