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A-ham…

Coisas das quais sentirei saudades do Principado do Uberaba (sim, consegui achar algumas!):

  • Da locadora Blue Chips e seu ma-ra-vi-lho-so acervo de vhs antigos e a promoção “Leve 7 pague 10”.
  • Do meu jardim
  • Do espaço que eu (e o Puck!) temos na casa
  • É, acho que é só.

    ***

    Ok, eu nem ia comentar mais nada, mas acabo de receber um scrap no orkut que me deixou atônita. Disse ele:

    oioi, td bem??
    vc já morou na rua Eduardo Calabresi no Cristo Rei???
    beijos..

    E eu fui ver o nome e passei alguns segundos em choque. Gente, ele era meu vizinho, um menininho!! Tá um rapagão!!!! EU TO VELHAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!

    (Coincidência encontrá-lo agora que estou voltando para o Cristo Rei, né? *Toca tema do Arquivo X*)

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    “Querido Ben,
    Sonhei uma vez que te perdi. Nós estávamos em icebergs. E não consigo me lembrar se estava flutuando pra longe de você ou se você estava flutuando pra longe de mim. Mas me lembro de ter acordado ao seu lado. Era o meio da noite e estava chovendo, como esta noite. E eu te escutei respirando, me acalmando. Era como se pudéssemos falar sem palavras. Fico pensando como e quando nós aprendemos essa linguagem secreta. Eu só sei que em algum ponto entre os silêncios, eu te escutei. E agora estou largada com palavras, essas palavras imprestáveis, quando tudo que quero é estar ao seu lado novamente. Pra fazer você se sentir seguro, ajudar você a dormir. Trazer você de volta pra mim.”

    Era por causa de coisas açucaradas assim que eu assistia Felicity. Para vocês verem que, embora eu seja tosca bagarai, eu tenho um lado meiguinho.

    ***

    São 16:30hrs e daqui a pouco tenho que sair para ir fazer minha prova. Agora me pergunta se estudei, pergunta!

    Clarooooo que não né? Até empacotar as coisas parece mais divertido do que cair em piras de foco narrativo, enredo e afins. Um dia, quando acabar essa minha adolescência…

    ***

    Só avisando, coloquei uns links novos ali no Limiar (à esquerda!). Nada que eu já não tenha linkado antes, mas por se tratar de coisas interessantes que gostaria de compartilhar com vocês, resolvi deixar ali. Não deixem de dar uma olhada, especialmente no Decanter, caso você goste de vinhos.

    ***

    Antes que eu me esqueça (já que é provável que algumas pessoas não saibam), o apê na Silva Jardim deu errado e agora vou para um no Cristo Rei. Mó legal, conheço aquele bairro como a palminha da minha mão, hehe.

    Agora vocês me dão licença, mas vou empacotar mais umas… digo, estudar mais um pouco.

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    Ok, vamos às notícias do final de semana.
  • Eu, Fá, Tiago e a irmã dele almoçamos no Imin Matsuri, o festival dos Imigrantes japoneses. Comemos um tempura delicioso, um guioza (acho que é isso, eu fico lembrando daquele monstrinho dos Changeman hehe) e, o melhor, tomamos um tal de amazake, quentão japonês. Gee, o negócio é muito bom.
  • Vimos alguns filmes, como de costume. E, como de costume também, eu escolhi os filmes mais toscos e o Fá os filmes mais legais. Eu acho que daqui para frente só vou deixar ele escolher os filmes.
  • Não estudei em nenhum dos dias do final de semana, o que significa que nesse deliciooooooso dia chuvoso eu vou ficar estudando feito uma louca sobre Guimarães Rosa.
  • ***

    Sobre os filmes então. O Fá escolheu Os Aprisionados e Vidocq. Sobre o primeiro, é aquela velha história de nove pessoas que não se conhecem, presas dentro de um lugar e tentando sair vivos de lá (O Cubo, alguém?). Mas o filme é bem conduzido, tem sotaque britânico (hohoho) e bem, é legal. Sobre o Vidocq, confesso que vendo propaganda em locadora eu não me sentia muito tentada, mas bem, o filme junta alguns elementos dos quais eu gosto bastante (detetive, século XIX, etc.). No caso desse, um jornalista tenta seguir os últimos passos do detetive Vidocq para descobrir quem o matou. Cool, nem parece que foi dirigido pelo tal do Pitof (que dirigiu Mulher Gato). Quer dizer, dá para perceber sim, porque tem umas lutinhas meio Matrix demais e uma trilha meio… nada a ver.

