Um pouco de Alice, e pouco tempo.

Alice sighed wearily. `I think you might do something better with the time,’ she said, `than waste it in asking riddles that have no answers.’

`If you knew Time as well as I do,’ said the Hatter, `you wouldn’t talk about wasting IT. It’s HIM.’

`I don’t know what you mean,’ said Alice.

`Of course you don’t!’ the Hatter said, tossing his head contemptuously. `I dare say you never even spoke to Time!’

`Perhaps not,’ Alice cautiously replied: `but I know I have to beat time when I learn music.’

`Ah! that accounts for it,’ said the Hatter. `He won’t stand beating. Now, if you only kept on good terms with him, he’d do almost anything you liked with the clock. For instance, suppose it were nine o’clock in the morning, just time to begin lessons: you’d only have to whisper a hint to Time, and round goes the clock in a twinkling! Half-past one, time for dinner!’

(`I only wish it was,’ the March Hare said to itself in a whisper.)

`That would be grand, certainly,’ said Alice thoughtfully: `but then–I shouldn’t be hungry for it, you know.’

`Not at first, perhaps,’ said the Hatter: `but you could keep it to half-past one as long as you liked.’

`Is that the way YOU manage?’ Alice asked.

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Gatinhos.

Bom, como alguns mais observadores e ligados a esse negócio de blogueiros devem ter percebido, eu utilizo um contador chamado Site Meter, mais para saber o que é que costuma trazer os visitantes ao meu blog: link na Valinor? link no perfil do orkut? etc.

A parte mais divertida, sem sombra de dúvidas, é a das pesquisas no Google. No antigo Hellfire eu cheguei inclusive a postar uma lista. Mas enfim, acredito que no Site meter todos tem acesso a esse tipo de informação – basta clicar no quadradinho no fim do menu -> .

Aí vocês verão que, mesmo eu falando de livros, filmes, hqs e o escambau, o modo como as pessoas costumam achar meu blog é a imagem dos “Gatinhos“. Inclusive uma doida deixou o link da imagem nos scraps dos amigos. Legal, né? Vou começar a fazer um blog miguxo, cheio de imagens fofinhas para aumentar a visitação. :uhu:
:gotinha:

Olá, enfermeira!

Hello Nurse.JPGConfesso que fiquei deveras chocada quando falei “Helloooo, nurse!!” em sala de aula e só um aluno entendeu do que se tratava. E nem era o mais jovem. Olhos arregalados, e aquelas caras de “E eu que achava que era uma aula sobre profissões…

Preciso atualizar meu repertório de referências.

É, porque o tempo está passando e tudo mudando. E eu que em algum momento da minha adolescência tinha jurado que jamais seria um daqueles “professores velhos” que para passar por “jovens” usam “gírias antigas”, confesso que ainda não entendi o que significa o tal do verbo “causar“.

Obras Primas que Poucos Leram

Ontem eu e o Fábio estávamos dando uma voltinha no shopping e, na Sciciliano, acabamos encontrando na estante 3 dos quatro volumes da série “Obras Primas que Poucos Leram“, que consiste basicamente numa reunião de artigos de gente bacana como o Otto Maria Carpeaux sobre os que seriam os livros ‘must read‘ (obs. acabei de ler que esses artigos foram encomendados pela revista Manchete na década de 70).

E sabe, para quatro volumes, têm títulos pra caramba (não são só livros, têm poesias também). Alguns eu já li (até por questões acadêmicas hehe), mas passando os olhos nos nomes citados, eu me dei conta de que não posso perder muito do meu tempo com porcarias: tenho muito para ler ainda. Não é que eu concorde com tudo que esteja ali (e acredito que alguns ficaram injustamente de fora, hehe). Mas, por exemplo, não me conformo de até hoje não ter ido além de algumas páginas de “Irmãos Karamázov“, ou não ter lido outra coisa do Henry James que não seja “The Turn of the Screw“.

Inclusive, tenho que largar mão de ser vagal e atualizar aquela minha lista de livros para ler

Multidisciplinaridade

Oi, estou aqui, estou ok. “A vida continua“, é o que dizem – e choques fazem você repensar sua posição sobre ‘n’ coisas, que no final das contas sempre envolvem a idéia de que temos que aproveitar da melhor forma possível o tempo que nos foi dado. Enfim, Fábio me pediu em casamento no domingo – lambrusco, rabisco na parede e top-x américa. Escolhemos também os quadros para a sala, já que o sofá chegou (e ele é lindo, e o Boo já cravou as unhas lá). Tem Audrey, Bogart, Marlon Brando de Vitto Corleone (segurando o gato, óbvio), Trainspotting e Marilyn Monroe lendo (eu acho tão deliciosamente irônica a imagem que ficaria triste se não comprássemos).

Ah, é. Voltemos ao tema do post: multidisciplinaridade. Sou bombardeada com esse conceito desde os tempos do uniforme azul e pipoteca no recreio, mas confesso que poucos professores conseguiam de fato dar “corpo” para a idéia. Na realidade, a primeira vez que vejo a tal da multidisciplinaridade funcionando de fato é na optativa que estou cursando (oh, último semestre!).

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(…)


É tão estranho os bons morrem jovens

assim parece ser

Quando me lembro de você

que acabou indo embora, cedo de mais

…E todos os outros clichês poéticos, musicais e cotidianos que se multiplicam nessas horas não conseguiriam descrever a tristeza de perder uma pessoa que esteve presente em sua vida por tempo de menos, mas que mesmo assim foi uma das mais marcantes – especialmente pelo amor que tinha pela vida, e a forma intensa como a levava.

Fique em paz, Vicente.

Nerd ma non troppo

Quem acompanha há algum tempo o Hellfire (que no dia 1º de julho fez seu terceiro aniversário – o que passou totalmente batido. Shame on me! :doh: ), sabe que bem, eu tenho lá um certo orgulho por ser “nerd“. Até por conta desse “orgulho” acabei vencendo todas as resitências e finalmente topando o negócio do RPG – no qual estou envolvida desde dezembro do ano passado (ou algo que o valha).

Aí, sob a promessa de ganhar um conjunto de dados (êêê!) fui bem comportadinha ao tal do Encontro Internacional de RPG. Segundo o Fábio (*voz de narrador do Discovery Channel*) “uma vez por ano os nerds saem em revoada de suas casas para o Encontro Internacional de RPG buscando parceiros compatíveis para dar continuidade à espécie“. A idéia toda parece bem bacana, minha única reclamação na verdade foi o preço do dado (uma caixinha custava 35 reais, e separado vendiam cada dado por 3 reais, absurdo!).

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Sobre Meninas e Gatos

Dia corrido ontem, especialmente porque descobri o quão ingrata é a tarefa de colocar a Miu dentro de uma caixa para levá-la ao veterinário. Depois um coração partido vendo a gatinha se batendo um monte com aquele conezinho no pescoço – sequer sendo reconhecida pelo irmãozinho. Aí chego em casa hoje cedo contando das aventuras de ontem, e minha mãe conta que levou Sofia ontem para passear no Jardim Botânico.

Diz ela que em certo momento a Sofia falou de jogar moedas na fonte para fazer desejo. O primeiro desejo dela foi de ganhar uma fantasia de super gatinha de gelo. O segundo? “Mara, lembra que na outra casa que você morava tinha o Puck? Eu queria o Puck de volta”.

Nhó! :love: