Xmas Drinking Game

Desculpem o anglicismo, não consegui pensar em um nome mais batuta para o joguinho que desenvolvi hoje a tarde enquanto voltava para casa. Bom, eu sei que isso pode chocar alguns de vocês, mas os nerds também bebem. E quando o fazem, fazem com estáile, digamos assim.

Por exemplo, logo que comecei a acompanhar Heroes, lembro que no fórum estrangeiro que eu freqüentava alguém propôs um drinking game relacionado à série. Enfim, foi me inspirando nesse joguinho que pensei na versão natalina do meu. Os não-nerds também podem brincar, a tia deixa. E quem quiser trocar a manguaça por Coca Zero está ok, embora eu ache que Coca Zero não é de deus e isso deve dar câncer, heim? Então vamos para as regras, certo?

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Como dizia aquela música do Fuksy Faluta…

cathaircut1.jpgcabelos crescem. Enfim, hoje eu tinha hora no salão, queria fazer uma super mudança e ficar tipo Victoria Beckham, mas no fim sabe como é, falou mais alto a velha dentro de mim e fiquei no básico. Mas a questão é que depois de passar cinco (isso aí, CINCO) horas no salão cheguei a uma conclusão: Nelsão não estava tão errado assim. Pelo menos no que diz respeito às mulheres vaidosas. Sim, elas gostam de apanhar. Não tem nada, absolutamente NADA que justifique secador pelando no couro cabeludo, tinta pinicando, e todos esses outros absurdos pelos quais se passa em nome da beleza.

Juro que em determinado momento tive vontade de dizer “Mulé, deixa do jeito que está que eu vou indo!”. Não me levem à mal. Até tenho minha parcela de vaidade. Mas no momento eu morro de inveja dos carinhas que vão ao barbeiro e dizem “O DE SEMPRE!” e em poucos minutos saem de lá felizes e contentes.

Interartes

Fica a dica para o pessoal de Curitiba: durante esta semana, de quinta até sábado, acontecerá no Celin o I Seminário de Estudos Interartes da UFPR. Tem bastante gente bacana envolvida (como a Luci Collin :love: ) e a idéia em si também é muito legal (basicamente um “vamos deixar de lado esse negócio que escritor só escreve, músico só compõe etc.”).

O programa completo você pode baixar clicando aqui. Um dos “must” desse seminário é a palestra do professor Fabiano Dalabonna (Gastronomia e Literatura). Assisti há uns anos atrás e é realmente apaixonante. Outro destaque, modéstia à parte, serei eu, apresentando meu singelo banner sobre as representações de A Máscara da Morte Rubra do Poe. Para quem quiser aparecer, não deixem de fazer as inscrições no Celin (R.XV de Novembro,1441).

Vou estar odiando isso

Com toda essa discussão sobre a Reforma Ortográfica, tenho cá pensado com meus botões sobre o outro lado: aqueles que estão felizes e serelepes porque acham que o português ficará mais fácil. Não, eu não vou mentir: não é exatamente uma língua fácil de dominar, e eu conto nos dedos de uma mão só (e a do Lula, heim?) quem escreve sem nunca escorregar. Mas sabe, não é razão para tanto ódio e, pior, tanto MEDO.

É, hoje em dia os brasileiros têm medo da língua portuguesa. E isso por quê? Eu diria que a culpa é de gente como o Pasqualle, mas na realidade a raiz disso tudo está nessa nossa inaptidão em aceitar que nem sempre seremos fodas em tudo. Temos que ser perfeitos. Temos que ser mais do que perfeitos, para zoar daqueles que são só perfeitos. E aí vem a insegurança.

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FANDOCE (eu quero!)

Não sei se já comentei, mas observo muito as coisas jogadas no chão enquanto caminho pelas ruas. Não é que lixo me atraia, na verdade ando de cabeça baixa para sempre ter a desculpa do “Puxa, não te cumprimentei porque não te vi” na manga para quando eu encontrar um semi-conhecido.

