Um dos capítulos do Graveyard Book (The Witch’s Headstone) foi publicado no M is for Magic em 2006, quando Gaiman ainda estava escrevendo o livro. Na hora não chamou minha atenção, na verdade um dos meus favoritos foi October in the Chair, que segundo Gaiman foi escrito como um exercício para o Graveyard. Mas agora lendo desde o princípio a história de Nobody Owens, um menino que foi adotado por fantasmas e criado em um cemitério, a história ficou muito mais interessante.
Categoria: Literatura
Frenesi Polissilábico (Nick Hornby)
De primeira você pensa que será uma coletâneas de resenhas, o que em teoria é. “Frenesi Polissilábico” é a reunião das colaborações de Hornby para um jornal meio alternativo, chamado The Believer. A questão é que você mal começa a ler e já se dá conta que a idéia vai além, porque ao falar sobre livros, Hornby acaba fazendo um belo livro sobre o que é ser leitor. E é aí que ele nos fisga, porque em vários momentos você acaba se reconhecendo no que ele está falando (seja no “sofrimento” ao se obrigar a ler determinados livros até o fim, ou seja o prazer da descoberta de uma obra, por exemplo).
Catatau (Paulo Leminski)
Catatau é isso, uma experiência. Um “romance ideia”. É uma leitura diferente, com uma intenção diferente partindo do autor. Nas palavras do próprio Leminski: “O Catatau é o fracasso da lógica cartesiana branca no calor, o fracasso do leitor em entendê-lo, emblema do fracasso do projeto batavo, branco, no trópico.”1
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LEMINSKI, Paulo. Catatau Curitiba: Travessa dos Editores, 2004. p.271 ↩
A Menina que Brincava com Fogo (Stieg Larsson)
Vamos por partes: o fato é que para quem se apaixonou pela heroína Lisbeth Salander, talvez o livro sem MUITO bom. Sabe como é, às vezes nos encantamos por personagens e quanto mais podemos saber sobre eles, melhor. E aqui todos os detalhes sobre o passado de Salander ficam abertos ao leitor. E talvez aí que esteja um dos pecados do livro, na minha opinião. O que faz (ou fazia) de Salander uma personagem legal não era a quantidade absurda de tatuagens ou o fato de ela ser uma hacker ou algo que o valha. Era o mistério. E sem mistério, ela fica bem sem graça.
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Compras estranhas
O problema é: mesmo com critérios (às vezes um tanto estranhos, do tipo “Caraca, olha o tamanho desse livro só por 20 reais!!!!”) algumas vezes eu acabo me metendo em roubadas. Por roubadas não quero dizer necessariamente que o livro seja ruim. Mas é um daqueles casos em que você olha para a estante e pensa “Onde eu estava na cabeça quando comprei isso?”. Resolvi então comentar de alguns deles com vocês, no…
Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Stieg Larsson)
Segunda história: Final de 2008, Anica fica sabendo sobre o livro Os homens que não amavam as mulheres do escritor sueco Stieg Larsson e resolve ler o livro. Mas logo conclui que a tradução da trilogia para o inglês devem sair mais rápido (e mais barato) do que em português, e resolve comprar o livro em língua estrangeira mesmo. Porém, só encontra os livros The girl with the dragon tattoo e The girl who played with fire. Ela conclui que os livros são o segundo e terceiro da trilogia, e fica esperando o primeiro. Até descobrir que na verdade o título em inglês é mais uma das estripulias editoriais lá de fora: ao traduzir todos os títulos como “The girl…” os editores deixam óbvio para os leitores que hum, trata-se de uma coleção. Ah, tá, então tá.
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Hellfire Club Onze e Meia
Sugestão de leituras: o artigo da wiki em inglês, para começar. Tem algumas edições de obras (quase) completas do Wilde rolando por aí, entre elas Obras Primas de Oscar Wilde da Ediouro, e a editora Landmark acabou de publicar uma edição bilíngue de O Retrato de Dorian Gray, que no final das contas é a obra mais conhecida dele. E se quiser falar sobre ele, lá no Meia Palavra já temos um tópico do autor, dá uma passadinha para conferir. E agora vamos ao Hellfire Club Onze e Meia!
Rapidinho porque tenho seminário para preparar
Estava esperando a segunda temporada de True Blood só para o próximo semestre, mas dia desses recebi a ótima notícia de que o primeiro episódio vai ao ar dia 3 de maio. Por coincidência, é também no começo de maio (mais precisamente dia 5 de maio) que chegará lá fora o nono livro da série de Charlaine Harris, na qual True Blood é baseada. O nome do livro é Dead and Gone e pelo que estão dizendo trará informações sobre o passado de Eric (incluindo aí até filhos, uou).
- Falando no Eric, manja música que não sai da cabeça? Daquelas que você se surpreende cantarolandinho por aí? Pois é, estou nessa com Leif Erikson do Interpol. Essa música é linda *_*
I CONCURSO DE CONTOS MEIA PALAVRA
E se você queria ter participado mas perdeu a chance, não se preocupe porque logo outros concursos surgirão lá no Meia Palavra, e não só de contos. No mais, agradeço de coração a todos que toparam participar enviando contos. Esse concurso só foi possível por causa de vocês.
PS. Sim, mudei o visual do Hellfire. Finalmente me rendendo às três colunas, há, há.
O Evangelho Segundo Jesus Cristo (José Saramago)
Do começo: publicado em 1991 quando eu ainda brincava de Barbie e achava que Stephen King era a coisa mais cool no mundinho dos livros (cofcof), O Evangelho Segundo Jesus Cristo relata a história de Jesus (ah, sério?), desde a gravidez de Maria até o momento da crucificação (o legal de falar sobre esse livro é que é meio difícil lançar algum spoiler há,há).
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