Paulo Leminski

“ Faço uma proposta, frase feito por via de uma dúvida: alguém pensou aqui e não fui eu. O mundo não quer que eu me distraia. Distraído, estou salvo. Essa necessidade não é só física, é a necessidade da verdade, a carência de informações, a pobreza de dados. Não é agradável ser olhado por nós, saí da geografia por meio da história.”

Paulo Leminski

Bairrismo? Provalvemente não. Mesmo que Paulo Leminski não fosse curitibano tenho certeza que admiraria seu trabalho com a mesma paixão.É inovador até mesmo para os dias de hoje, e em alguns casos tão bem… “confeccionado”, que não tem como não reconhecer o mínimo de valor literário. Continue lendo “Paulo Leminski”

Pirandinho

(Nota:acrescentar na lista do “não vou” o item ‘Me importar com o que os outros pensam de mim’)

Eu só queria saber porque cargas d’água isso acaba fazendo tanta diferença para mim ao ponto de me deixar puta da vida.

Só sei que estou um pouco cansada de ‘se’. Preciso colocar os pés do chão e deixar o Sonhar por uns tempos. Qualquer lugar que seja sim e não. Qualquer lugar em que não tenha esse monte de dúvida por nada. Continue lendo “Pirandinho”

Assistindo Sex and the City

Ontem de madrugada eu estava assistindo Sex and the City, e no episódio a Samantha Jones começa a desconfiar que o Richard está traindo ela com a camareira do hotel, e sobe onze andares pela escada para dar o flagrante.

Arfando, ela chega no quarto e vê ele sozinho. Fica completamente puta da vida pela energia gasta à toa e conclui que, por Richard tê-la traído antes, ela sempre iria desconfiar dele, mas que ela já estava muito velha para subir onze andares pelas escadas (na verdade, cansada demais para a paranóia). Aí, decide terminar e segue o diálogo:

Richard – Mas eu te amo.
Samantha – Eu também te amo. Mas eu me amo mais. Continue lendo “Assistindo Sex and the City”

Eu sei que vou te amar

Só Deus sabe o que estou fazendo acordada a essa hora, se eu já fechei msn, fórum e tudo mais há mais de uma hora… Fiquei mexendo em uns textos aqui e lembrei do filme do Jabor, o Eu Sei que Vou te Amar. Tem trechos tão fodas, mas tão fodas que… poxa. Deu vontade de ver de novo.

Eu sei que você sabe que eu sei de tudo que você era e que teu único tesouro é o que eu não sei mais…

Disso eu sei hoje… mas aconteceu alguma coisa na nossa vida que as almas se misturaram… a gente não pode ficar junto porque morre… morre a vida morre tudo… só fica a gente… eu me separei de você porque te amava demais… Continue lendo “Eu sei que vou te amar”

Eu sei que vou te amar

Só Deus sabe o que estou fazendo acordada a essa hora, se eu já fechei msn, fórum e tudo mais há mais de uma hora… Fiquei mexendo em uns textos aqui e lembrei do filme do Jabor, o Eu Sei que Vou te Amar. Tem trechos tão fodas, mas tão fodas que… poxa. Deu vontade de ver de novo.

Eu sei que você sabe que eu sei de tudo que você era e que teu único tesouro é o que eu não sei mais…

Disso eu sei hoje… mas aconteceu alguma coisa na nossa vida que as almas se misturaram… a gente não pode ficar junto porque morre… morre a vida morre tudo… só fica a gente… eu me separei de você porque te amava demais… Continue lendo “Eu sei que vou te amar”

Primeiro Fausto e etc.

Pois então… estava na rua no momento em que desabou um dos maiores torós esse ano aqui em Curitiba (detalhe: vestida de branco ¬¬’), adoro minhas turmas de terça (ainda mais quando chegam quatro alunos novos dizendo que “Não gostaram da aula da Ana Carolina e queriam ficar na minha turma”) e eu cheguei a conclusão que me desaponto muito com as pessoas porque espero delas coisas que elas não são (ou coisa do gênero). Continue lendo “Primeiro Fausto e etc.”

Orpheu

Hoje eu estava pensando na história de Orpheu. É, o da mitologia mesmo. Mais precisamente, no final da história. Bom, eu vou dar uma resumida de leve para que seja possível entender o que estou pensando sobre Orpheu.

A Eurídice, amor da vida dele, morre no dia do casamento. Ele, apaixonado, vai até o inferno (submundo) atrás dela. Chegando lá, ele consegue convencer Hades e Perséphone a deixá-la voltar ao mundo dos vivos, mas tinha uma condição: ele deveria retornar no escuro, sem olhar para trás. Eurídice o seguiria, mas se ele olhasse para trás, ela ficaria presa no submundo para sempre. Orpheu aceita a condição e segue seu caminho para o mundo dos vivos, mas sabe-se lá se pela escuridão ou pela ansiedade, começa a querer olhar para trás para se certificar que Eurídice o segue. Quando está quase chegando… não resiste, e perde sua amada para sempre, e logo a seguir é destroçado pelas Bacantes. Continue lendo “Orpheu”