O que eu acho engraçado é que quando comecei a ler me dei conta que na realidade nunca fui fã do Leminski, mas da obra dele. E isso é raro, visto que sempre que me apaixono por algum trabalho quero logo fuçar a vida do autor (vide Wilde, Voltaire e Poe, por exemplo). Sabia pouco dele, pelo menos comparado com o que há para se saber.
Categoria: Literatura
Kirk O’Bane
Um dos casos que melhor ilustram isso é o do sujeito que dá nome ao post. “Kirk O’Bane, Anica? Você pirou? Quem é ele?“. Digamos que trata-se de uma piada internet para quem já leu Um Grande Garoto, do Nick Hornby. Para quem não leu: estou falando do Kurt Cobain.
1984
Então, para quem não lembra, Winston (o protagonista) trabalhava no Departamento de Arquivos do Ministério da Verdade. E talvez até mesmo por trabalhar nesse departamento, ele ainda tinha uma visão diferente sobre o mundo no qual vivia. Ele sabia que o tempo estava distorcido, tanto que no começo do livro há uma passagem na qual ele escreve no diário e se questiona se de fato está no ano de 1984. Mas o pior, o que realmente aterroriza, é o que eles fazem com as pessoas que são contra o regime político:
O Caçador de Pipas (Khaled Hosseini)
Mas o grande fato é que O Caçador de Pipas foi uma decepção para mim. Até porque nas últimas vezes que arrisquei ler algo da lista dos mais vendidos, eu acabei me surpreendendo positivamente (vide Budapeste, A Estrada da Noite, A Menina que Roubava Livros e Deus, um Delírio). Mas no caso de o Caçador já na metade do livro tinha concluído que tratava-se de uma obra superestimada.
Plano 9 do Espaço Sideral
É seguindo essa trilha que chegamos ao Plano 9 do Espaço Sideral. A fama do filme? Simplesmente a de ser a pior produção de todos os tempos. A história acabou se espalhando com maior facilidade após o lançamento de Ed Wood, cinebiografia sobre o diretor de Plano 9, lançada em 1994 (e apresentando um Johnny Depp ainda começando a brilhar no papel principal).
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por exemplo, na alfândega: “não tenho nada a declarar, a não ser o meu gênio” ↩
Ensaio sobre a cegueira
Antes de falar do livro, vamos ao resultado: agora eu quero ler tudo o que ele já possa ter escrito, até poesia em bolacha de boteco se for o caso. O Ano da Morte… é legal, muito bom mesmo, mas o que ele faz em Ensaio sobre a cegueira é único, é apaixonante.
Deuses Americanos de graça!
Ganhou Deuses Americanos (embora eu ainda ache que Lugar Nenhum seria uma obra mais apropriada para “apresentações”, mas enfim, democracia é uma droga). E aí vem a surpresa: ele disponibilizou o Deuses Americanos na web, de graça! Ficará no site da HaperCollins durante todo o mês de março, e ele já pediu para que todos anunciem alegando que se o negócio funcionar:
Sentiram saudades? =D
Talvez seja o primeiro Oscar que eu não digo “Injustiça!!!” para alguma escolha (talvez até porque não cheguei a ver todos os filmes). Mas confesso que fiquei bastante contente com Onde os fracos não têm vez ganhando melhor filme e melhor direção. Eu não sei se estará na minha lista de favoritos, mas certamente está entre os melhores que vi este ano (tudo bem que o ano ainda está em fevereiro, mas bem, todos nós sabemos que os melhores filmes sempre saem nesta época, justamente por causa do Oscar. Então….). Continue lendo “Sentiram saudades? =D”
E no mundinho da Literatura…
Aí que quando comecei nem achei grandes coisas. O pior, estou na metade do livro e até agora ele não é grandes coisas. MAS EU NÃO CONSIGO PARAR DE LER. Qual é a desse cara, heim? Pacto com o demo, linguagem subliminar ou o quê? E sabe o que é mais engraçado? Enquanto você lê, não dá para deixar de pensar: ok, alguém fará um filme disso. Dito e feito.
Agora que o ano começou…
Elizabeth: A era de ouro é um filme razoável. Algumas imagens bonitas, figurino bacana e a Cate está mandando bem. Problemas? Primeiro: não consigo mais olhar para o Clive Owen sem imaginá-lo enfiando uma cenoura em alguém. Segundo: o final desanda. Terceiro: Por que quando um filme é de fato uma continuação as pessoas não deixam isso mais óbvio para pessoas meio lesadas como eu? Só fui sacar que era continuação do outro Elizabeth quando me dei conta que a Cate estava encarnando muitas Elizabeths para o meu gosto.
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Douglas Adams foi provavelmente o cara mais genial que já passou por nosso planetinha (e talvez pelo universo, visto que outras formas de vida podem não ter um senso de humor parecido com o nosso). Estou quase no fim de A Vida, o Universo e Tudo o Mais e não consigo deixar de rir só de lembrar de alguns momentos. Juro, esse ano eu uso a toalha!