… e também porque estou morrendo de saudades daquele mundinho reitoriano, Marcelo Sandmann (também conhecido até um ano atrás como “Meu professor de Literatura Portuguesa“) com Zirigdansk, caradepaumente roubado do blog do Giu:
Eu sei que hoje em dia já é cair no lugar comum chegar e dizer que o cinema atual já não oferece mais grandes momentos, daquelas cenas inesquecíveis repetidas trezentas mil vezes como o xadrez com a Morte do Bergman, ou ainda Scarlett O’Hara dizendo que nunca mais passará fome. Mas sabe, felizmente sempre há exceções, por mais “pop” que sejam.
Veja o caso de Advogado do Diabo. É um filme muito bom, independente da cara de porta do Keanu Reeves. Cheio de sacadas geniais, e bem, tem lá o Al Pacino representando um dos melhores demos do cinema (recentemente ele perdeu lugar para o De Niro como Louis Cyphre no meu top5). Mas sabe, o que faz o ingresso valer são os últimos instantes do filme. Se não viu Advogado do Diabo ainda (peloamordedeus, já tem 10 anos o filme!), nem continue a ler este post.
Sempre quis ser uma professora batuta, igualzinho ao John Keating de Sociedade dos Poetas Mortos. Virou tipo um modelo, sabe? Tanto é que na sétima série fizemos uma homenagem ao professor mais legal de todos os tempos subindo nas carteiras dizendo “Oh, Capitão, meu Capitão” e cantamos Coração de Estudante.
Ok, brega bagarai, mas foi de coração. Tirando isso de lado (e o fato que só fui entender os versos do Whitman milênios depois), o cara era um modelo. Sei que ainda preciso aprender muito para chegar lá, mas acho que hoje dei um passo importante. Decidi passar Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado para meus alunos. A partir de hoje eles serão pessoas que além de Inglês, saberão dizer NI! :mrpurple:
Noite passada tive um sonho de horror, muito supimpa. Era um casal – a mulher eu não reconheci quem era a atriz, mas o marido era o Gerard THIS IS SPARTA Butler, e bem, a esposa estava grávida e parece que seriam váááárias crianças, mas uns padres do mal mataram quase todas, sobrando mais para o fim da gestão só duas.
Só que uma delas nasceu morta (toda esmigalhadinha) e a única que sobreviveu era uma menina cute e lindinha que foi seqüestrada pelos padres do mal. Aí, quando o casal finalmente recupera a menina, momento de alegria, tralala.
Acredito que as coisas estejam ok novamente, então aproveito para deixar aqui meus agradecimentos ao Hellraider e ao Mythos por cederem um cantinho para o Hellfire. Obrigadão mesmo =*
Voltando à programação normal, sugiro aos leitores que comprem a Veja desta semana, porque a baixaria está muito engraçada, vale a pena conferir. Estão atirando para todos os lados e ainda vai sair muita coisa disso aí. Eu, pessoalmente, acho divertido. É um estardalhaço forçado (chegam a chamar Che Guevara de assassino frio), e de tão tendencioso, chega a beirar ao caricato.
Eu ando tão cansada que nem sei se tenho absorvido as coisas que tenho visto. Tenho lido um monte, especialmente os livros para a prova do Mestrado. Assistindo poucos filmes, estou em dia com House e com sono atrasado. Escrevi dois artigos, um para a Valinor ( batizei de “Os conceitos de leitor-modelo e alegoria aplicados à Tolkien“, esse lance de título nunca foi meu forte) e outro eu ainda não sei onde publicar (é sobre Mais Estranho do que a Ficção). Tive idéia para um conto, baseado em um negócio que o Umberto Eco comentou de nosso conhecimento de mundo ser baseado em 90% do que acreditamos no que os outros nos falam (A Alemanha perdeu a Segunda Guerra, por exemplo) e 10% em nossas próprias experiências (Fogo queima). Imagina só, como podemos manipular e ser manipulados. Acho que era mais ou menos isso que Orwell queria mostrar com aqueles sujeitos que “apagavam” pessoas da História, em 1984. Preciso ler 1984 de novo, aliás. 33 royals na Saraiva, até que está bem barato. Enfim, preciso também de um par de tênis e de um feriado prolongado.
… o taxista mal educado que tive o desprazer de conhecer hoje cedo, quando estava atrasada para ir dar minha palestra sobre Contos Fantásticos e de Horror. Taxista: que você nunca mais tenha o prazer de encontrar uma última cerveja escondia em sua geladeira. Fiodeumaégua.
Se eu fosse um ganso (eu ainda acho que não sou), poderiam vender meu fígado logo depois do ano novo por uma nota preta. Se a comilança continuar como no Natal, esse órgão seria um legítimo foie gras, tenho certeza.
Mas como não sou ganso e nem acredito que alguém da minha família esteja planejando a venda de uma parte tão importante do meu corpitcho (snif, snif), vamos às novidades. Luci ligou no dia 23 avisando que a coordenação fecharia para o ano-novo, então eu teria que enviar a versão final da monografia antes do prazo (que seria 6/1).