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SANCHEZ
I am not afraid of you. You are nothing but a dreamer.

COLUMBUS
Look out of that window.

Surprised, SANCHEZ nevertheless turns, looks out.

COLUMBUS
What do you see?

SANCHEZ
Roofs… towers, palaces…spires…

COLUMBUS
All of them created by people like me.

SANCHEZ turns round again to face him.

COLUMBUS
No matter how long you live, Sanchez, there’s something that will never change between us. I did it! You didn’t!

Um dos diálogos mais marcantes que já vi, num filme que assisti meio sem querer numa madrugada da vida, o 1492 com o Gérard Depardieu. Não que seja um filme maravilhoso que todo mundo tem que assistir um dia na vida, mas já faz aí uma penca de anos que vi o filme e ainda lembro dele justamente por causa dessas falas.

Enfim, fica aí a sugestão pro povo que adora fuçar catálogos de locadoras e curte um filmitcho com pé na História.

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É normal colocarmos ‘coisas‘ na frente de ‘pessoas‘ numa lista de prioridades? Por exemplo: diz a lenda que Camões em um naufrágio teve que escolher se salvaria alguns manuscritos ou sua amada, e acabou salvando os manuscritos. Eu sempre achei ele um puta de um egoísta por isso. Não, não isso. Na verdade que ela não era de fato ‘amada‘. Ou ele pensou “Hmkay, isso que escrevi não terá igual, mulher tem às pencas por aí”.

Sabe-se lá.

O negócio é que estou meio cansada de ficar me desapontando com as pessoas ao meu redor. Mais cansada ainda de relevar, achar que sou só eu enxergando mal. Enfim, cansada desse amontoado de descontentamentos contentes.

Mas sejamos otimistas porque quem gosta de chororô é repórter da Globo: Os Intocáveis é um dos filmes mais fodões de todos os tempos. E não me decepciona at all.

A pizza Quatro Estações da Baggio é absurdamente boa, e também não me decepciona. Exceto, talvez, por eles colocarem palmitos pequenos de vez em quando.

E rever a Têla também é bom demais. Espero que ela não tenha dado uma de curitibana* quando disse “temos que nos encontrar de novo”, seria decepcionante.

Ah, enfim. “É novembro, está nublado, Laura se foi, e essa é a minha vida. Essa só, essa apenas e nada mais…

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*Piada básica do Alex: Curitibano diz “Apareça lá em casa!” mas nunca dá o endereço.

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Amiguinhos cariocas, eu já tenho marcada a data para quando visitarei vocês! No começo de 2006 Aniquitcha finalmente vai pro Rio. U-hu!

Lógico, isso depende dos tios Stones confirmarem o show por aqui, ho ho. Sabe como é, já basta a tristeza de saber que não nasci a tempo de ver show dos Beatles, por isso este aí eu não perco de jeito nenhum. Mesmo porque já tão velhinhos, nunca se sabe quando vão bater as botas, etc.

Aiai.

Let’s spend the night together

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É realmente um problema quando você assiste filmes com certa expectativa. É quase certo que elas não serão superadas e o gosto de decepção acaba afetando um pouco no julgamento geral, digamos assim.

Estou falando isso porque assisti Os Bons Companheiros na terça à noite. O filme é ruim? Não, não é. Mas acabei me decepcionando porque esperava demais daquela mistura “De Niro/gângster”. Enfim, tem certas coisas que fazem a história valer, mas eu colocaria lá em baixo em um ranking de filmes de gângsters.

O outro foi Se Meu Apartamento Falasse, dirigido pelo Billy Wilder e com Jack Lemmon no papel principal. A decepção foi menor, claro, mas o humor em The Apartment foge completamente do de Some Like it Hot, que foi o que fez com que eu alugasse esse filme, digamos assim. Mas enfim, continuo achando que as comédias antigas são insuperáveis, pelo menos se formos comparar com esse humor American Pie de hoje em dia…

“Hoje em dia” é expressão de gente que tá ficando velha, né?

***

Os fãs do Joy Division normalmente reclamam que para o “público comum” a banda só é lembrada por Love Will Tear us Apart (“TÉÉÉR” SEUS TOSCOS! “TIR” É LÁGRIMA), mas fico cá pensando com meus botões: é realmente ruim ser lembrado por uma música perfeita como essa? Tanto na letra quanto na melodia?

Love Will Tear Us Apart

When the routine bites hard
And ambitions are low
And the resentment rides high
But emotions won’t grow
And we’re changing our ways,
Taking different roads
Then love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed,
Our respect run so dry?
Yet there’s still this appeal
That we’ve kept through our lives
Love, love will tear us apart again

Do you cry out in your sleep
All my failings expose?
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just can’t function no more?
When love, love will tear us apart again

Eu, se fosse da banda, não reclamaria.

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Uma das coisas mais amedrontadoras que assisti na minha vida foi um documentário sobre fantasmas que passou certa vez na GNT (com narração de Stephen Rea, hehe). Sabe como é, uma coisa é você assistir a um filme com uma história inventada, outra é você ver um guardião de um castelo na Inglaterra jurando que viu o fantasma da Ana Bolena passeando de um lado para outro.

Enfim, descontando esse meu gosto bizarro por ghost stories, fico aqui pensando: como é que na época que saiu aquela história sobre o fantasma no filme Três Solteirões e um Bebê nós conseguimos acreditar que aquilo era de fato um fantasma?

Pior que eu tinha um medão enorme disso. Na época até inventaram que era o espírito de um garoto que tinha morrido no apartamento e blablabla, mas depois revelaram que era apenas um pôster ou algo que o valha desse cara da foto æ cujo nome não lembro e no momento a preguiça impera então não vou até o IMDB pesquisar.

***

Estava limpando minha pasta de favoritos e aí achei um link que não sei bem quem me passou, desconfio que foi o Giu em uma de nossas primeiras conversas. Enfim, eu não paro de rir quando vejo, vale a pena dar uma conferida:

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Emptyyyyyyy!!!!!!!!

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Então, nas minhas conversas com pessoas desse Brazilzão de Deus (he, he) sempre que falo de Inverno acabo citando o quanto acho gostoso comer pinhão. A partir daí a pessoa começa a manifestar tantas dúvidas a respeito do dito cujo, que resolvi fazer um tipo de “Guia Ilustrado do Pinhão“. Vam’lá.

1. Isso é um Pinhão

Essa bagacinha é semente da Araucaria angustifolia e costuma ser cozido em água com sal em uma panela de pressão ouuuu assado em forno a lenha. Achei mó difícil comer o pinhão assado, não recomendo.

2. Assim que se come um Pinhão

Segurando pela pontinha, você deverá fazer pressão com os dentes para tirar o pinhão (cozido, óbvio) da casca. Eu já vi pessoas comendo de um modo mais fresco, mas eu sou super raiz, então é assim que como. Vocês viram como meus dentes são lindos? Tanaka Orthodontics!

3. Esse é o Pinhão cozido e fora da casca

O mais divertido é conseguir puxar ele inteirinho da casca, mas conforme o pinhão esfria fica cada vez mais difícil puxá-lo inteiro. Dependendo da situação ele costuma soltar fiapinhos da casca, que ficam presos nos dentes. O que significa que é melhor não dar uns sorrisões muito escancarados antes de checar se não tem nada pendurado.

4. Além da tigela do Pinhão, traga uma para as cascas

Isso porque pinhão se come em grupo, e ninguém vai querer enfiar na boca a casca na qual você já babou. E se você não tiver uma tigela extra, ó o esparramo que isso faz.

A parte triste é que sou completamente louca por pinhão, mas não posso comer muito porque senão eu passo mal. Eu ainda acho que passo mal porque toda vez que como pinhão tomo muito quentão junto, mas isso dá para analisar em um outro dia.

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Em homenagem a esse domingo que poderia ter curtido de outro jeito mas ainda assim foi bom…

TOP 5 MELHORES COISAS PARA SE FAZER EM UM DIA DE CHUVA

5. Comer bolo, bolinho de chuva, pinhão, etc.

É aquela coisa, fazer bolo em dia frio dá um climinha gostoso na casa, o cheirinho no ar é até melhor do que comer hehe. E meu, bolinho de chuva com chá quentinho é o que há.

4. Ouvir Smiths, Cure, Echo…

Eu não sei o motivo exato, mas simplesmente adoro ouvir essas bandas quando está chovendo. É quase como se o barulho da chuva combinasse com o som dos caras.

(há, há! -> toothpastefordinner)

3. Tomar banho de chuva (sem e por querer)

Banho de chuva é uma delícia, mesmo que seja no frio. Porque não há nada como então chegar em casa e tomar um banho quentinho e colocar roupas secas e confortáveis. Eu sei que soa a técnica do joelhaço, mas é sério, eu adoro tomar banho de chuva.

2. Assistir filmes de terror enrolada em cobertor no sofá da sala

As vezes é até bom escolher um filme ruim de propósito, porque o frio junto com o cobertor são dupla imbatível para atrair o soninho. E ninguém gosta de perder filmes bons porque dormiu no meio, nééé?

1. Ler qualquer coisa enrolada em cobertor, com caneca de café nas mãos

Ok, há apenas uma pequena variação do segundo colocado, mas ela faz muuuuita diferença. Acho que é um dos meus maiores prazeres, sério mesmo.

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Agora rolou um certo peso na consciência cinematográfico, digamos assim. Estava passando Secretária na HBO e (uia, um Elvis apareceu do nada na página do IMDB, que susto!) Love Actually no Telecine. Adivinha qual eu vi? É, Love Actually.

Mas caramba, não deu para resistir! É uma comédia romântica bem bacaninha. E tem Londres, tem Hugh Grant, tem Alan Rickman, tem Colin Firth falando em Português e… e diálogos muitcho bem sacados, he he.

Manja aquele filme mei-gui-nho bom de se ver para não pensar em mais nada? Então. Não sei ao certo se a forma com a história é contada (na verdade várias histórias se entrelaçando) que tornam o filme tão gostoso de ver, mas tá aí um negócio bem açucarado que não enjoa nadica.

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Por falar em enjoar…

Elaiá… foi um começo de dia difícil. Longe de mim dar uma de fresca, mas só agora à noite consegui comer alguma coisa. Eu realmente não sei lidar com ressaca, e é por isso que eu JUROOOOOOO que a partir de hoje NÃO beberei mais do que TRÊS taças de vinho numa noite.

Três taças GRANDES e bem CHEIAS, é claro.

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Acabei de assistir A Festa Nunca Termina, no tal do Telecine Pipoca. Filme dublado é uma merda, mesmo porque é estranho ouvir “a voz do Nicolas Cage” no Steve Coogan, por exemplo. Enfim, vamos falar do filme que é o que importa.

Nos tempos que eu ainda assinava SET eu lembro de ter lido uma resenha sobre esse filme que me deixou muito curiosa, especialmente porque lá dizia que nomes como Joy Division e Happy Mondays estavam envolvidos na história.

O filme gira em torno de Tony Wilson, sujeito que acabou criando um clube muito famoso em Manchester, o Hacienda, que segundo a personagem diz no filme, foi berço da cultura rave. E, além disso, era também “dono” da Factory Records, o selo que lançou o Joy Division.

O filme segue em ritmo de documentário, recheado de bandas muito bacanas e em alguns momentos Coogan fala direto com o público, o que não deixa de dar um certo tom “Alta Fidelidade”, digamos assim.

Acho que vale mais a pena para o pessoal que curtia a música dessa época, embora a vida e idéias de Wilson não seja em nada menos interessantes.