Só porque adoro vilões

E também porque estou sem nadica para fazer (e porque não quero ser a enésima pessoa a postar aquele vídeo do bichinho arregalando os olhos) vai aí um teste que encontrei lá no blog do TT1.

Your results:
You are Dark Phoenix

Dark Phoenix
59%
Mr. Freeze
56%
Mystique
56%
Venom
54%
Catwoman
51%
Poison Ivy
50%
Dr. Doom
46%
The Joker
44%
Riddler
39%
Apocalypse
38%
Magneto
36%
Lex Luthor
33%
Green Goblin
32%
Juggernaut
28%
Two-Face
28%
Kingpin
19%
A prime example of emotional extremes: Passion and fury incarnate.


Click here to take the Super Villain Personality Test

(Eu queria ser o Coringa ¬¬’)

Absolute Sandman no Brasil

endless12.jpg(ou: Pixel é minha pastora e HQ boa não faltará)

Sonhadores, uma ótima notícia: foi anunciado ontem na Pixel Preview que agora em 2008 a editora publicará Sandman. “Aah, Anica, mas a Conrad acabou de publicar aqueles encadernados lindooos, aliás, ainda faltam dois arcos, como assim ótima notícia?”, você deve estar pensando. Bom, o que garante o ótimo é que o material a ser publicado pela Pixel é o Absolute Sandman, com colorização novíssima (que faz MUITA, MUITA diferença).

Outra coisa bacana: a capa é cartonada, e muito embora não se fale ainda em preço, é certeza que será bem mais acessível do que o da Conrad. E não pense que a capa cartonada implica em baixa qualidade: além das cores novas, o papel é especial, e ainda vem recheado de extras, então é produto de primeira, sim.

Continue lendo “Absolute Sandman no Brasil”

Gerador de tirinhas

Pois então. Acabou a correria do Natal, as festanças do Ano Novo e agora vem aquele marasmo dos dias que antecedem o Carnaval (porque, como todos sabem, o ano só começa mesmo depois do Carnaval). Se você está aí morrendo de tédio na frente do computador porque todos os seus amiguinhos foram para a praia tomar um sol, não fique triste e não se desespere! O Hellfire tem a solução: Stripgenerator v1.0.3!!

O brinquedinho é à prova de falta de talento para desenhar, porque já vem com todas as imagens prontas: humanos, seres, objetos, formas. É só arrastar as imagens para os quadrinhos e inventar sua própria história (ahá, aí a falta de talento pode pesar). Quem passou a dica foi o Shazan, lá na Valinor (outro lugar que você pode passar um tempo enquanto sua galera não volta para que vocês possam viver aventuras muito loucas).

Lugar Nenhum

Então que em 2007 dois livros do Neil Gaiman que fizeram com que o gosto agridoce de Deuses Americanos finalmente saísse da garganta. Primeiro Os Filhos de Anansi, divertidíssimo e com algumas personagens bem marcantes. Agora, Lugar Nenhum. Se bem que usar “agora” para se referir ao livro é um tanto estranho. Isso porque, apesar de ser lançado aqui no Brasil pela Conrad em outubro de 2007, o livro já existe tem quase uns 10 anos.

“10 anos?!!” Sim, sim… Na verdade, ao contrário do que tem acontecido cada vez com maior freqüência, primeiro veio uma série de tv (lançada em setembro de 96 na BBC) e depois Gaiman ‘novelizou’, digamos assim, a série, criando então Lugar Nenhum (Neverwhere em inglês).

Continue lendo “Lugar Nenhum”

Nós que adoramos hqs

Decidi doar minha coleção de hqs. A coisa foi mais ou menos assim: lá no trabalho tem um cara que está exatamente na fase mais legal do fã de quadrinhos. Aquela que você quer ler tudo, quer conhecer tudo, e não dá a mínima para quem é o autor, quem é o ilustrador, o que é Marvel, DC, Vertigo e afins. Fui tomada de nostalgia, e comecei a fazer com ele o que o Rafael fez comigo lá nos tempos de PUC: estou emprestando alguns títulos que acho bacana (e bem, como disse, agora vou doar minha coleção).

