Ontem no fim da noite o Fábio apresentou essa pérola do “desembargador Alfredo de Castro Silveira”, edição de 1966. A sensação que dá é que pertence a outro século, especialmente pelas “opiniões” largadas pelo autor nos verbetes. Além disso, é claro, a forma soberba como ele escreve o texto (e nem estou falando dos acentos onde já não utilizamos mais).
Selecionei alguns em especial para que vocês possam compreender porque esse livro é uma jóia da literatura nacional. Para que vocês tenham a mesma sensação que tive ao ler, deixei a formatação do texto exatamente como no livro. E não esqueçam: antes de ler, vale lembrar que esse livro não é cômico, ele é sério. Muito sério.
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Categoria: Literatura
Brokeback Mountain
Os dois atores estão ótimos, especialmente o Heath Ledger (bem, eu estava acostumada a vê-lo em filmes teens que não exigiam muito da atuação dele). E sabe, é foda você contar uma história de tal forma que o mais importante não seja que os dois cowboys machões são na verdade gays, mas contar a forma como um gostava do outro.
O Estranho Misterioso
O charme do livro é como o Twain usa essa história em teoria singela para discutir assuntos como predestinação, outras vidas, divindades, senso moral e afins. Cada fala do garoto Satã é de ficar de queixo caído, tanto que eu lembro que em um dos momentos finais do livro meu coração simplesmente disparou.
Descompasso Literário
Sabia que, infelizmente, ela já tinha passado da fase de ler A Vida Acidentada de um Vampirinho, bem como A Fada que Tinha Idéias e Flicts. Mas eu apostava em senhores como Pedro Bandeira, ou ainda em algum título de Marcos Rey na Coleção Vaga-lume. E qual a triste conclusão que eu chego? Que mesmo que ela tenha acabado de completar 12 anos, esses livros não servem mais para ela.
De repente, acidente
O fato é que o tempo passa, o tempo voa e bem, eu deixei isso meio de lado. Não gosto de ler tarot nem para mim, que dirá para outras pessoas (eu sinto meio que como enganando). Então, há uns quatro anos, eu abro apenas três exceções para a regra de não mais ler tarot: a mãe da Jô, a Jô e a Sol.
Historinha
E sabe, ele se deu muito bem nessa área, escrevendo crônicas memoráveis n’O Globo, sem contar alguns ótimos comentários que tecia no Jornal Nacional. Mas aí o Arnaldo ficou doente, criou compulsão por polêmica e então começou a falar e escrever coisas que bem, se não eram artificiais, eram tolinhas mesmo.
Pequeno Dicionário Amoroso
Enfim, em um desses momentos de coração partido, estava eu acordada de madrugada, pensando em como era uma pessoa triste e miserável que provavelmente morreria sozinha, quando começa a passar na tv O Pequeno Dicionário Amoroso.
And there is Death.
E então o Puck morreu no ano passado.
E sim, eu sei que ele não é uma pessoa, mas esteve comigo durante nove anos. Além disso, eu gostava muito dele (aquela história de Teresa e Karenin que só quem leu A Insustentável Leveza do Ser pode entender) e acompanhei todo o processo, desde que começou a ficar desanimado até quando não conseguia mais comer. E sério, foi doído paca.
Promessas, Flores Partidas e afins
Esse ano quero conhecer Cortázar e Faulkner. Quero tirar carteira de motorista, criar um gatinho novo e pintar o cabelo com alguma cor diferente. Quero andar de bicicleta outra vez. Tirar um dia de chuva para ler Allan Poe embaixo do cobertor ouvindo Smiths como costumava fazer. Voltar a colecionar Dylan Dog. Aprender a fazer arroz branco soltinho. Me formar e encarar mestrado. Você sabe, o básico. Felicidade. Continue lendo “Promessas, Flores Partidas e afins”