Tomô?

mamiferosparmala320.jpgLembram dos mamíferos da Parmalat? É né, já tem aí uns dez anos desde que troquei meus códigos de barra pelo Quasímodo (era um urso polar, não tinha sobrado nenhum outro bichinho legal na promoção). Ahhhh, quantas mamães orgulhosas não tiraram aquelas fotos breguérrimas com os filhinhos vestidos de mamíferos, ahn?

Poisé. Agora uma agência publicitária muy esperta teve a grande sacada de chamar aqueles pequerruchos para o novo comercial da Parmalat. Amanhã (quinta-feira) no intervalo do Jornal Nacional, irá ao ar o novo comercial, desta vez com todos os bebês já na faixa dos 13, 15 anos, tentando colocar as fantasias de bichinhos e, obviamente, não servindo nelas (eles cresceram de tanto tomar Parmalat, sacou, sacou?).

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Notícias educativas

Sou fã das sessões de noticias bizarras dos jornais, especialmente o Planeta Bizarro do G1 e o Oddly Enough da Reuters. Por coincidência, os dois sites trouxeram duas notícias bastante educativas esta semana. No estrangeiro, vemos lá a manchete “Mulher ateia fogo ao pênis do ex-marido“, que graçasadeus não veio ilustrada.

Lição do dia? Meninos, não bebam vodka sem roupa no sofá de sua ex-mulher (para falar bem a verdade, eu confesso que mais bizarro do que a mulher ater fogo ao pênis do cara, é o sujeito estar peladão no sofá. Ok, eles compartilham o flat. Mas o ideal do divórcio não seria não ter mais que compartilhar intimidades bisonhas?). Mas é o G1 que dá a lição mais importante:

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(Cansei do) Circo

Estava completamente de fora sobre esse movimento “Cansei”, que reuniu um monte de gente (mais a Ivete Sangalo) lá em São Paulo. Reza a lenda que após o minuto de silêncio, as pessoas começaram a gritar Fora Lula. Hum. Certo. Dias atrás comentei sobre a escrotice da imprensa, agindo como vampiros e aproveitando a tragédia de Congonhas para vender mais. O ponto é: não é só para vender mais, é por politicagem. E sabe, isso fica ainda mais nojento.

Pior ainda é o próprio povo que fez o tal do minuto de silêncio não conseguir ver o que aquele pessoal do palco tem em mente. Não é um vamos melhorar o Brasil. É “vamos melhorar o Brasil para mim”. É, é. Vamos em frente, nesse circo sem pão. Pelo menos não perdemos o senso de humor: Tô cansadinho. Não deixem de ler.

Que meda *_*

Ontem tive um pesadelo envolvendo zumbis e todo aquele blablabla de ter que se esconder em uma casinha furreca e saber que seria pega pelo zumbi mais próximo e tal, nada muito tchananam, embora tivesse uma parte do sonho que contava a origem do Bub, do Dia dos Mortos (eu juro que não tenho assistido filmes de zumbi!).

Enfim, quando vou ler as notícias no outro dia, dou de cara com essa: Brasília vai ser atacada por zumbis. Coincidência, né? Bom, pelo menos valeu de algo. Fiquei bastante curiosa sobre esse tal de “A capital dos mortos”, até porque os trailers pareceram bastante bacanas. Para quem, como eu, curte um filminho com zumbis, não deixem de conferir lá no youtube: trailer 1 e trailer 2 (o primeiro é mais longo mas é melhor).

Meliante rouba para sustentar o vício

Saiu na Reuters: Esquilo chocólatra rouba doces de loja finlandesa. O mais impressionante é ver a descrição do ataque do bichinho. Segundo a dona da loja: “Ele retira o papel cuidadosamente, come o chocolate e sai da loja com o brinquedo“. Diversas coisas passam por minha cabeça desde que li esta notícia. Entre elas:

a) Essa mulher tem noção de quanto custa o Kinder ou ela simplesmente adora esquilos?

b) Crendiospadre, será que ATÉ ESQUILOS sabem montar aqueles brinquedinhos, menos eu?

Pan pan pan!

Todos acompanhando empolgadíssimos a disputa entre Brasil e Cuba pelo segundo lugar no Pan, e eu fico cá pensando: tem gente mais conformada do que nós? Por que ninguém comenta sobre o fato de o Estados Unidos estarem com quase o dobro de medalhas de ouro (de prata também)?

Porque se alguém comenta, lembrarão que lá nos Estados Unidos há um real investimento nos esportes, relacionando o treinamento com educação desde cedo. E bem, ninguém quer de fato investir, né? É mais fácil patrocinar um talento que já está ‘pronto’, do que mudar todo o sistema educacional de forma que o esporte seja mais valorizado (e educação física não seja sinônimo de recreio).

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Desumanização

Na terça-feira, quando cheguei em casa do trabalho, vi na televisão as primeiras notícias sobre o acidente do avião da TAM. Confesso que ali, naquele momento, eu achava que a coisa não seria tão horrível e que haveriam bastante sobreviventes. Infelizmente, passaram algumas horas e ficou claro que não seria assim.

E tão logo ocorre a tragédia, somos bombardeados por histórias das pessoas que estavam lá, e também ficamos sabendo de amigos dos amigos dos amigos que estavam lá. E eu não vou dizer que não choca (ou que não me deixa triste), mas acho que só me dei conta do horror quando acessei o Fórum Valinor e li uma mensagem de um colega nosso, conhecido como “Shazan”.

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Vaias, medalhas e afins.

Eu estava completamente desligada desse negócio de Pan até sexta-feira passada. Para começar, por algum motivo bizarro, eu gosto do momento em que acendem a pira olímpica e acho que isso vale até para olimpíadas da escolinha Elefantinho Sabido. Mas aí já nas aberturas vem um fato que chama minha atenção: as vaias para o Lula.

Deixarei bem claro uma coisa aqui: defendo e acredito na liberdade de expressão de qualquer cidadão. Mas também acredito em educação e semancol. Observei alguns depoimentos e me dei conta que tinha gente que nem sabia por qual motivo vaiava o presidente – se fizessem uma ola para o Lula, estariam no meio. Então não me venham com essa de que todos ali estavam tentando mostrar descontentamento com a situação política atual, porque não estavam: era só folia.

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Eu vou forrar as paredes…

…Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério…1

Sabe, o mundo está louco e não é de hoje. Eu tenho evitado comentar aqui no Hellfire, porque somando os fatos com minha ranzinzice crônica, a pessoa que lesse meu post depois acabaria optando por tomar formicida com guaraná.

Desde os mais recentes escândalos políticos até os moleques batendo em doméstica “porque acharam que era uma prostituta“, o fato é que parece que nossos valores estão ultrapassando a barreira da distorção. Agora, bacana mesmo é a distorção que uma mente poluída como a minha consegue fazer de uma notícia como essa:


  1. Cazuza – Um Trem Para as Estrelas