Faço trabalhos de literatura de graça! (2)

Neste link você poderá acompanhar um tutorial sobre como receber seus trabalhos de literatura.

E para você que não quer trabalhos de literatura de graça mas curte literatura (e domina a língua inglesa, e gosta de fóruns e… e já ficou afunilado demais isso, heim?), não deixem de visitar esse fórum aqui: The Literature Network Forums. Com tanto coisa bacana que você pode passar hooooooooras lendo.

Em tempo: não sacou a piada? Clica aqui.

Deus, um delírio

deusumdelirio.jpgQuem costuma ler o Hellfire há algum tempo sabe meu posicionamento sobre religião. Sou uma fanática pela defesa da liberdade de credo, independente de eu mesma não ter um. Então, quando comecei a ler “Deus, um delírio” do Richard Dawkins, achei que odiaria o livro do começo ao fim (especialmente por causa dos comentários que tinha lido sobre a obra), mas surpresa, é um livro muito bom.

Quando um livro desses cai em minhas mãos, começo a achar que estamos vivendo uma nova “idade das trevas” (há quem diga que essa seria a primeira). Alguns conflitos soam ainda mais sem sentido e, o que é pior, tantos avanços são adiados por causa do que acreditam alguns (ainda fossem todos…).

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Arnaldo Jabor partiu meu coração

euseijabor.jpgEm uma manhã de segunda-feira, durante uma aula de Técnicas de Reportagem e Entrevista. Lembro como se fosse ontem: passei na biblioteca da PUC e por acaso peguei “Eu sei que vou te amar”, aquela edição com a Fernanda Torres e o Thales Pan Chacon na capa. Eu estava em uma fase preciso-ler-muito-para-esquecer (e aí você pergunta “Esquecer o quê?” e eu digo “Dos amores não resolvidos, ué”).

E aí ele partiu meu coração, porque ao invés de esquecer, eu lembrei. E foi de alguma forma tão marcante, que não só eu lembro até hoje do exato momento em que ele partiu meu coração, como ainda lembro do que senti na hora (e de quantas vezes fiquei relendo trechos dos livros para quem quer que eu encontrasse na frente).

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Porque livros serão sempre melhores que filmes

text-edit-128×128.pngOntem a Débora perguntou onde poderia alugar o filme Lavoura Arcaica, e acabei comentando sobre o livro do Raduan Nassar (que em algum momento do curso de Letras eu deveria ter lido e não li, não que eu me orgulhe disso). Aí ficou a velha indagação no ar: se você não conhece nem o filme, nem o livro, qual deve conferir antes?

Quase todo mundo que conheço (salvo aqueles que sofrem de preguicite aguda) acabam respondendo “O livro, é claro!”. E eu poderia explicar a razão disso citando a Iser, Sartre, Jauss, Candido, Eco e todo mundo que já discutiu em algum momento como funciona a relação obra-leitor, mas prefiro ilustrar com um exemplo que veio em mente ontem.

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Trailer novo de I am Legend

Não dá para dizer que é “fresquinho” porque utiliza um monte de imagens do outro trailer lançado, mas enfim, aí está.

Assistindo você não pode dizer “Que grande porcaria”, embora eu pessoalmente esteja bastante incomodada com a constância com a qual o cachorro aparece. Até porque a minha parte favorita [SPOILER: Selecione o texto para ler]era justamente o momento em que o cachorro aparece, e toda a solidão que ele sentia fica trilhões de vezes evidenciada por causa do apego imediato ao bicho. [FIM DO SPOILER]. Mas enfim, vamos ver, vamos ver. De repente não sai algo tããão ruim assim.

Não sabe do que estou falando? Então leia um post antigo meu sobre Eu sou a Lenda.

Meia palavra nem sempre basta

Então, na Veja dessa semana que está no fim (blé, é a do Tropa “Filme que aparentemente só eu ainda não vi” de Elite na capa) tem lá uma nota (até porque um texto de dois parágrafos não pode ser considerado um artigo, acho) sobre a vencedora do Nobel de Literatura, a Doris Lessing.

Doris Quem? Poisé, eu também fiz a mesma pergunta quando vi o nome. Bom, aí o Tiago me lembrou que ela está lá na lista do Harold Bloom em O Cânone Ocidental, né? Então, você não acharia meio incoerente se lesse na “nota” a seguinte frase:

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Rapidim

bonde_do_role2.jpgComo diria o saudoso Pedro Bernardi, puxalavida! Eis que abro a Bravo deste mês e dou de cara com o quêêêê? Uma reportagem sobre o Bonde do Rolê e todo o sucesso que eles estão fazendo lá fora. Uau. Não conhece? Bom, pelo menos aqui no Hellfire eu já falei deles. Meu lado ufanista acha o máximo, mesmo.

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Aí tem o lado bairrista (eu sou uma coleção de óóóótimos lados, ahn?). Nesta mesma Bravo tem o Dalton Trevisan sendo indicado para o Prêmio Bravo Prime de Cultura, com “Macho não ganha flor” (clica no link, só 18 royals na FNAC!). Nem li ainda, mas ele já tem minha torcida (Vai lá, Daltão, manda ver! hu hu hu!cheerleader4.gif)

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Série Vaga-lume

escaravelho.jpgEu não conheço pessoa que goste de ler e não lembre com certa nostalgia da Série Vaga-lume, da Editora Ática. Os títulos da coleção funcionavam como “porta de entrada” para o hábito da leitura, e talvez eram umas das exceções agradáveis nas listas de livros que éramos obrigados a ler na escola.

O Mistério do Cinco Estrelas, Xisto no Espaço, Éramos Seis, Escaravelho do Diabo… tantos livros que tivemos o prazer de ler, ao ponto de deixarmos guardados no baú das boas lembranças junto com brinquedos e desenhos animados favoritos. Poisé, a coleção está fazendo 35 anos agora.

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Os Filhos de Anansi

anansi_uk.jpgA Anica de 2002 tinha um problema particularmente sério: ela endeusava seus autores preferidos, não se permitindo admitir que algumas obras desses são simplesmente uma bosta. Neil Gaiman se aplica ao caso. Eu não conseguia conceber a idéia de que o mesmo sujeito que escreveu Sandman poderia falhar nas letras.

E aí Deuses Americanos entrou no baú dos livros lidos como um uma colherada de xarope: tive que engolir. Sempre apontava um erro aqui ou acolá (inclusive o tom praticamente idêntico ao do Stephen King), mas dava de ombros e pensava “É Gaiman.”

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Faço trabalhos de literatura de graça!

chardin_mae_e_filha_lendo.jpg…NOT!

Tenho ficado alarmada com a cara de pau de algumas pessoas na internet. “Pessoas” é modo de dizer, já que tratam-se de adolescentes com hormônios à mil e vontade nenhuma de fazer a lição de casa. :mrpurple:

Hoje cedo fui dar uma olhada nos scraps do meu orkut e tinha lá: (sic)”Por favor,achei sua opiniao muito interessante sobre um conto de Machado de Assis falando sobre a MISSA DO GALO.Vc poderia me fazer uma parafrase sobre esse conto?“. Criaturinhas ardilosas! Nos bajulam para que façamos a lição de casa deles!!

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