    (- Anica, te apresento o Sr. Parágrafo.
    – Olá, Sr. Parágrafo, tudo bem?
    – §!)

    Agora às decepções. A Luana e o Marlo recomendaram fortemente o tal do Jornada da Alma, e eu fiquei tão interessada que perdi (de novo) a chance de assistir Casa de Areia e Névoa para ver esse filme. O que achei? Mediano para fraco. Eu não sei bem se a culpa foi do roteirista ou da tal da Sabina Spielrein que não tinha uma vida muito interessante. Fico com a primeira opção, é claro.

    Mas o pior de todos com certeza doi o Regras da Atração. Eu poderia dizer que você percebe que já é adulto quando filmes de adolescentes transando e usando drogas feito loucos não parece mais tão cool. Na verdade, parece vazio. Ainda mais quando o tal do menino que fez o Dawson quer posar de malvadão e para isso cospe para todo lado, presta homenagens a todo momento e, ah, enfim. É um nojo. Puta filme ruim, lembrei de Kids na hora.

    ( – Prazer em conhecê-lo, Sr. Parágrafo!
    – §!)

    ***

    Preciso deixar registrado que não há algo que me tranqüilize mais do que o som dos pingos de chuva batendo na calha. Mesmo que isso signifique que passarei a tarde inteira ouvindo esse som enquanto estudo sobre Grande Sertão e Noites do Sertão. Aff.

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    Batuta Musical (lá do eu diria que):

    Volume total de músicas em meu computador:
    4,85 GB
    Sei que preciso desesperadamente gravar isso em cd, antes que meu computador faça BUM, mas eu me empolgo ouvindo as músicas e esqueço que tenho que gravá-las.

    O último CD que comprei foi:

    Não lembro se foi o Ten do Pearl Jam (que achei em promoção no Wal Mart ) ou a trilha sonora de Moulin Rouge

    Música tocando no momento:
    Ohio, do Neil Young.

    Vinte músicas que eu ouço bastante, ou que significam muito pra mim:

    (Não estão em ordem de importância e/ou gosto, é mais de memória mesmo.)

    1. Darklands – Jesus and Mary Chain (puta música foda, acho que uma das melhores deles)
    2. My Wandering Days Are Over – Belle & Sebastian (the story of my life…)
    3. The Killing Moon – Echo & the Bunnymen (sei que é o “Love Will Tear us Apart” do Echo, mas gosto muito dessa música)
    4. Matinee – Franz Ferdinand (não ouvia mais rádio nem via mtv, acabei conhecendo no intervalo da peça ‘A vida é Cheia de Som e Fúria’ e gamei)
    5. Eleanor Rigby – Beatles (uma das músicas mais lindas que já fizeram até hoje)
    6. Time Is On My Side – Rolling Stones (quando estou felizinha não consigo escutar outra música que não essa. Estranho)
    7. The Crusher – The Cramps (não consigo ficar parada com essa música tocando, hehe)
    8. Moonlight Drive – The Doors (música pra cantar no chuveiro)
    9. I Won’t Share You – The Smiths (é a música deles que mais tenho escutado no momento)
    10. Pale Blue Eyes – Velvet Underground (em partes, culpa do Fábio ¬¬)
    11. Hey – Pixies (eunãofuinoshoweunãofuinoshoweunãofuinoshow…)
    12. Sour Times – Portishead (sem comentários, a música é cool bagarai)
    13. Criminal – Fiona Apple (foi com essa música que conheci a Fiona e até hoje não deixo de ouvir)
    14. The Crawl – Placebo (elesnãovierampracuritibaelesnãovierampracuritiba…)
    15. Biscoito – Acabou la Tequila (essa a Estrela vai entender, hihi)
    16. Peter Gunn Theme – The Blues Brothers (ainda aprendo a dirigir só pra sair por aí ouvindo essa música usando meu Jackie-O)
    17. Lullaby – The Cure (mesmo caso que ‘I Won’t Share You’ dos Smiths)
    18. Your Favorite Crime – The Dead Billies (quando toca uma vez fico colocando no repeat O.o)
    19. In Dreams – Roy Orbison (é estranho, eu sei…)
    20. In Spite Of Me – Morphine (eu poderia passar um dia inteiro ouvindo essa música sem enjoar)

