Sim, ela se suicidou, e a idéia do suicídio aparece em alguns poemas – o que colabora na interpretação de alguns trabalhos. Mas reduzir o que ela escreveu a isso, ou ao fim do casamento com Ted Hughes, é bobagem.
Categoria: Literatura
Admirável mundo novo
Isso para não falar do prazer de encontrar livros que estão fora de catálogo – aquelas obras legais que sabe-se lá porque eles não publicam mais (talvez porque só você ache legal, mas aí já é outra história).
Citação nérdica básica:
There is still hope.
:mrpurple:
Pois lembram quando comentei por essas bandas que a média de leitura do brasileiro era de dois livros por ano? Pois bem. O Metz lá do Fórum Valinor criou um tópico no qual as pessoas diziam quais livros (ou seja, quantos) tinha lido no ano de 2006. Hoje ele fechou as contas e deu lá:
O usuário do Fórum Valinor lê 14,4 livros por ano – sete vezes a média geral do brasileiro não-nérdico e duas vezes o que se lê na França. Isso que eu nem atualizei a minha lista lá :dente:
Trocando em miúdos: enquanto existir nerd nesse mundo, eu sei que não morrerei de fome. Ueba!
(Obs: Se você quer dar uma lida no tópico do qual falei, é só clicar aqui.)
Foie Gras (disfarce para “Mono da Ana”)
Mas como não sou ganso e nem acredito que alguém da minha família esteja planejando a venda de uma parte tão importante do meu corpitcho (snif, snif), vamos às novidades. Luci ligou no dia 23 avisando que a coordenação fecharia para o ano-novo, então eu teria que enviar a versão final da monografia antes do prazo (que seria 6/1).
A tal da arte moderna
Mas eis que, como sempre, eu queimo a língua. Chegou na terça-feira a nossa caixa feliz do Submarino, com Febre de Bola, Maldito, Praticamente Inofensiva e… a edição comemorativa de Grande Sertão: Veredas. Como eu já tinha dito anteriormente, o livro é um verdadeiro mimo e vem com o catálogo da instalação Grande Sertão: Veredas, que foi criada para o Museu da Língua Portuguesa.
Para os gateiros (número 27672156362):
O gato não oferece serviços. Ele se oferece. Claro que ele quer carinho e abrigo. O amor não é de graça. Como toda criatura pura, os gatos são pragmáticos.
Sério, é muito gostoso de ler. Pelo menos para os que também têm que lidar com o fato de que o gato tem uma marca e um sabor de preferência de ração, manias doidas como observar pingos caindo do chuveiro e comer plástico. =P
(Na foto, a Miuzinha, que esteve dodói mas já está sarando)
Ouça um bom conselho…
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança.
Ok, empolgação, deixa o Chico para lá, até porque não é um conselho só, mas sim três. Vou do mais recente ao menos recente:pouco tempo atrás, tinha feito alguns comentários sobre os livros de bolso da L&PM (no caso, mais precisamente A Metamorfose). Agora mais uma boa notícia para quem não tem preconceito com relação ao formato. Tchananam, L&PM de Bolso Plus!
Os livros são mais baratos do que a série habitual – o preço fixo é de seis reais, mas dá para encontrar por R$4,80 também. Uma ninharia, se pensar que uma Veja já passou da casa dos sete reais, e uma Superinteressante da casa dos nove (revista tá caro, heim?! O_o).
Verborrágica (ou: Oi, estava com saudades)
A fórmula do Dumas pai é manjada e foi repetida várias vezes depois (a aventura misturada com elementos históricos e o romance) mas tem algo que é mérito dele e só dele: o desenvolvimento das personagens. Está para surgir um grupo mais carismático do que Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan.
***
O Monstro de Olhos Verdes
Primeiro vem o locão e seqüestra um ônibus por causa da ex, aí vem outro doido que dá seis tiros na cabeça da mulher que, milagre dos milagres, sobrevive. Aí então vem essa: por ciúme, homem atropela (e mata) mulher na frente dos filhos.
Vem cá ficar comigo
eu olhei pra ela, ela olhou pra mim
ofereci pra ela um pedaço de pudim
o curioso foi que ela… ela disse sim! :mrpurple:
Não, esse não é um post sobre a banda Inimigos do Rei, ou de como nos anos 90 o Paulinho Moska ficou sério e nem parece que ele fazia parte dessa banda dos anos 80 que tocava sucessos como Adelaide.
Nããão, é um post sobre – uou – A Metamorfose, do Kafka (sacou o trocadilho, ahn ahn?). Eu já tinha comentado no Hellfire antigo qualquer coisa sobre a tradução para ‘barata’ (e eu até linkaria para vocês, mas ele está todo zoneado) mas agora eu quero comentar sobre essa ediçãozinha bacana da LP&M.