Nova casa e algumas coisas para arrumar ainda, mas quem é que não gosta de uma novidade, não é? Bem, devo confessar que eu não sou muito fã de novidades… tanto que custei horrores até me render ao Word Press do qual tanto gosta o Fábio (por acaso o amor da minha vida e sujeito por trás de todas as tecnicidades do novo Hellfire) .
Enfim, é isso: a partir de amanhã volto a postar normalmente. :dente:
A Nana mandou pra mim, eu fiz e como hoje é domingo estou colocando o resultado aqui hehe
Se quiser saber qual personagem de Monty Python no filme Em Busca do Cálice Sagrado (alou, minha comédia preferida de todos os tempos!) é você, é só cricá aqui.
Obs: Não sejam vagais e cliquem nos links do post, sim? ¬¬’
Estou tão super contente com as descobertas que fiz nos últimos dias que preciso compartilhar com vocês. Sabe quando você algo bem legal, e gosta muito daquilo do jeitinho que é, mas aí descobre que tem muito mais por trás disso? Música, livro… o que for. Enfim, minhas descobertas são sobre duas “referências” que descobri por conta das minhas aulas de Literatura, hehe.
1.The Wake
Bom, pode ter alguns spoilers aqui caso você ainda não tenha lido Sandman, mas vamos lá. Esse é o último arco escrito pelo Neil Gaiman (recentemente saiu o Endless Nights, mas as histórias não obedecem uma ordem cronológica como os arcos que vão de “Prelúdios e Noturnos” até “O Despertar”.
Enfim, eu achava “O Despertar” um título fodão bagarai, porque uau, o Sonho morreu, tchanam, Despertou. Pensei que o trocadilho era genial, mas não sabia que tinha mais por trás disso.
Aí, pesquisando sobre a peça The Memory of Water para um seminário que terei que apresentar, descubro também que The Wake (o despertar) é o nome de uma cerimônia fúnebre comum na Irlanda. UOUUUUUUU, Neil Gaiman é um gênio!!!!!!!
2. Shakespeare’s Sister
Olá, meu nome é Ana Paula e eu amo Smiths. E bem, como fã número um de Moz, Marr e cia., é claro que sempre gostei muito da música Shakespeare’s Sister, mas era assim, uma música bacanaaaa e só. Eis que hoje na aula da Luci descubro o que há por trás dessa história da irma de Shakespeare.
(Senta que lá vem história…)
A senhora Virginia Woolf (mais feia, porém mais brilhante do que Nicole Kidman), discutia em um ensaio chamado A Room of One’s Own se a mulher era capaz de produzir literariamente o equivalente a Shakespeare.
Aí,para ilustrar as idéias do ensaio, ela criou “Judith”, a irmã de Shakespeare, que tinha excelentes idéias mas nunca conseguia colocá-las no papel porque estava sempre ocupada com as tarefas domésticas. Resumo da ópera: preciso ler esse trabalho da Woolf.
E bem, o mundo não fica mais colorido quando você descobre esses pequenos detalhes?
Pensaram que tinham se livrado de mim, né? Pois saibam que meu contrato vai até 2006, então podem se acostumar com a idéia do repórter e gato apresentando a retrospectiva de comemoração do primeiro quarto de século da querida (cofcof) Anica!
Pois hoje o ano é 1982! Mais um período marcado por grandes conflitos, principalmente a Guerra das Malvinas. Para completar a seqüência de fatos tristes, o Brasil perdeu a Copa da Espanha e perdemos duas figuras queridas: Gilles Villeneuve (que é capaz de se revirar no túmulo toda vez que o filho entra no cockpit) e grande Elis Regina
Mas nem tudo foi triste nesse ano! Vamos lembrar que a iluminada (cofcof) Anica já existia! Além disso, nesse ano nasceu a banda Barão Vermelho, o filme E.T – O Extraterrestre estreou (Anica mandou lembrar que esse foi o primeiro filme que ela viu no primeiro video cassete dela!) e a hidrelétrica de Itaipu foi inaugurada!
Grande ano! Não tão bom quanto 1981, mas ainda assim marcante. Então vamos ficando por aqui, com uma imagem do ganhador do Nobel de Literatura daquele ano, Gabriel García Márquez
Ok, a internet pode ser bacana se você pensar que pode conseguir textos clássicos online, pode assistir filmes que ainda nem estrearam e por aí vai. Mas então você topa com isso aqui:
E fica difícil chegar a alguma conclusão sobre a vida, o universo e tudo o mais. Só sei que esse “You Tube” tem algumas coisas engraçadas. E que esses chineses são hilários e dublam Backstreet muito bem. E que tenho que parar de enrolar e fazer logo meu trabalho, senão fico sem feriado amanhã. Aff.
Bom, levando-se em conta que faltam 69 dias para meu primeiro quarto de século, resolvi dar início às comemorações com uma super viagem no tempo, revendo os grandes fatos mundiais nos quais não tenho qualquer participação a não ser como mera espectadora, mas enfim, eu estava por esse mundo também, então vamos lá.
