Tanto Morte na Mesopotâmia quanto O caso dos dez negrinhos foram roteirizados por François Rivière. É óbvio que muito se perde na adaptação, mas Rivière consegue fazer um trabalho razoável na transposição do texto para a linguagem dos quadrinhos. Talvez apenas Morte na Mesopotâmia tenha sofrido alguns cortes que atrapalharam um pouco o ritmo, mas O caso dos dez negrinhos segue eletrizante do começo ao fim – tal como na obra escrita por Agatha Christie. Continue lendo “Morte na Mesopotâmia seguido de O caso dos dez negrinhos”
Categoria: HQs
Ao coração da tempestade (Will Eisner)
– Mas pai, por que você não continuou trabalhando com arte em vez de entrar no mundo dos negócios? … Ainda dá tempo de voltar atrás.
– Não dá mais para voltar atrás!! Estamos em uma jornada… a vida é uma viagem daqui até lá.
– … E onde fica esse lá, papai?
– Lá é onde estoura o trovão… Longe daqui!
O diálogo entre o jovem Willie e seu pai Sam ilustra com perfeição o eixo principal de Ao coração da tempestade, HQ de Will Eisner que chega agora no Brasil pela Quadrinhos na Companhia. Lançada originalmente em 1991, a obra tem forte tom autobiográfico e mostra as lembranças de um jovem artista quando segue em um trem em direção a Segunda Guerra. Continue lendo “Ao coração da tempestade (Will Eisner)”
Eleanor Rigby em Quadrinhos
Minha música favorita de todos os tempos, em quadrinhos. Eu tive que colocar aqui no Hellfire. Dica do @edisonlsm, que viu no Dentro da Caveira. Clique na imagem para ampliar.
Trailer de Dylan Dog: Dead of Night
A começar pelos pontos positivos: Brandon Routh foi uma boa escolha (aos fãs: Rupert Everett está velho e não convenceria mais como o Dylan), a caracterização da personagem está ok e dá para ver lá vários elementos que aparecem na HQ, beleza. Gostei de Personal Jesus na trilha também, embora minha versão favorita seja a do Johhny Cash. Pontos negativos: o plot parece chupado de Hellboy, e bem, pelo menos nos quadrinhos eles são beeem diferentes. E convenhamos, precisa colocar vampiro, lobisomem e zumbi tudo junto? Tem tanta história boa do Dylan que renderia um longa, não precisava apelar para a febre do momento. E continuo insistindo: CADÊ O GROUCHO?!!!
Mas tá aí o trailer para quem quiser dar uma conferida. Não achei com legenda nem em qualidade boa, mas se encontrar eu edito o post aqui, prometo. Para assistir, é só clicar aqui e ser feliz. Eu até ia colocar o video direto aqui, mas o wordpress 3 tá de sacanagem comigo e pedindo para deixar de ser a ferramenta utilizada por esse blog. Seriously.
A Pro: curta animado
Já tinha comentado antes aqui no Hellfire sobre A Pro, HQ de Garth Ennis. Aí ontem eu vi que o arte-finalista Jimmy Palmiotti colocou no youtube uma versão animada da história, e fui conferir. É tosquinha e pula algumas piadas boas do material impresso, mas enfim, para quem tinha curiosidade e nunca conseguiu ler, fica aí um jeito de conhecer. Para conferir, clique na imagem abaixo (se você for maior de 18 anos, é claro, porque eu não quero problemas com a justiça, há!).
Paul is dead!
Acabei de ver no twitter, via @jussaraleite que viu no @conversando. É uma história da Turma do Penadinho com 28 referências às músicas dos Beatles. Quantas você consegue encontrar? Vendo meio por cima já achei 13. Para conferir, clique na imagem abaixo:
Tirinhas
Sim, sim. Como tudo na internet há de se usar um filtro. Nem tudo é bom e tem muita cópia da cópia por aí. Mas algumas pessoas conseguem se destacar, não só pela originalidade mas também pela qualidade do que fazem. Por isso vou colocar aqui alguns links de sites que eu tenho acompanhado.
Non si deve profanare il sonno dei morti
Para situá-lo, vamos ao enredo: duas pessoas estão viajando no interior da Inglaterra, quando chegam em uma pequena cidadezinha que está servindo como campo de teste de um pesticida radioativo. O tal do pesticida não só deixa todos os bebês da região mais agressivos, como também faz com que os mortos voltem à vida e bem, essas duas pessoas têm o azar de estar no lugar errado na hora errada e são acusados dos crimes cometidos pelos zumbis.
De porque não estou empolgada sobre o filme do Dylan Dog
Isso aconteceu comigo em 2006, quando cancelaram Dylan Dog. E o mais chato desse negócio é que você fica meio descrente sobre tudo. Por exemplo, quando falaram de adaptação para o cinema, eu pensei “Puxa, que bacana”, mas nem levei à sério. Pensei que seria um daqueles ‘n’ casos de projetos que depois são engavetados por motivos óbvios (leia-se “por não dar lucro”). Aí ontem o Ramalokion postou lá no Meia Palavra um link para a matéria do Omelete com fotos da tal da adaptação. Talvez tivesse sido melhor a ideia não ter passado de projeto.
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Só para me enturmar
Comecemos então com uma resenha bem bacana que o Knolex fez no Vida Ordinária: Alan Moore estava certo? Sim e não. O legal aqui é que ele fez uma resenha para quem já leu as HQs e para quem não leu. E eu tenho cá minha teoria que Watchmen é tipo O Capital1 da cultura dos quadrinhos, saca? Então se você não leu mas finge que leu, veja a parte da resenha escrita para os que não leram sem medo.
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Sempre lembro do Erico Verissimo em O Tempo e o Vento falando que O Capital é provavelmente a obra menos lida e mais citada de todos os tempos ↩