Noite passada um disco salvou minha vida (Alexandre Petillo)

O @teacher_beto emprestou para mim há alguns dias Noite passada um disco salvou minha vida. O título é longo, mas não deixa dúvidas sobre o que você encontrará: são 70 depoimentos de várias pessoas envolvidas de alguma forma com música, relatando como um determinado disco foi marcante em suas vidas ou, ainda, qual levariam para uma ilha deserta.  Organizados por Alexandre Petillo, é possível encontrar de tudo ali: tem um pessoal dos melhores tempos da Bizz, tem gente do cenário musical brasileiro como Lulu Santos e Gabriel Thomaz, e até pessoas cuja “especialidade” não é exatamente música, mas que curtem o tema com paixão.

E é esse o ponto alto do livro, quando os apaixonados falam. Porque a memória de alguns deles sobre discos importantes em suas vidas podem até ter um título diferente do seu disco favorito, mas a história soa tão familiar que você se identifica na hora. Especialmente se fez parte daquela geração pré-internet que não tinha à mão qualquer discografia de qualquer banda de qualquer ano de qualquer lugar do mundo como é possível encontrar hoje em dia.

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Melhores Covers

Há quase quatro anos atrás comentei aqui no Hellfire sobre a reação do Trent Reznor à cover que o Johnny Cash fez da música Hurt. Para quem ficou com preguiça de clicar no link, vamos resumir: a versão do Cash ficou tão, mas tão boa que Reznor passou a se referir à Hurt como “a song that isn’t mine anymore” (uma canção que não é mais minha). E verdade seja dita, tem momentos que a cópia consegue ser realmente melhor que o original, ou pelo menos chega perto disso.

Pensando nisso resolvi elaborar um TOP5 só de covers que foram tão bem sucedidas ou que ficaram melhores que o original. Fique à vontade para colocar seu Top5 pessoal lá nos comentários- até porque vocês sabem, o melhor de ler qualquer lista é se revoltar porque seus favoritos não estão lá, há! Os links dão para videos no youtube, aviso desde já. Continue lendo “Melhores Covers”

Rapidim:

  • Moon chegará em janeiro do ano que vem no Brasil direto em DVD. Sim, é triste, mas poderia ser pior né. Ah, sim, o título em português ficou como Lunar.
  • Contos Completos da Virginia Woolf por 29 reais de novo na Saraiva. Eu aproveitaria, se fosse você.
  • Aparentemente Zombieland terá continuação. E não só uma continuação, será também em 3D. Lembrando que o primeiro (hehe) ainda não chegou no Brasil (estreia prevista para janeiro do ano que vem).
  • Eu já comentei que estou apaixonada pela banda White Lies? O engraçado é que a música que mais gostei (Death) já tocou em mais de um lugar (não que Vampire Diaries e Jennifer’s Body sejam uma boa referência, mas de qualquer forma…). Enfim, caso não conheça, escuta lá.

and in the end…

Eu não jogo video game, eu não curto muito ficar postando videozinhos aqui no Hellfire, mas acabei de ler um tweet do @inagaki linkando para uma animação de The End dos Beatles, feita para o Rock Band, e ahhhh, muito legal. Então vou compartilhar, né? Até porque eu acho os versos dessa música geniais: and in the end, the love you take is equal to the love you make.

Woodstock 40 anos

Eu não estive lá, mesmo porque ainda não tinha nascido na época. Mas se fosse nascida, provavelmente não teria ido também – até porque sou meio fresca e completamente contrária à troca de calorzinhos que aconteciam em festivais como aquele. De qualquer forma, a música que se fazia naqueles tempos é do c*, então vale a pena divulgar: O G1 está fazendo uma série de reportagens comemorando os 40 anos do evento, entre elas prepararam uma lista com 10 artistas essenciais para entender Woodstock.

A lista inclui: “Evil ways” (Santana), “St. Stephen” (Grateful Dead), “Bad moon rising” (Creedence Clearwater Revival), “Piece of my heart” (Janis Joplin with The Kozmic Blues Band), “Dance to the music” (Sly and the Family Stone), “My generation” (The Who), “White rabbit” (Jefferson Airplane), “With a little help from my friends” (Joe Cocker), “Suite: Judy Blue Eyes” (Crosby, Stills, Nash and Young) e “Purple haze” (Jimi Hendrix). Corre lá escutar, que ó, vou te dizer: só musicão.

Robert Johnson

Não me levem a mal, de certa forma é claro que eu já conhecia o Robert Johnson. Lembro até dele em um TOP TOP da MTV, hehe. Aliás, o Johnson apareceu naquele episódio das mortes bizarras da música, fazendo parte do seleto grupo dos músicos que morreram aos 27 anos (outros membros do clubinho:  Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain). O nome é tão envolvido por lendas que mesmo quem não é muito fã de blues em algum momento já ouviu falar dele. Mas aquela coisa, ouvir uma música aqui, outra acolá não é conhecer – por isso eu declaro que oficialmente o conheci ontem.