    Bom, foi divertido. Mas acho que tinha que ser 40 músicas, ficou faltando um monte, inclusive ‘Suck You Dry’ do Mudhoney, que aparentemente meu winamp adora, hehe. Enfim, quem quiser responder em seus respectivos blogs e talz…

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    Pra você ver como o tempo é mesmo implacável. José Dirceu, o moço que está na boca do povo por causa de acusações de corrupção, já foi um dia um rapaz que lutava por seus ideais. E também um sujeito muito, muito bonito.

    ***

    Assim, tava tudo certo para eu mudar na semana que vem, ok? Pois bem, a vendedora do apartamento teve alguns problemas (aka: nome sujo na praça) e acabou que quem se ferrou fomos nós, que não vamos poder comprar o apartamento e agora temos menos de uma semana para achar um, comprar e mudar.

    Virarei uma sem-teto. O lado bom é que quando eu for sem-teto, eu já estarei de férias. o/

    Ah, bem. E por hoje é só. Volto na segunda (já que ainda terei um teto).

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    Ontem enquanto voltava da aula estava lendo mais um dos contos de horror do livro do Fá, chamado “O Amigo dos Espelhos”, do Georges Rodenbach. O conto nem é de horroooor, horror mesmo, mas tem um detalhe muito interessante que chamou minha atenção.

    Ok, resumindo para chegar logo onde eu quero: o rapaz é uma espécie de Narciso moderno, obcecado por espelhos e por sua imagem refletida nele. Tem uma verdadeira coleção em casa, de todos os tipos e tamanhos, alegando que aqueles espelhos caros o refletiam do jeito certo. Eis que ao ver sua imagem refletida naquele jogo de espelhos, diz para um amigo que foi visitá-lo:

    “Veja! Não estou mais só. Eu vivia muito só. Os amigos são tão estranhos, tão diferente de nós! Agora vivo com uma multidão.. em que todos se parecem comigo”.

    O que chamou minha atenção nisso é a questão do nosso comportamento e de como lidamos com as pessoas que nos cercam hoje em dia. Tenho um número razoável de amigos que atualmente tem reclamado da mesma coisa, que são estranhos dentro de certo ambiente, que sonham encontrar alguém que conheça e/ou goste das mesmas coisas que eles, que entenda suas referências e coisas assim.

    O que me intriga nisso é que lutamos tanto para ser diferentes, indivíduos de fato, para no final das contas querermos ser iguais. Não sei até que ponto não há uma dose de narcisismo aí, mas isso eu deixo para os entendidos no assunto discutirem.

    No mais, se tiverem oportunidade leiam o conto. Como eu disse, não dá medo. Mas dá coisa para se pensar.

    ***

    Pensamentos ontem à noite no CAL:

    1. É estranho pensar que curso Leeeeetras e dentro do Centro Acadêmico ontem tinha mais homem do que mulher.

    2. Não existe nada mais idiota do que estar beijando alguém, abrir os olhos pra espiar, notar que essa pessoa está fazendo o mesmo e aí comentar EEI, VOCÊ ABRIU OS OLHOS!!

    3. NUNCA será possível terminar a partida de truco antes da aula

    E tenho dito.

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    Mais sobre o Bloomsday, que é hoje. E se vocês pensam que eu tenho um tipo de fetiche estranho envolvendo Literatura, por causa dos Bloomsdays e Towel Days, saibam desde já que a coisa abrange qualquer forma de arte. O que sigifica que eu posso ser muito, mas muito mais estranha do que vocês imaginam.