O engraçado é perceber como as coisas se embaralham e já nem lembrava mais direito quando é que tinha começado esse meu gosto pelos quadrinhos. Aí hoje cedo estava fazendo uma espécie de flashback, para chegar até o ponto em que gastar 60 reais em uma HQ não soava tão absurdo assim, e lembrei que meu passado é negro. Como sempre.

Continue lendo “Nós que adoramos hqs”

Shock Treatment

Uma das teorias do Fábio sobre Sandman é que é bom porque teve um fim. Ele argumenta que histórias que se estendem demais costumam “se perder” ou simplesmente ficarem sem graça (citando aí o caso dos X-Men e aquele morre-não-morre já bem tradicional). E sabe, de certa forma eu até concordo com ele, mas por outro lado fico cá pensando que, como fã, eu quero mais é material novo todo dia (não que reler Sandman não seja um prazer, mas confesso que fiquei toda serelepe quando chegou Noites Sem Fim no mercado).

Acho que de certa forma isso pode ser estendido para qualquer história (se não planejada, é óbvio), independente de em qual mídia ela seja contada. Ontem à noite tive um bom exemplo de histórias que não deveriam ser prolongadas: Shock Treatment, um suposto “Rock Horror Picture Show II”, ambos roteiros de Richard O’Brien.

Continue lendo “Shock Treatment”

Roy Orbison

Roy Orbison é mesmo um sujeito muito injustiçado. Fez músicas muito batutinhas e boas de ouvir em um domingo a tarde e mesmo assim só é lembrado (isso se fazem referência ao compositor, e não à musica) como o cara que criou Oh Pretty Woman, que toca naquele filme com a Julia Roberts.

Sabe, a injustiça maior é que ele deveria ser quase um ícone nérdico. As músicas dele já foram citadas e tocadas em tantos lugares legais que não dá para entender como ele pode ser só o-cara-de-oh-pretty-woman. Duvida? Pois olha só 3 situações nas quais ele foi citado e você pode ter deixado passar batido:

Continue lendo “Roy Orbison”

O azar do Moore (parte I)

Com os comentários sobre as filmagens de Watchmen, fica difícil não voltar ao assunto do azar que o Alan Moore tem com as adaptações feitas a partir dos trabalhos dele. O azar é tamanho, que ele simplesmente decidiu passar o dinheiro que ganha pelos direitos autorais direto para o desenhista da obra – mas em alguns casos até isso deu errado.

De qualquer forma, o mais interessante é que normalmente as adaptações só são ruins para aqueles que leram as HQs. E antes que os fãs mais exaltados das películas joguem pedras nos pobres nerds, venho aqui em defesa desses apontar quais são os problemas que obviamente quem não leu, não consegue reconhecer.

Continue lendo “O azar do Moore (parte I)”

300

Em agosto de 2005 eu escrevi um post comentando sobre cinco pontos que faziam da adaptação do trabalho de Frank Miller, Sin City, um dos filmes mais cool do ano. E de fato, foi um filme muito, muito legal. Agora, quase dois anos depois, outra obra de Frank Miller é adaptada para o cinema:300.

Não é ruim, mas também não é o filme mais cool do ano. Talvez eu não tenha odiado (como algumas pessoas odiaram), simplesmente porque a última vez que li a HQ foi em 1999, então eu mal lembro da história para entrar naquela parte chata do “blé, não adaptaram direito” (que no final das contas todo fã acaba invariavelmente entrando).

Continue lendo “300”

Duas paixões

Acabo de ficar sabendo que foi lançada uma HQ baseada na obra O Alienista, do Machado de Assis (aliás, um dos trabalhos dele que mais gosto). A adaptação ficou por conta dos ótimos Fábio Moon e Gabriel Bá (do 10 pãezinhos, acho que já comentei deles aqui), que inclusive estão concorrendo ao prêmio Eisner, batuta.

A proposta da editora Agir parece bem bacana: lançar uma série de clássicos adaptados. Espero que vá adiante e saiam outros títulos (e falando bem a verdade, 39 reais não está caro para essa HQ, acho).

Continue lendo “Duas paixões”