Acabou que por conta disso resolvi escolher o Wilde como tema de seminário, e lá vou eu colher livros sobre o fulano e as obras do fulano para me preparar para a apresentação. Aí a Jo emprestou o livro que ela ganhou do Lê, chamado Sempre seu, Oscar: Uma biografia Epistolar e uou, esse negócio de cartas virou meu tipo favorito de biografia agora.
Categoria: Literatura
Eu não sou gato de Ipanema…
A questão é o mercado editorial no Brasil, e de quanta coisa boa perdemos por causa desse círculo vicioso do “ler clássico ou ler aqueles livros altamente divulgados”. Chega livro do Umberto Eco todo mundo fica louco para ler. Lya Luft e aquela campanha gigantesca envolvendo até cartazes na rua, fica quase impossível fugir. Até um Dan Brown para poder falar mal depois, a gente acaba lendo.
Literatura para o período da Copa
Acabei me animando tanto que na peregrinação pelas bibliotecas da cidade em busca de algo que servisse para minhas monografias, acabei encontrando o livro Febre de Bola do Nick Hornby (sim, o autor de Alta Fidelidade). E obviamente, acabei levando esse (junto com O Som e a Fúria e Teoria da Literatura do Eagleton). Por desencargo de consciência comecei lendo os dois últimos citados, mas no final das contas larguei mão e comecei o Febre de Bola.
Senhoras e senhores: George Bernard Shaw
O que dizer? Aparentemente, ele tinha a língua muito mais ferina quando tratava-se de Shaw falando do que do Shaw escrevendo. Pigmaleão tem muitas sacadas brilhantes, mas não é o tipo de peça que vaza ácido para todos os lados como podemos falar das peças do Oscar Wilde, por exemplo. Mas isso não quer dizer que ele não apresenta uma bem elaborada crítica social, que fica bem clara no caso de Pigmaleão.
Curitibanidades, palestras e fetiches
Então, ontem fui assistir uma palestra da Barbara Heliodora sobre Otelo. Nessa palestra, o Diogo Vilela ilustrou os comentários da Barbara com uma leitura dramática (muito boa!) da peça. Lógico que valeu a pena, deu até vontade de reler Otelo. O que estraga são os curitibanos com suas curitibanidades…
1. Duas senhoras extremamente bem vestidas e fedendo perfume passam a segunda parte da palestra inteira tagarelando. É aquele tipo de gente que queria ser vista na palestra, e não assisti-la.
2. Um monte de gente de outros cursos não relacionados (leia-se “Exatas”) perdidos lá na platéia, obviamente tagarelando durante toda a palestra. O interesse deles era Otelo? Não, era o ator da Globo. Queria entender porque curitibano fica louco quando ator da Globo dá as caras por aqui.
Por onde andará…?
Por onde andará Stephen Fry
Por onde andará … Stephen
Ninguém sabe do seu paradeiro
Ninguém sabe para onde ele foi
Prá onde ele vai
Stephen may be felling all alone
Stephen never do this again
Come back home
Se correr o bicho pega Stephen
Novo projeto
Hoje sonhei que o Poe dava uma palestra apontando porque Charles Dickens é uma droga. Deixando de lado os fatos de que a) Sim, estou bitolada e b) É irrelevante se você discorda do Poe dos meus sonhos ou não; acabou que tive inspiração para um novo projeto, chamado…
O PIOR LIVRO DE TODOS OS TEMPOS!!!
Sim, sim!! Tudo aquilo que a crítica aponta como sendo uma característica desfavorável constará nesse livro. Sei que seria mais fácil colocar um tico de Sidney Sheldon aqui, Os Sete acolá, Dan Brown aos bocados com recheio de Marion Zimmer Bradley, mas quero algo ruim e… NOVO. Aguardem cenas do próximo capítulo 😉
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door
Um exemplo? Bom, meu primeiro contato com “O Corvo” do Edgar Allan Poe (o fulano que tenho respirado atualmente), foi em um episódio dos Simpsons, no qual Lisa lia a poesia na casa da árvore e a persona da poesia era o Homer (e Lenore era Marge). Não vou dizer que nunca teria contato com essa poesia não fosse o episódio, mas que serviu de ponte ou, por assim dizer, atalho, isso serviu.
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To go or not go
Como eu não acho que a coisa vale só para quem estuda Shakespeare, mas para todos que gostam de acumular um tico a mais de cultura, vou divulgar aqui a programação (na verdade, também quero fazer fusquinha hihihihi). Só uma coisa: se alguém quiser ir nas palestras da Unicenp, falem comigo que é provável que eu consiga um canto no busão do povo da UFPR. Vamos à programação então:
Teste de conhecimentos literários
O autor brasileiro que escreveu o trecho a seguir chama-se:
Essa mulher tinha uns olhos singulares e raros, exprimiam a um tempo um quê de perturbador, de tempestuoso, de voraz; e a um tempo eram mansos, cheios de volúpia terna, moribundos. Para defini-la pelos olhos alguém me disse: oblíqua e dissimulada. Creio porém que seria melhor dizer olhos de ondas, das pérfidas ondas, em uma palavra: olhos de ressaca