Uuuuuhh ohhhh ohhh OHHHHHHH…
…É FANTÁSTICO!
Olá! Eu sou o Pedro Bial, e fui contratado especialmente para apresentar essa retrospectiva que marca o início das comemorações dos 25 anos da Anica! Como vocês devem saber, essa adorável (cofcof) pessoa nasceu no dia 18 de janeiro de 1981, por acaso um domingo, por acaso no mesmo horário do Fantástico. Uou, esse tipo de coincidência não dá medo?!
Enfim, vamos aos acontecimentos que marcaram o ano do nascimento de nossa querida (cofcof) homenageada. 1981!!!
Em 20 de Janeiro, Ronald Reagan tornou-se o 40º presidente dos Estados Unidos da América. Não que isso faça alguma diferença, mas enfim, é bom começar a lista de acontecimentos com presidentes porque isso impõe moral.
No dia 30 de abril aconteceu o Atentado do Riocentro. (cara de sério) Mas no dia 21 de setembro foi reconhecida a Independência do Belize!! (cara de feliz)
1981 é também o ano em que Nelson Piquet ganhou seu primeiro campeonato mundial de F1, que Luís Fernando Veríssimo teve seu “O Analista de Bagé” publicado (ah-haha! adoro esse livro), a Philips lançou o Odyssey, a banda Blitz foi formada, apareceram os primeiros casos de AIDS e a Emetevê americana entrou ao ar.
É realmente um ano muito interessante esse no qual a amada (cofcof) Anica nasceu. Nesse mesmo ano outros gênios da humanidade como o Frodo, Paris Hilton e Britney SPÉRS também nasceram, o que obviamente explica muita coisa.
(risadinha)
Um ano formidável. Só não entendo porque até hoje ele é lembrado principalmente pelo casamento da Lady Di e do Príncipe Charles. Fiquemos em tão com a imagem dos dois pombinhos, e até a próxima, pessoal!
Acho que encontrei alguém para me orientar (hehe, não consigo deixar de rir com o duplo sentido). A professora Sandra está me ajudando bastante nesse negócio, vou lembrar de canonizá-la junto com a Luci quando fundar minha religião.
Sobre Psicolingüística, não vai dar certo. Deu conflito de horário com Literatura Inglesa, que é obrigatória e tem prioridade. Mas acho que me divertirei às pampas semestre que vem: Translating Ireland, Lingüística Indo-Européia, Literatura Clássica Comparada…
É aquela coisa: Deus escreve certo por linhas tortas, mas tem uma letra horrível e não é fluente em Português. De qualquer forma, terminando 2006 com o diploma na mão, estou felicíssima.
Sabe, dá para aprender muita coisa com o cinema. Por exemplo, assistindo O Chamado 2, cheguei a conclusão de que se algo acabou, é melhor não tentar uma continuação. Isso explicaria também porque tantos namoros com “tempos” estão fadados a acabar mal. Não tão mal quanto esse filme, mas ainda assim mal.
Já com Star Wars III só aprendi que… ahn, George Lucas fica muito bem LONGE da direção. Mas que merda, conseguiram estragar o que poderia ser o melhor dos seis episódios. Na verdade a coisa toda ficou tão medíocre que agora estou com vontade de ver a trilogia clássica e lembrar de bons momentos como o Obi dizendo “An elegant weapon for a more civilized time”.
Mas eu sou uma nerd que infelizmente está correndo feito louca atrás de orientação em Português (essa frase tem tantos sentidos que chega a ser engraçada), então o repeteco fica para outra hora.
Hoje eu estive pensando em como deve ser difícil definir uma palavra da Língua Portuguesa para alguém que não é falante nativo. Não é simplesmente uma questão de tradução, tipo dizer “Amor is love” ou “Morte is death”. É tipo explicar a palavra mesmo, como vemos em dicionários e enciclopédias.
Como definir saudades? Amizade? Decepção? Aquele texto bonitinho do Mário Prata que postei uma vez no Hellfire antigo até ajuda, mas não sei se dá a totalidade do sentido.
“Raiva, é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza, é uma mão gigante que aperta o seu coração..”
***
Enfim, decidi que vou cursar Psicolingüística semestre que vem, just for fun.
E talvez Latim (mas dessa vez vou até o fim) – até rimou hehe. Serua est.
Definitivamente a optativa da Sandra.
Adoro final de semestre.
***
O dia dos mortos veio carregado de filmes de terror. Se bem que Chave Mestra é mais suspense do que terror (fim interessante, mas o começo e o meio foram mal conduzidos).
O charme ficou por conta dos filmes do Lucio Fulci, digamos assim, figura importante dentro do gênero splatter (e de quem nunca tinha ouvido falar até ontem).
Vimos City of the Living Dead que foi razoavelemente interessante e The Beyond, que embora tenha deixado um monte de pontas soltas, é assustador e muito bom.
Assim. Se você é todo cheio de frescuras “ui-olha-o-sangue-ali”, passe longe dos filmes do Fulci. Mas se, como eu, você gosta dessas tosqueiras, pode procurar que vale a pena.