O que veio antes, a música ou a dor?

Eu ouvia a música porque estava infeliz? Ou estava infeliz porque ouvia a música? Esses discos todos transformam você numa pessoa melancólica?

As pessoas se preocupam com o fato das crianças brincarem com armas e dos adolescentes assistirem vídeos violentos; temos medo de que assimilem um certo tipo de culto à violência. Ninguém se preocupa com o fato das crianças ouvirem milhares – literalmente milhares – de canções sobre amores perdidos e rejeições e dor e infelicidade e perda.

(do livro Alta Fidelidade, de Nick Hornby, que além de ser uma ótima sugestão de leitura – até mesmo para os que não são muito fãs de livros – ainda corre o sério risco de ser objeto de estudo no meu Mestrado, hehe)

Continue lendo “O que veio antes, a música ou a dor?”

It’s been a hard day’s night…

Ok, não direi “hard day“, porque se eu aindei meio sumida foi porque estava praticando aquele difícil exercício da sociabilização durante o feriado. Show do Echo (lindo!!), casamento de prima, churrascada com amigos (xiboquinha!!!), rpg, aniversário do irmão… Enfim, pouco parei por essas bandas, mas a notícia boa é que tenho bastante novidades, hehe.

Como não sou boba de esgotar meu assunto num post enorme que ninguém lerá (eu ainda tenho minhas dúvidas se todo mundo clica no “ler o restante do artigo” 😛 ), vou dividir a coisa por partes. Eu até queria comentar por ordem cronológica e falar sobre minha primeira vez com o senhor George Bernard Shaw , mas quero primeiro falar…

Continue lendo “It’s been a hard day’s night…”

Por onde andará…?

Alguns anos atrás (acho que agora já bate quase em 10), Zeca Baleiro escreveu uma música que seguia mais ou menos assim:

Por onde andará Stephen Fry
Por onde andará … Stephen
Ninguém sabe do seu paradeiro
Ninguém sabe para onde ele foi
Prá onde ele vai
Stephen may be felling all alone
Stephen never do this again
Come back home
Se correr o bicho pega Stephen

Continue lendo “Por onde andará…?”

Conto de fadas musical

Hoje em dia ele tem emprego fixo, filhas, esposa e uma vida para tocar, mas teve um tempo no qual meu irmão tinha uma banda. Eu, como irmã de um rapaz que tinha uma banda, acabava acompanhando todas as histórias que iam desde a saída de um membro até o rompimento total. Era divertido, parecia coisa de filme.

Com isso acompanhei também a dificuldade da banda (da”s”, na verdade) em conseguir gravar um cd, o que incluiu até uma roubada com um fulano que resolveu se aproveitar da inocência de jovens rapazes de menos de 20 anos. A banda Snorkels, por exemplo, extremamente influenciada por outras grandes bandas do momento como Boi Mamão (de Curitiba) e Repolho (de Chapecó), chegou até a gravar uma demo tape muito bacana – e não é corujice de irmã, não.

Continue lendo “Conto de fadas musical”

And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door

Como todo nerd que se preze, eu gosto de citações (ou, digamos assim “homenagens” – para não cairmos naquele negócio de citações fora do contexto e afins). E disso o mundo da cultura pop está carregado. O jogo Final Fantasy VIII, por exemplo, tem lá um certo Piet tal como o Capitão Piet da trilogia Clássica do Star Wars (hehe, peguei pesado na nerdice, né?). Enfim, a questão é que se por um lado é muito legal “reconhecer” essas citações, por outro é ainda mais bacana conhecer algo através de citações.

Um exemplo? Bom, meu primeiro contato com “O Corvo” do Edgar Allan Poe (o fulano que tenho respirado atualmente), foi em um episódio dos Simpsons, no qual Lisa lia a poesia na casa da árvore e a persona da poesia era o Homer (e Lenore era Marge). Não vou dizer que nunca teria contato com essa poesia não fosse o episódio, mas que serviu de ponte ou, por assim dizer, atalho, isso serviu.

Continue lendo “And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door”

Sonzinho batuta

Como eu já tinha dito anteriormente, sempre gostei de conhecer música nova, quanto menos conhecida do ‘público comum’, melhor. Como eu também já disse anteriormente (ou pelo menos espero ter dito em algum momento da minha vida blogueira hehe), eu tenho um irmão. Esse meu irmão (chamado Rui), também gosta de conhecer músicas novas, tanto que a maioria das músicas novas que eu conheço é por causa dele.

Mas nós estamos vivendo um tipo de experiência sócioqualquercoisa, que implica no fato de que: a) vejo mais minhas sobrinhas e cunhada do que ele, b) fico sabendo mais da vida dele acompanhando o blog do que conversando. Enfim, coisas da vida. O importante é que em última visita, descobri que além de agora ele ter uma adega supimpa em casa, ele conheceu uma banda nova. Tchans!

Continue lendo “Sonzinho batuta”

Passado

Ontem eu estava assistindo uma reportagem sobre “Saw II“, e então vi que o nome do ator principal era… Donnie Wahlberg. Bem que eu tinha achado aquele rosto familiar, mas não podia sonhar que tinha a ver com o bad boy da banda New Kids on the Block. E eu até poderia dizer “ahh, Donnie Wahlberg e seu passado negro!” mas eu tenho também meu passado negro de fã dos New Kids.

“Não julgue para não ser julgado, né?” O problema é que enquanto eu gastei uma fortuna em disco, álbuns de figurinha, fitas de video, desenho animado, revista em quadrinhos, boné rosa fosforecente e afins, ele fez uma fortuna com gente como eu. É, meu passado é mais negro que o dele.

Caixa de Pandora

Sempre gostei de conhecer música nova, fugir das músicas escolhidas pelo Mariozinho Rocha ou que ganham destaque nas rádios mais por jabá do que por serem realmente boas. Antes, minha brincadeira favorita era escrever o nome de uma banda da qual gosto muito no Allmusic, e a partir daí ver o que tinha de banda similar, influenciadores e influenciados. Com isso acabei conhecendo coisas bacanas como Husker Dü e Lourdermilk, que provavemente não ouviria em uma rádio qualquer.

Bem, aí ontem meu irmão chegou com essa aqui em casa: Pandora. Eu não sei como funciona para o pessoal que não tem banda larga, mas aqui no meu computador está funcionando que é uma beleza. =]

Continue lendo “Caixa de Pandora”

I can’t get no…

Aiaiai… e lá estão eles, na praia. Mick se contorcendo feito um doido no palco, a galera louca com o show. Sim estou me torturando, e antecipadamente o que é pior. Esse post é do dia 13/02, mas estou programando para que seja publicado apenas no dia 18 porque, bem, é meu jeito de prestar minha homenagem aos meus queridos vovôs do bom e velho rock n’ roll: The Rolling Stones.

Como não posso estar lá (por falta de dinheiro somada ao amor à vida), resolvi registrar essa minha terceira chance perdida de ver os Stones ao vivo com um top5. E já que estou aqui me torturando, pensando no show, o tema será…

Continue lendo “I can’t get no…”