A pior parte a respeito de fins de relacionamentos longos é ver que no começo o “eternos apaixonados” era sincero. Eu nem entro na pira do “onde foi que erramos”, já que erro se pensa quando ainda está junto para poder consertar. Mas que dá um aperto no peito ver tanto tempo perdido, isso dá.
Enfim, uma vez que estamos acertando agora, requiescat in pace.
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Divulgando e talz. Eu não garanto que vou aparecer na faculdade de toalha porque amanhã vou trabalhar na eleição da coordenação e tipo, acho que não estarei fazendo bem pra minha monografia aparecendo enrolada numa toalha na frente dos professores.
Dan: At six, we stand round the computer and read the next day’s page, make final changes, put in a few euphemisms to amuse ourselves…
Alice: Such as?
Dan: “He was a convivial fellow” – meaning he was an alcoholic. “He valued his privacy” – gay. ?He enjoyed his privacy? – raging queen.
Alice: What would my euphemism be?
Dan: She was… disarming.
Alice: That’s not a euphemism.
Dan: Yes, it is.
O meu seria: “Uma pessoa idealista (cheia de idéias de jerico) e muito intensa (completamente desequilibrada)”
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É estranho. Eu apresento todos os sintomas da Síndrome de Burnout, exceto por um mero detalhe: eu não trabalho.
Numa tentativa de reconciliação com minha marida, a Jô, aproveitei um momento no qual o Gigio Apalpador não estava por perto e a convidei para assistir “O Pesadelo” (filme do qual falo já, já).
Enquanto matávamos tempo para a hora do filme, encontramos nosso amante, o Fabio Diniz, jogador de pólo nham-nham-nham. O único defeito dele é que ele não é de falar muito, uma pena.
Depois do filme, fomos até às Americanas ver o que tinha de novidade no mundo dos chocolates (nossa brincadeira favorita). Descobrimos o Batom Uva.
(Eu não ajustei o flash e não dá para perceber, mas ele é um roxo, um charme!)
Disso tudo fica a dica: você que tem compulsão por livros e fica sempre meio doido quando entra em livrarias e acaba gastando mais do que tem, carregue com você um Batom Uva. Esse delicioooooso chocolate não só manterá suas mãos ocupadas (e longe dos livros) assim como fará você ficará de tal forma desesperado para tirar o sabor da boca que não vai passar mais do que cinco minutos na livraria. É ba-ta-ta.
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Sobre “O Pesadelo”…
Resumindo: um cara muitcho lôco tem problema com armários. Isso pode gerar uma série de interpretações de cunho sexual (“sair do armário” sacou, sacou?), mas nem as brincadeiras bobas salvam o filme.
História estúpida recheada de clichês do gênero, como por exemplo, oh oh! A menina sombria que aparece do nada em diversos momentos é um fantasma! Temos também a personagem “todos achavam que ele era louco, mas eu não” bem como o sublime momento “Só você acredita em mim, só você pode me ajudar”.
Falasério.
Economizem a grana do cinema e aluguem “A Espinha do Diabo“. Isso sim é que é filmão.
– Filha, quem foi o cara que criou O Espírito?
– O Will Eisner?
– Isso! Então, ontem no Programa do Jô teve uma entrevista com aquele ator que fez o vilão na novela das sete…
(Arregalo os olhos)
– O GUILHERME WEBER FODÃO?!!!!!!!!
– Ah, não sei. Fala de que novela você tá falando pra eu ver se é o mesmo.
– Ele era marido da Giovana Antonelli na novela. Aff, ele fez o Rob em A Vida é Cheia de Som e Fúria! Muito foda!
(Minha mãe faz cara de “é melhor não contrariar”)
– Pois é, lá no Jô eles falaram de uma peça que estão apresentando de graça, baseado nos trabalhos do do Will Eisner, achei que você ia gostar.
Aí meu miojo ficou pronto e eu vim para cá comer e descobrir qual era a peça em questão. No caso é Avenida Dropsie e eu lembrei vagamente do Kim comentando algo sobre ela aqui no meu blog. Enfim, você que mora em São Paulo, não perca a oportunidade. E quem por acaso tem senha de acesso da globo.com me empresta æ que eu quero ver o video da entrevista, bu-á!
Já que hoje a lo-oh-ot of people vai assistir a pré-estréia do Episódio III, segue um blog em homenagem a todas essas pessoas: The Darth Side: Memoirs of a Monster. Supercalifragilisticexpialidoso!
Em troca, peço a todos vocês que vão assistir hoje que:
a) Evitem contar spoilers para mim
b) Depois de assistir me contem se é bom ou se George Lucas conseguiu estragar o que poderia ser um dos melhores episódios.
Combinado?
E agora, para a pergunta que não quer calar: O que tem no seu CTRL+V nesse momento?
I’ve locked my heart
I’ll keep my feelings there.
I’ve stocked my heart
with icy, frigid air.
And I mean to fall for no one
Because I’m through with love.
“Foi aí que você se enganou. Foi aí que você errou. O erro que todas as mulheres cometem. Por que vocês não podem nos amar, com nossos defeitos e tudo? Por que vocês nos colocam em pedestais monstruosos? Nós todos temos pés de barro, as mulheres tanto quanto os homens, mas quando nós, homens, amamos as mulheres, nós as amamos conhecendo suas fraquezas, suas loucuras, suas imperfeições, amando-as ainda mais, talvez, por essa razão. São os imperfeitos, não os perfeitos, que têm necessidade do amor. É quando somos feridos por nossas próprias mãos, ou pelas mãos dos outros, que o amor deveria vir nos curar – senão do que serve o amor?”
Esse é um trecho de uma peça do Oscar Wilde, chamada “O Marido Ideal“. A molecada normalmente se apaixonada por “O Retrato de Dorian Gray” e para por aí mesmo, no máximo recorrem àqueles livros de aforismos ou às fofocas da vida do autor. Mal sabem o quanto perdem deixando de ler as peças do Wilde: são nelas que ele revela totalmente sua genialidade.
Enfim, tá aí a única pessoa no mundo que eu gostaria de conhecer bem, além de mim.