Foie Gras (disfarce para “Mono da Ana”)

ganso.jpgSe eu fosse um ganso (eu ainda acho que não sou), poderiam vender meu fígado logo depois do ano novo por uma nota preta. Se a comilança continuar como no Natal, esse órgão seria um legítimo foie gras, tenho certeza.

Mas como não sou ganso e nem acredito que alguém da minha família esteja planejando a venda de uma parte tão importante do meu corpitcho (snif, snif), vamos às novidades. Luci ligou no dia 23 avisando que a coordenação fecharia para o ano-novo, então eu teria que enviar a versão final da monografia antes do prazo (que seria 6/1).

Continue lendo “Foie Gras (disfarce para “Mono da Ana”)”

Roubado

Lá do bró da Urd:

You are The High Priestess

Science, Wisdom, Knowledge, Education.

The High Priestess is the card of knowledge, instinctual, supernatural, secret knowledge. She holds scrolls of arcane information that she might, or might not reveal to you. The moon crown on her head as well as the crescent by her foot indicates her willingness to illuminate what you otherwise might not see, reveal the secrets you need to know. The High Priestess is also associated with the moon however and can also indicate change or fluxuation, particularily when it comes to your moods.

What Tarot Card are You?
Take the Test to Find Out.

A tal da arte moderna

Eu confesso que não cheguei a um nível cultural no qual vejo um monte de panela entulhada, olho para aquilo e digo “Uau, que obra de arte!” – a não ser que o tom da minha fala fosse irônico. Pois é, falta para mim um tico de cultura e um tanto de sensibilidade, não sei. É por causa disso que não curto muito exposições ditas “modernas”, tenho lá os meus conceitos e não gosto de pagar pau para um monte de panela só para soar cool.

Mas eis que, como sempre, eu queimo a língua. Chegou na terça-feira a nossa caixa feliz do Submarino, com Febre de Bola, Maldito, Praticamente Inofensiva e… a edição comemorativa de Grande Sertão: Veredas. Como eu já tinha dito anteriormente, o livro é um verdadeiro mimo e vem com o catálogo da instalação Grande Sertão: Veredas, que foi criada para o Museu da Língua Portuguesa.

Continue lendo “A tal da arte moderna”

Viagem no tempo

O youtube é mesmo legal. Além de ‘n’ esquisitices que você pode encontrar lá, ainda tem a oportunidade de fazer uma verdadeira viagem no tempo, clicando de um link para outro. Por exemplo, achei uma seqüência de aberturas dos meus seriados favoritos nos anos 80, Flashman, Jaspion e Changeman e me parti de rir lembrando de meus irmãos e amigos imitando as personagens preferidas (eu era change mermaid, por exemplo).

Lembrei também que eu morria de medo de falar enquanto dormia, porque aí eu revelaria para todos que era apaixonada pelo Change Dragon, com quem eu sempre sonhava. Oh, yeah. Já era neurótica desde cedo.

Em tempo: eu ainda dou risada quando assisto as paródias da Companhia do Salame. “O cara tussiu… O cara tussiu….

No busão

Eu tenho tanta, mas TANTA curiosidade de saber quanto faturam as pessoas que pedem dinheiro no busão que estou me sentindo tentada a colocar umas roupas mais bagacêiras e embarcar nas portas 3 da vida com o já manjado discurso…

“Desculpe incomodar sua viagem tranqüila é que eu (sofro de deficiência visual, auditiva, genérica; estou desempregada; estou ajudando o lar das crianças abandonadas, dos alcoólatras anônimos, dos ex-viciados, etc.) e gostaria de pedir a sua contribuição. Pode ser uma moedinha de 10 centavos, qualquer coisa que não vá fazer falta”.

:gotinha:

Sério, às vezes só no caminho para a faculdade embarcam três diferentes. Isso que já aconteceu de um entrar pedindo e o outro ainda estar coletando o dinheiro, aí olhar para o fulano e dizer “Desculpa, não vi que você estava aqui”.

É, vou começar a ensaiar.

Verborrágica (ou: Oi, estava com saudades)

Por não ter muito o que fazer enquanto cuidava do meu noivo adoentado na Bettegolândia, acabei retomando a leitura de “Os Três Mosqueteiros” (na verdade era para ele ler o livro). O impressionante é que, tal como na primeira vez que li, fui novamente fisgada pela história de D’Artagnan e companhia.

A fórmula do Dumas pai é manjada e foi repetida várias vezes depois (a aventura misturada com elementos históricos e o romance) mas tem algo que é mérito dele e só dele: o desenvolvimento das personagens. Está para surgir um grupo mais carismático do que Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan.

***

Continue lendo “Verborrágica (ou: Oi, estava com saudades)”

Fracasso vitaminado

Em janeiro desse ano fiz uma lista de metas a serem realizadas em 2006. Sei que dois meses ainda são suficientes para algumas coisas, mas ao ler:

Esse ano quero conhecer Cortázar e Faulkner. Quero tirar carteira de motorista, criar um gatinho novo e pintar o cabelo com alguma cor diferente. Quero andar de bicicleta outra vez. Tirar um dia de chuva para ler Allan Poe embaixo do cobertor ouvindo Smiths como costumava fazer. Voltar a colecionar Dylan Dog. Aprender a fazer arroz branco soltinho. Me formar e encarar mestrado. Você sabe, o básico. Felicidade.

Nâo tem como não me sentir um fracasso. Faulkner (não gostei), gato novo (da minha mãe) e formatura (aos trancos e barrancos). E só. Blé. Vou ali procurar um pé de tomate azul para me enforcar e volto mais tarde.