Osanosnoventa

As pessoas falam tanto dos anos 80 e esquecem dos 90. Acho que as coisas só vão ganhando um gostinho bom de nostalgia quando ficam cada vez mais longe. Anyway:


(anotaçao 2006: link quebrado)

Which 1990’s Subculture Do You Belong To?

Estranho, tinha quase certeza que daria ‘grunge’ para mim. Caramba, vivi essa época com tanta intensidade. Não digo só musicalmente (Mudhoney, Alice in Chains, Soundgarden… ok, ok, Nirvana, etc.), mas em todos os sentidos.

Aquela história de usar camisa de flanela e tudo mais. Acho que isso explica como posso ser tão perua e ao mesmo tempo tão bagaceira. Bem, para quem sente falta dos anos 90, tem um filme que além de ser uma graça, é também ótimo para matar saudades: Vida de Solteiro.

Continue lendo “Osanosnoventa”

Querida Superhist

Explicando meu nick novo: é de uma música do Júpiter Maçã. Eu me desliguei desse negócio de música e não tive mais muitas informações sobre Júpiter, aparentemente o nome foi trocado para ‘Jupiter Apple’, não sei. O fato é que tenho escutado horrores o cd “A Sétima Efervescência”.

Esse é de 1997, e uns tempos depois meu irmão apresentou o som do cara para mim. Aliás, devo muita coisa ao meu irmão em sentido de música, mas vou comentando em outras oportunidades.

Bom, como qualquer som vindo do sul, o que se pode esperar é muita loucura, não? Para quem curte a música dos anos 60, Júpiter é um prato cheio. Tem bastante influências de Syd Barrett, Beatles, Kinks, etc.

Continue lendo “Querida Superhist”

Gostei disso aqui:

***

Momento “What the fuck is that?!!”: Stripperella

Ahn, certo. Eu devo o Homem Aranha ao Stan Lee, mas isso aí já é zoação demais.

***

Eu acho que nunca ninguém teve curiosidade sobre isso, mas como eu não tenho nada para fazer, vou explicar de onde vieram as frases do meu “comentários”.

Roy Orbison.

A maioria das pessoas conhecem ele por ‘Pretty Woman’, que honestamente acho a música mais chatinha do Orbison. Mas, no caso das frases dos comentários, são da música ‘In Dreams’, que tem tudo a ver com uma das minhas paixões de HQ: Sandman.

Continue lendo “Gostei disso aqui:”

“Os relatos sobre minha morte foram… exagerados”

Já estou bem. Dormi horrores, tricotei horrores, li horrores… foi quase como um dia de folga, com a exceção de que não podia abrir muito a boca e fiquei só na sopinha.

Frank, obrigada pela mensagem! Quando eu li já tinha tomado todos os Lisadores possíveis, mesmo assim a sugestão está anotada para o futuro

Continue lendo ““Os relatos sobre minha morte foram… exagerados””

21 Gramas

They say that at the exact time of death we lose 21 grams of bodily weight. But how many lives do we live? how many times do we die? How much can fit into 21 grams?

Ok, bons nomes nunca são garantia de bons filmes. Mas eu não consigo imaginar um filme fraco que tenha Sean Penn e Benicio Del Toro. 21 Gramas é um caso que não me deixa mentir: simplesmente perfeito.

Antes de mais nada: assistir 21 Gramas não é nem de longe a mesma coisa que assistir a algum drama qualquer. É um filme tenso, para início de conversa. Mérito dos atores, principalmente: as cenas com Sean Penn e Naomi Watts são difíceis, mas toda a confusão, todo os sentimentos são passados de uma forma tão convincente que não dá para entender porque o Sean Penn foi indicado para Mystic River, e não para 21 Gramas.

Continue lendo “21 Gramas”

Lobo, lobo!!

Vai ver pensam que sou a menina que grita Lobo, não sei. Bem, eu fui clara e minha consciência está tranqüila a partir de agora.

Confusa. Mas consciente.

***

Hoje revisei o trabalho e fiz as outras coisinhas que faltavam (introdução, conclusão, referências, etc.) durante a tarde. Muito embora o desejo fosse o de simplesmente apagar.

Até meu corpo já está dizendo “Se liga, Anica! Você não está bem!” Desde segunda estou com enjôos horríveis daquele tipo paraomundoqueeuquerodescer.

It’s better to burn out
Than to fade away

Continue lendo “Lobo, lobo!!”

Literatura Grega

Desde que cheguei do trampo estou aqui fazendo o tal do trabalho de Literatura Grega que já deveria estar pronto desde sexta-feira passada.

É relativamente difícil falar sobre Hesíodo e as Musas porque se for para usar os estudos do Torrano como base, acaba tendendo para uma monte de discussão sobre ser e poder.

O tema é bem interessante, mas não é o que eu procuro. E entra em um monte de particularidades que exige um conhecimento da Língua Grega que eu não tenho.

Continue lendo “Literatura Grega”

E na cantina…

Toca “Something” na rádio.– Coitado do George. Foi o Beatle mais fudido. Ah, não! Foi ele que roubou a mulher do…

– Não, foi o Eric Clapton que roubou a mulher dele.

– Poutz, que foda. Pior que “Layla” é uma música muito cool.

***

Que o trampo cansa, eu já disse. Mas estou tão feliz. Sabe, começar com uma turma minha, sentir que eles têm vontade de aprender… É algo realmente especial.

Cada vez mais vejo que nasci para isso. Só continuo achando que não é bem aula de Inglês que vai me deixar feliz… Mas tudo no seu tempo, tudo no seu tempo…

(Uma conversa com o Frank já ajudou a colocar pelo menos essas idéias nos eixos)

***

Do Angeli:

Ouvindo no momento: Belle&Sebastian

Gostar de Belle é engraçado. Pelo menos costumava ser. Era uma coisa meio ‘sociedade secreta’, não se saía falando pelos quatro ventos que você era fã ou coisa assim. Não é que a banda tenha perdido o caráter cult, mas digamos que a legião de ‘fãs silenciosos’ aumentou bastante.Talvez a culpa desse “silêncio” todo seja dos próprios integrantes, que nunca fizeram questão de grandes badalções (até para divulgar fotos são complicados). O septeto vindo de Glasgow (Escócia!) tem músicas carregadas de melancolia, mas uma melancolia deliciosa (se isso é possível).

Continue lendo “Ouvindo no momento: Belle&Sebastian”