Nem só de música se faz um mito

bowie_david.jpgNão desmerecendo a qualidade (ou a falta dela) no que diz respeito à produção musical deste pessoal, mas o fato é que a lista dos 25 melhores rumores da história do rock criada pela gringa Rolling Stone deixa claro que nada como um boa lenda urbana-musical para fazer divulgação.

O mais bacana é observar o caráter global da propagação destes boatos. Tem lorota nesta lista que inclusive eu tenho que assumir a culpa de que, em algum momento de minha vidinha, contribuí para passar adiante.

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As capas mais sexies

Saiu no G1 uma lista das capas de álbuns mais sexies de todos os tempos, publicada em uma revista masculina inglesa chamada Maxim. Eu confesso que fiquei com um pouco de dó dos britânicos, porque certamente o sexy deles não é bem o nosso (e nem estou falando daquele lado vulgar incluindo loiras dançando na boquinha da garrafa).
O primeiro lugar, talvez o único caso que concordei, foi a capa de Is This It do Strokes. Inclusive o Like a Prayer da Madonna é um caso famoso de “plágio”, eu não vou conseguir lembrar agora de quem é, mas tem um álbum brasileiro cuja capa é idêntica. Se alguém lembrar desse caso, por favor comente aqui.

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Dilema musical

A pessoa que tenha lido meu perfil aqui no blog deve lembrar de um dos meus desejos mais profundos (ó, ó!), que consiste, basicamente, em “assistir Chico Buarque ao vivo antes que ele bata as botas“. Eis que estou lá, no busão, toda serelepe e feliz (mentira, no ônibus estou sempre ranzinza, mas enfim)… eis que vejo na rua um anúncio de show do Chico Buarque :susto:

Siiiiiiiim, eu finalmente terei a oportunidade. La la la la, alegria, alegria. Mas eis que vem a hora da brecinha. Chico, que nem é estranja, vai cobrar 280 realitos por cabeça para fazer a banda passar (cantando coisas de amor, la la la). Repito: 280 reais, 140 reais a meia entrada. Aí entra naquela coisa: pagar CARO para correr o risco do cara só tocar música do cd novo (que eu nem ouvi direito) e não tocar nenhuma das minhas favoritas? Ah, não. Dá licença, vou ali na livraria torrar 140 reais no super combo Zadig, Pigmaleão,Orgulho e Preconceito, Flush Memórias de um Cão, Uma Longa Queda e Esperando Godot, sim? Obrigada.

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Músicas injustiçadas

Hoje saindo da casa da minha mãe, estava lá eu escutando uma musiquinha básica quando começa a tocar We are the Champions do Queen. E olha só que absurdo: eu, por um segundo, baixei o volume meio envergonhada pensando “Credo, essa música de fim de cerimônia de formatura…”

Isso que eu estava usando fone de ouvido.

Aí pensei “Quer saber? Dane-se, adoro essa música!” e coloquei no volume máximo e saí cantarolando bem serelepe e faceira, mesmo que eu não fosse uma formanda, sequer jogadora de algum time campeão da Copa da UEFA.
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O fim de uma era

Tem quase duas semanas que a MTV anunciou que cortará programas como o DiskMTV e outros que passam videoclips para… hmm… iniciar uma fase com programas “mais televisivos”, o que significa que se há algum tempo aquele “M” já não tinha mais muita razão de ser, agora é que não tem mesmo. É, vocês sabem. Eu não gosto de mudanças. Mesmo que eu não faça mais parte do bolo.

Teve um tempo que a MTV era muito bacana, e você podia assistir Smiths no ClássicosMTV, ver Skuba, Acabou la Tequila e Boi Mamão no Gás Total e ainda curtir um sonzinho diferente no LadoB. Mas acabou. Eu não sei se a perda do interesse no canal tem algo a ver com o fim da adolescência, mas acho que temos uma pista.

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Ouça um bom conselho…

… Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança.

Ok, empolgação, deixa o Chico para lá, até porque não é um conselho só, mas sim três. Vou do mais recente ao menos recente:pouco tempo atrás, tinha feito alguns comentários sobre os livros de bolso da L&PM (no caso, mais precisamente A Metamorfose). Agora mais uma boa notícia para quem não tem preconceito com relação ao formato. Tchananam, L&PM de Bolso Plus!

Os livros são mais baratos do que a série habitual – o preço fixo é de seis reais, mas dá para encontrar por R$4,80 também. Uma ninharia, se pensar que uma Veja já passou da casa dos sete reais, e uma Superinteressante da casa dos nove (revista tá caro, heim?! O_o).

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Vem cá ficar comigo

… encontrei uma barata na cozinha

eu olhei pra ela, ela olhou pra mim

ofereci pra ela um pedaço de pudim

o curioso foi que ela… ela disse sim! :mrpurple:

Não, esse não é um post sobre a banda Inimigos do Rei, ou de como nos anos 90 o Paulinho Moska ficou sério e nem parece que ele fazia parte dessa banda dos anos 80 que tocava sucessos como Adelaide.

Nããão, é um post sobre – uou – A Metamorfose, do Kafka (sacou o trocadilho, ahn ahn?). Eu já tinha comentado no Hellfire antigo qualquer coisa sobre a tradução para ‘barata’ (e eu até linkaria para vocês, mas ele está todo zoneado) mas agora eu quero comentar sobre essa ediçãozinha bacana da LP&M.

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I want to buy you floweeeers!

Então, eu finalmente criei coragem e assisti A Marcha dos Pingüins. Sabe como é, preconceito bobo. “Ih, lá vou eu assistir documentário do Animal Planet, tsc.” Enfim, se você também tem esse tipo de preconceito, e por isso passa reto por esse filme quando está pensando em locar algo, não faça mais isso: alugue djá!

É lindo e muito, muito legal. Quer dizer, isso se você assistir a versão em francês, e não a dublada pelo sr. Morgan Freeman – não conferi as fontes, mas reza a lenda que os americanos não sacaram aquele “narrador-pingüim” e botaram o Morgan para dublar como se fosse um documentário da Discovery, ou algo que o valha.

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Alive & Kicking

Sim, eu sei que tenho dado umas sumidas um tanto espaçadas. Mas se o Hellfire for morrer, prometo que aviso antes. Por enquanto não é minha intenção, até porque se você for procurar por Hellfire Club no Google, adivinha que está em primeiro? Tchamtcham.

Aproveitando o momento eu, eu mesma e o Hell – obrigada aos visitantes novos que têm deixado elogios em scraps no orkut e afins. Blog é um negócio esquisito, você escreve sob a ilusão hipócrita que é só “pra botar pra fora” ou “expôr as idéias”, mas é óbvio que todo blogueiro gosta de ser lido. Caso contrário, escreveria num diário, não em um troço na internet.

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