Ok, agora voltando a março de 2005: A CASA FOI VENDIDA!!!!!! Uhuuuu!! Vou embora do Principado do Uberaba!!!! Com alguma sorte mudamos para o Água Verde, hehe.
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Eu queria que existisse uma música, uma poesia ou qualquer outra coisa que refletisse de maneira exata o que eu estou sentindo nesse exato momento, porque eu sozinha não consigo descrever bem.
Ok, com isso a busca pelo filme de terror realmente assustador fica literalmente bizarra. Não tinha como não assistir porque invariavelmente em algum lugar alguém acaba citando esse filme, principalmente porque o diretor é o mesmo de Drácula (é, aquele com o Bela Lugosi), o Todd Browning.
Do começo: não é horror “Oh! O fantasma apareceu e fez bu!“, ele é horror porque choca. Todd Browning realmente colocou “aberrações de circo” em seu filme (li em algum canto que durante a juventude ele trabalhou em um circo) e o que se vê ali é realmente perturbador.
O pior mesmo foi que, quando li naquele top 100 de cenas assustadoras um comentário sobre determinada cena desse filme, eu não podia imaginar que era assim tão assustadora.
Vou dizer uma coisa: a Baggio é a única pizzaria do mundo que faz Marguerita sem tomate. Tenho cá a teoria de que fazem isso para que possam ter o sabor Siciliana, idêntico à Marguerita mãããs… com tomates. E dois reais mais cara.
Erion diz uma bobagem qualquer e eu dou risada. Rafael que já está no CAL há uns dez minutos olha para mim e diz:
– Ahhhhhh, agora que você riu lembrei de você, Ana!
Seguem tirações de sarro sobre o fato de eu realmente rir “hihihi”.
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Já que falei de rir, li um texto interessante pra caramba hoje chamado “A arma do riso” (de Quentin Skinner). O texto cita uma série de estudos sobre o riso e os motivos pelos quais rimos.
O interessante é que a maioria dos filósofos e médicos citados relacionam o riso ao escárnio e desprezo. Como se, ao rir, automaticamente nos comparássemos com as pessoas e nos víssemos superiores a elas.
Enfim, coisas para a aula de Tópicos de Estudos Literários. Fala sério, em alguns momentos eu esqueço como cursar Letras é cool.
“Sexo com amor” é quando independente de você ser gorda, feia e (inclua aqui qualquer adjetivo que represente o oposto do que ele gosta), ainda assim o sexo acontece.
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Por falar nisso, eu era louca para ter um coelhinho. Nada contra o Puck, mas é um lance meio de infância. Porém sempre me falaram que apesar de fofinhos eles são meio porquinhos, então não valem o trampo.
Franklin diz:
agora que o gelo foi quebrado, posso perguntar o que te aflige?
*I want you to leave me alone* diz:
o de sempre
*I want you to leave me alone* diz:
cogumelos.
Franklin diz:
eu disse que você não devia ter largado a maconha!
*I want you to leave me alone* diz:
verdade, inclusive acho que hj eu comi um meio do mal, to vendo tudo colorido há horas
Franklin diz:
algum jacaré?
*I want you to leave me alone* diz:
nenhum por enquanto
Bom, a essa altura do campeonato eu acho que já deve ter dado para perceber que sou uma pessoa cheia de contradições. Mas acho que de todas, a que fala mais alto é o Carnaval.
Eu odeio Carnaval. Odeio a necessidade (na verdade, a obrigação) de estar feliz e contente, de agarrar quem estiver na frente, encher a cara legal e essas merdas todas. Eu faço isso quando me dá na telha, não porque é um feriado imbecil.
Por outro lado…
… caraca, sempre gostei dos desfiles das escolas de samba.