Ídolos (há, há)

Sabe, eu até estava para jogar a culpa na falta de tempo, mas hoje que tenho uma tarde inteira livre percebo que estou sem muita vontade de escrever também. A banca-american-idol de ontem me derrubou, saí de lá pensando “Wtf, vai ver não sirvo para isso”. Mas amanhã é um outro dia e eu juro que jamais passarei fome em toda a minha vida. E bem, eu fui citada.

Mas mudando de saco para mala, hoje estava fuçando aqui e acolá e parei no tal do Bloglog da Globo.com. Alguém já viu isso? Fantástico. Lá você pode acessar blogs de pessoas batutas como Carolina Dieckmann, Thais Lopes (heim?), Solange Frazão e Alinne Moraes. Tudo gente como a gente saca? É legal ver que o blog deles também têm problemas de configuração e uou, eles também têm minhocas na cabeça. Tá loco. Pior que tem gente que lê assiduamente.

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Ser o verão no apogeu da primavera

Acordo cedo e vou dar uma olhada nas notícias do dia e já dou de cara com a divulgação de duas pesquisas com resultados no mínimo interessantes: na primeira, “Mulher rebola para enganar os homens, diz estudo“. Na outra, “Mulheres com curvas têm filhos mais inteligentes, diz estudo“. Ok, vamos por partes.

1) Eu consigo pensar nos nerdzinhos dizendo “Quando crescer quero ser cientista, para ter desculpa para ficar olhando para bunda de mulher sem levar um tapa na cara“.

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Já que o Halloween está chegando…

Esse negócio de lista de filmes ou cenas mais assustadoras do cinema é algo bastante comum. O bacana é que hoje em dia, com o youtube à disposição da colega dona de casa, a brincadeira ficou ainda mais divertida. Dúvida? Dá uma conferida na lista das 13 cenas mais assustadoras segundo o London Times. Em tempo: cenas assustadoras não equivale a melhores filmes de horror, especialmente no caso desta lista.

A minha lista favorita (100 cenas mais assustadoras segundo o retrocrush) também ficou mais turbinada, digamos assim, com a adição das cenas em questão. Aliás, a lista foi atualizada (agora Cidade dos Sonhos está em primeiro). No caso dessa lista, cena assustadora QUASE equivale à filme de horror.

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Meia palavra nem sempre basta

Então, na Veja dessa semana que está no fim (blé, é a do Tropa “Filme que aparentemente só eu ainda não vi” de Elite na capa) tem lá uma nota (até porque um texto de dois parágrafos não pode ser considerado um artigo, acho) sobre a vencedora do Nobel de Literatura, a Doris Lessing.

Doris Quem? Poisé, eu também fiz a mesma pergunta quando vi o nome. Bom, aí o Tiago me lembrou que ela está lá na lista do Harold Bloom em O Cânone Ocidental, né? Então, você não acharia meio incoerente se lesse na “nota” a seguinte frase:

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It’s always sunny in Philadelphia

Então, continuando a saga televisiva (quem vê pensa que estou com tempo e falta do que fazer vazando pelos ladrões…), conferimos o primeiro episódio do primeiro ano de “It’s always sunny in Philadelphia“, comédia que está sendo bastante comentada por aí e que no segundo ano tem o Dany DeVito no elenco.

O que dizer? Aparentemente é como se a rapaziada do South Park virasse dona de bar. Humor negro e sem noção e situações ultrapassando longe as bordas do politicamente correto. E ei, isso é muito legal! 😀

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Patetas

Um dos argumentos mais utilizados por aqueles que defendem a venda de armas é o de que “carros matam muito mais, também são armas e estão por aí“. Eu sempre questionei esse argumento, mas de um tempo para cá – embora ainda seja completamente contra a idéia de um civil ter uma arma em casa – até que já não acho o tal argumento tão incoerente.

Só agora em outubro já foram dois acidentes no mínimo revoltantes. No primeiro, um irresponsável de 49 anos de idade, com o carro cheio de bebidas alcóolicas, cocaína e maconha, ao disputar um racha em Brasília acabou colidindo com um carro, e matando 3 passageiras. Continue lendo “Patetas”

Procura-se Shut Your Eyes

Então que a Fiat lançou uma campanha para o carro Punto (nome feio, heim?). Qualquer coisa sobre “viver cada dia“. Poderiam chamar de seize the day, carpe diem, whatever. Mas Punto é feio. Ok, voltando à campanha. A primeira não era muito legal (na realidade, confesso que não entendi muito bem ainda).

Aí, uns dias atrás, começaram a passar uma propaganda de um carinha que encontra uma heroína de HQ e sai para passear e tchananam. Descontando o fato de que é praticamente uma homenagem aos nerds, achei muito bem sacada a idéia, inclusive a conclusão. Mas do que eu gostei mesmo, foi a música tocando no fundo.

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Um pouco atrasada

… mas não poderia deixar de registrar isso. O Senado é a Vergonha Nacional. Um dos maiores sintomas disso é que ainda têm uns tão desavergonhados que ao serem perguntados se votaram contra ou a favor da cassação, mentiram para o público. O importante é guardar bem o nome dos que votaram contra e NÃO VOTAR neles na próxima eleição1. Porque se esse senado é uma vergonha, uma parcela da culpa é nossa. Tem gente ali que já aprontou em outros carnavais, e por um desses milagres democráticos continua lá.

Em tempo, parabéns aos que iniciaram a campanha. E se você está meio perdido, clica na imagem acima ou procure por Vergonha Nacional no Google. Mais explicações você poderá encontrar aqui, aqui e aqui.


  1. Aí vocês dirão: mas pelo menos eles foram “honestos” e disseram como votaram. E aí eu digo: vocês também acreditam na filosofia do rouba mas faz? 

Thank you for smoking

Ser criança nos anos 80 e adolescente nos 90 significa, de certa forma, ter se livrado do lodaçal do politicamente correto. Um bom exemplo disso são as propagandas de bebidas e cigarros, que bombardeavam as mídias em qualquer horário, sem restrições.  Ok, eu entendo o motivo das restrições atuais, de qualquer forma, pela falta das restrições, eu tive acesso a alguns comerciais batutas anos atrás.

Tinha Hollywood ao som de Pain Lies on the Riverside (por que seu apelido é Lagartixa?), por exemplo. Hollywood se deu mal logo na primeira parte dos 90 porque associava o cigarro com gente praticando esportes, nessa armadilha a patota não caía, não. Já lá para o final dos 90, o Luck Strike tentou embarcar na onda da internet com um comercial ao som de Fun For Me do Moloko (o video começa com uma propaganda do visa, mas espere que logo começa. Nham!) Mas aí, né, tinham os comerciais do Free.

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