Enfim, o fato é que dia desses estava no meio de uma dessas caminhadas cabisbaixas quando dei de cara com um pacotinho rosa. E eis que leio: FANDOCE CHURROS: VEM COM DOCE DE LEITE. E eu que achava que depois do Fandangos com molho de morango não faltava inventar mais nada! E sabe, não estou grávida nem nada, mas desde o dia que vi esse pacote na rua, só tenho pensado em comer o tal do Fandangos. Detalhe: não encontro em nenhum lugar para vender.

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Sobre nossa língua já não tão portuguesa

Recentemente diversos jornais têm alardeado a tal da reforma ortográfica que provavelmente passará a valer a partir do ano que vem. Alardeiam, mas não informam, o que já é um problema. Porém, problema mesmo, é a forma como estão anunciando que a tal da reforma “facilitará” o “complicado” português, uma vez que dores de cabeça como a crase sumirão do mapa.

Honestamente, a idéia de “unificação da língua” que a tal da reforma tenta defender já é por si só estúpida. As pequenas fronteiras criadas entre o português daqui e o de Portugal, por exemplo, continuarão a existir. Neste caso, primeiro porque aparentemente nossos colonizadores são os únicos sãos a não sucumbirem à babaquice de “unificação”. Além disso, sejamos realistas: as diferenças entre o português brasileiro e os demais são unicamente ortográficas? Claro que não.

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Prefeitura de Curitiba por um mundo melhor

Então, parece que desta vez o negócio é sério e finalmente Curitiba terá um metrô. Sabe que até fui pega de surpresa com a notícia da ausência das propostas para o metrô (vai ver os engenheiros também achavam que era só boato, hehe). O mais batuta é ler o que diz a página da prefeitura sobre as vantagens do metrô:

1. O custo do metrô em Curitiba poderá ser 50% menor do que em outras cidades, porque terá circulação subterrânea, na faixa da canaleta do ônibus expresso, o que evitará desapropriações;

2. Sendo subterrâneo, devolverá a pedestres e ciclistas a pista exclusiva da canaleta, criando parques lineares ao longo dos eixos;

3. O sistema oferecerá maior segurança e conforto aos passageiros, mantendo o sistema integrado de transporte, com tarifa única;

4. Por oferecer maior conforto e segurança, o metrô aumentará o número de passageiros na rede de transporte, reduzindo o número de veículos em circulação, o que desafogará o trânsito e diminuirá os acidentes;

5. Com a redução do número de veículos nas ruas, a qualidade do ar na cidade irá melhorar.

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Ok, eu confesso!

Dentro de mim mora uma perua brega que achou a coisa mais linda do mundo essa rosa cafona:


(clique na imagem para ampliar) 

Acho que é um pouco pela nostalgia, saca? Hoje em dia com photoshop e engenharia genética você pode fazer qualquer coisa, mas teve uma época romântica e inocente na qual, para mudar a cor de uma flor, você precisaria de uma rosa branca, um copo com água e tinta azul (e paciência). Então calcule o trampo de fazer, através deste mesmo método arcaico, esta versão floral do kitsch.

De qualquer modo, olhando para a imagem eu não posso deixar de lembrar daquele famoso verso da Gertrude Stein, que é sempre repetido por aí. Rose is a rose is a rose is a rose.

Atendimento em tempos de inclusão digital

Uns tempos atrás corria por ai um arquivo de áudio que supostamente seria uma ligação de uma usuária do Windows para o atendimento ao cliente. Na conversa, ela esbravejava que não tinha instalado a estrelinha que aparecia na barra de ferramentas dela, e queria saber como tirar aquilo.

(A estrelinha em questão é aquela que indica que a cópia do Windows é pirata. Você pode conferir a conversa clicando aqui, o som está ruim mas foi a única gravação que consegui encontrar. Se alguém achar de melhor qualidade, por favor, mandar para meu e-mail)

Na época que ouvi, pensei que era óbvio que era um áudio fake, porque ninguém poderia ser tão burro assim. Mas desde que comecei a fazer o atendimento aos visitantes lá na Valinor, acho que é possível, sim.

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