E isso por causa de Supernatural, haha. No episódio Crossroads Blues (S02E08) Dean e Sam acabam retomando mais uma das histórias envolvendo o músico, a de que ele teria vendido a alma para o diabo para ser o melhor bluesman de todos os tempos. Deixando de lado as lendas e o seriado (que ei, pode até ficar bem ruinzão lá pela frente, mas só pelo Johnson e o Blue Öyster Cult já valeu a pena ter assistido, hehe), o fato é que ele é realmente MUITO bom, e é realmente uma pena que ele tenha morrido1 tão jovem, deixando tão pouco para nós escutarmos.

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  1. aqui temos mais lendas: ninguém sabe ao certo como foi, as teorias vão de envenenamento até sífilis 

Duffy

Vocês sabem, eu tenho essa queda por vocais femininos e por isso vira e mexe estou falando da mulherada do microfone por aqui, mas não sei bem porque cargas d’água nunca dediquei um post todo só para a Duffy, além de um comentário rápido em um post sobre a Gabriella Cilmi há um ano. Porque sério, está aí uma cantora acima da média (embora uns alunos meus, ao ouvir o hit Mercy, disseram “Teacher, essa mulher não canta, ela mia!!” hehehe).

O legal da Duffy não é só o vozeirão, mas as músicas também são ótimas. Dia desses num ato de protesto contra a ausência do Fábio acabei assistindo Noivas em Guerra, e adivinha quem está na trilha? Duffy. Mais de uma vez, diga-se de passagem. Mas ok, ok, eu sei que presença em trilha sonora de comédia romântica não quer dizer nada, então eu separei aqui meu top5 para você, que ainda não conhece a Duffy, ter noção do que estou falando.

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Morrissey

Semana passada ele fez 50 e eu acabei deixando passar batido aqui no Hellfire, shame on me. Porque veja bem, minha adolescência (e o que eu sou hoje) não teria sido a mesma se em algum momento eu não tivesse ouvido esse cara cantando versos como “I am human and I need to be loved, just like everybody else does” ou ainda “The more you ignore me, the closer I get. You’re wasting your time“. Não tirando os méritos do Marr, que é também “culpado” pelos Smiths estarem no meu top5 de bandas favoritas, mas veja bem, a carreira solo do Moz também foi muito importante para mim.

Quando a banda acabou em 1987 eu ainda nem me ligava em música. Então eu poderia até conhecer algumas canções, mas significa que eu sabia o que era. Aí em 1995, eu lá com meus 14 anos e mil minhocas na cabeça, fui re-apresentada para a banda, através de uma fitinha cassete que copiei com muito gosto. Tinha uma seleção de melhores dos Smiths, e daí para partir para o Morrissey solo não demorou muito. Vocês não imaginam minha felicidade quando finalmente consegui comprar o Vauxhall and I (lançado em 1994), por exemplo.

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Mais sobre a segunda temporada de True Blood

Mês passado ao comentar sobre a confirmação da estreia da segunda temporada de True Blood no dia 14 de junho, também coloquei algumas imagens de divulgação, que no final das contas nem revelam muito sobre o que vem por aí. De qualquer forma, faltando pouco mais de um mês para que finalmente possamos saber qual será o destino de Lafayette (hehehe), é natural que videos e propagandas comecem a pipocar por aí.

E aquela coisa, HBO é HBO e pelo menos na parte da divulgação não dá para negar que eles mandam bem. Um exemplo disso é o pôster para anunciar a segunda temporada, que é simplesmente um dos mais legais que já vi. É o que está ilustrando o post, então clique na imagem para visualizá-la em tamanho maior (e se você só está vendo uma mancha de sangue, continue olhando para a figura, sim?).

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Queens of the Stone Age

Então que tem já algum tempo que vira e mexe escuto uma música dessa banda, penso “que bacaninha!” mas nunca ia atrás de conhecer melhor o trabalho dos caras. Até ontem. Para irritação do Fábio (que não acredita em ouvir um artista só durante uma manhã inteira, hehe) fiquei escutando a discografia de Queens of the Stone Age. Ter começado pelo primeiro álbum, Queens of the Stone Age (de 1998) foi bem importante para prender minha atenção, porque me conquistou pelo fator nostalgia.

Apesar de ter sido lançado quase no final da década de 90, ele tem a mesma sonoridade das bandas de hard rock da época. Não acho que chega a ser tão experimental quanto o Primus, por exemplo, mas valeu pela “viagem no tempo”. O álbum seguinte, Rated R (de 2000) parece ter dado uma “amansada”, com algumas músicas que tenho certeza que ouvi nas rádios na época como por exemplo The Lost Art of Keeping a Secret.

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