    ***

    Momento tiete: Guilherme Weber tá no orkut. Será que se eu adicioná-lo ele topa ser meu amiguinho especial?

    ***

    Complicado. Tem horas que eu realmente não sei se quero renunciar a algo porque não vejo futuro naquilo, ou se é por uma certa insegurança de que quando chegar num ponto que eu não posso mais voltar, não vejam futuro em mim.

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    Namorado(a) Virtual. Se você está carente, clica æ

    ***

    Da série “Frases que a Anica diz uma vez por mês aqui”: Eu sou uma pessoa apegada ao passado. Por conta disso, quando não tenho nada melhor para fazer da vida (tipo hoje), eu costumo dar uma sondada nas fotos de baladas para ver se não encontro pessoas que em algum momento da minha vida foram queridas e/ou importantes.

    Eu sei, é uma puta perda de tempo, mas perda de tempo por perda de tempo eu já tenho alguns meses somados aqui na frente do computador. Deixemos isso de lado. Na realidade o que eu queria comentar é que dando uma geral nas fotos das últimas baladas (acho esse termo meio escroto, não sei porquê), dei de cara com fotos do show do DeFalla.

    Aí pensei duas coisas:

    1. Caraca, que legal! DeFalla voltou!
    2. Caraca, que merda! Como estou por fora desse negócio de música!

    ***

    Genteee!! Estou suuuuuper orgulhosa de mim (?!!)! Eu aprendi a fritar bistecas do jeitinho que eu gosto de comer!! Dá uma certa sensação de liberdade, sabe? Fico aqui pensando, eu lá na casa dos 50 vindo aqui em casa pedir pra minha mãe fazer bistecas “do jeitinho que eu gosto”.

    Freedom!! o/

    (A parte na qual eu diria que derrubei um monte de óleo no chão da cozinha e no fogão, que em certo momento flambei uma bisteca sem a intenção de fazê-lo e que odeio almoçar sozinha, nós fazemos de conta que não existe, ok?)

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    Bloomsday

    Sim, mais um Bloomsday e eu ainda não li Ulisses. Uma vergonha, eu sei. Mas com o Giu como companheiro de leitura (não esqueci, viu?) eu hei de terminar nessas férias. Se o que estou falando para vocês parece grego (ou irlandês, he he), leiam isso aqui.

    ***

    Estou completamente apaixonada pela Mafalda. É engraçado, quando era criança eu mal batia os olhos nas tirinhas do Quino (e quando batia, não entendia muito o que ele queria dizer ali, óbvio). Acabou que o preconceito da infância atravessou a adolescência e só agora fui me encontrar com as tirinhas da Mafalda outra vez.

    Ela é uma personagem deliciosa, mesmo que às vezes sendo tão direta e seca com algumas personagens. Sinceramente, não sei porque demorei tanto para começar a gostar de Mafalda. O modo como ela trata os pais é simplesmente hilariante, como dá para ver aqui:

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    Vocês viram que ontem leves tremores foram sentidos em São Paulo, Paraná, Goiás e Distrito Federal, como conseqüência de um terremoto que aconteceu no Chile?

    Eu nem senti. Devo ser realmente a criatura mais desligada do planeta. Mas sabe-se lá, às vezes ao conviver com nossos terremotos pessoais acabamos nos acostumando com os abalos e aí nem tchuns quando a terra dá seu remelexinho básico.

    ***

    Sabe, chega uma época na sua vida que você acha que cresceu, que não vai mais fazer as bobagens da infância, que nããããão, agora é a vida adulta e novas bobagens serão cometidas.

    Eis que você pega um conto de terror para ler antes de dormir, e como acontecia quando ainda era uma criança feliz, fica com medo de levantar para apagar a luz do quarto na hora de dormir.

    ***

    Eu espero que os responsáveis por minha NET estar fora do ar na noite em que eu ia assistir Kill Bill vol.1 de novo tenham uma morte lenta e dolorosa.