Much Ado About Nothing

Tenho visto bastante matéria envolvendo o Orkut atualmente. A semana ficou marcada por dezenas de comunidades apagadas – todas de temas bastante variados, partindo desde “Heloisa Helena” até “Skol”. Depois disso, chuva de multas para o Google por não tirar outras comunidades do ar. E hoje dou de cara com a notícia: Barrichello tira comunidades ofensivas do ar.

😮

Oook. Eu até concordo que o clima “terra de ninguém” não estava funcionando, é só ver a caca que deu com aquela história do rapaz que pediu informações sobre uma ‘arma para matar alguém’ em comunidade de armas (na qual foi respondio, deusdocéu). Mas a coisa já está começando a sair dos trilhos, não?

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Ufanismo

Então, como sabem, eu gosto de F1, o que de certa forma explica porque caio cedo da cama para assistir corrida. Como uma brasileira que gosta de F1 e que, até que se prove o contrário, é mentalmente sã, é evidente que gostaria de torcer para alguém que fosse: a) vencedor b) brasileiro.

Quando uma coisa não se une à outra, fico sem remorso com a primeira opção. Sabe como é, esse negócio de torcedor sofredor o futebol já me garante. O fato é que convivo com a opção “a” tem mais de 10 anos, e não me sinto obrigada a torcer para perdedores por serem brasileiros. E sim, costumo ficar um tanto tiririca quando alguém vem com o papo patriota “Admire os da sua terra” para cima de mim (o que escuto durante todo esse tempo que só tive a opção “a”). Admiro quem tem o que ser admirado e pronto.

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E acabou!

O problema de você assumir de coração que gosta de uma coisa, é que você estará aberto para todo tipo de coisa: crítica, julgamento, questionamento e, principalmente, tiração de sarro. E isso estranhamente fica mais forte quando o assunto é futebol.

Veja só o caso do Del Piero. Eu tinha lá meus 15 anos quando o vi jogando pela Juve pela primeira vez, e como toda adolescente com muito tempo de sobra, virei fã número um – com todos os micos que essa condição oferece (os quais eu obviamente não revelarei aqui).

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Brasil x França no cinema

(roubei lá do Rapadura)

O Alvo – com Dida;
Os Intocáveis – com Cafú e Roberto Carlos;
Missão Impossível – com Juan e Lúcio;
Perdidos no Espaço – com Roberto Carlos;
Bater ou Correr…em Berlim – com Zé Roberto;
Bonitinho, Mas Ordinário – com Kaká;
O Último Imperador – com Adriano;
Forrest Gump, O Contador de Histórias – com Ronaldinho Gaúcho;
Moby Dick – com Ronaldo Fenômeno;
Entrando Numa Fria – com Juninho Pernambucano;
Esqueceram de Mim – com Robinho;
Um Morto Muito Louco – com Zagallo;
A Espera de Um Milagre – com Parreira;
O Poderoso Chefão – com Ricardo Teixeira;
O Iluminado – com Zidane

Morte anunciada

A primeira lembrança que tenho de Copa do Mundo é uma figurinha da copa colada na porta do quarto do meu irmão (perto das marcas de martelada que atingiram a porta quando na verdade minha intenção era acertar ele). Mas eu ainda não ligava a imagem ao evento, se é que vocês me entendem.

Aí veio a Copa de 90, e eu lembro vagamente da musiquinha da Globo “Papa essa Brasil, pode vir quente que se for sopa a gente toma” – e da minha professora da terceira série, a Tia Cláudia, loca da vida dizendo que “perdemos a Copa porque os jogadores estavam mais preocupados com seus salários do que com o jogo”. Sério, ela disse isso para uma turma de pimpolhos de 9 anos.

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Olha mãe!!

Eu sou uma figurinha!

Enfim, falta pouco e eu estou toda animada, mesmo. Há uma estranha coincidência que faz com que os melhores anos da minha vida sempre sejam ano de Copa do Mundo. 94, 98, 2002… Levando em consideração aqui que, para criança, todos os anos são os melhores anos da vida. É quando a gente cresce e nosso céu tem menos estrelas e então começamos a lembrar de anos como ‘melhores’ e ‘piores’.

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Faltam 2 semanas…

… para o começo da Copa do Mundo. Impressionante como estão pipocando matérias sobre os costumes na Alemanha, lobby para colocar Rogério Ceni no gol (eu concordo!) e, caraca… propagandas mil com as fuças do Ronaldinho.

Sério, não agüento mais. Você vai no mercado e vê o sujeito em todos os cantos. Rótulo de Gatorade, propaganda de guaraná, desodorante, doritos… Isso para não falar do outdoor gigante de banco que tem no caminho para a faculdade. Já estou íntima daquele par de olhos escuros, han han.

Vou desenvolver um tipo de ronaldinhofobia caso não voltem de lá com o Hexa. ¬¬’

Literatura para o período da Copa

Confesso que ontem quando a Jo entregou uma daquelas tabelas promocionais da copa, com todos os jogos, horários, cidades sede e afins soprou um ventinho futebolístico e pumft: entrei em clima de Copa do Mundo. Em menos de meia hora já tinha programado um possível churrasco para às 13h do dia 18/06 (Brasil x Austrália) e já pensava em como era bom não ter aula às 18:30h na terça (dia do jogo de estréia do Brasil).

Acabei me animando tanto que na peregrinação pelas bibliotecas da cidade em busca de algo que servisse para minhas monografias, acabei encontrando o livro Febre de Bola do Nick Hornby (sim, o autor de Alta Fidelidade). E obviamente, acabei levando esse (junto com O Som e a Fúria e Teoria da Literatura do Eagleton). Por desencargo de consciência comecei lendo os dois últimos citados, mas no final das contas larguei mão e comecei o Febre de Bola.

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Efeito Barrichello

Com o começo da temporada 2006 de F1 se aproximando, é lógico que a Rede Plimplim está investindo horrores em comerciais e pequenas reportagens, preparando campo e tentando atrair a atenção dos brasileiros para um esporte que já não costuma chamar a atenção por essas bandas desde 1994.

Não acho que a Globo esteja errada em tentar promover nossos pilotos, como o Massa e o Barrichello. Na verdade, o que incomoda é que tentam vender uma ilusão, e não um fato: dão a entender que a qualquer momento um brasileiro pode voltar a vencer como nos tempos do Senna, quando não é bem por aí.

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Meus palpites

Eu acho que é um dos momentos mais divertidos da Copa, ficar rabiscando a lista de palpites e depois conferir o que errou ou acertou. Enfim, decidi fazer a minha e deixar registrada aqui. Nunca se sabe, vai que eu acerto tudo e de repente faço fama tipo Mãe Dinah?

Só devo avisar uma coisa: eu fui muito otimista. O Brasil terá algumas pedreiras pela frente, o que inclui uma possível Itália nas oitavas. Não quero nem pensar nisso, prefiro torcer para zebras, aff!

Então, aos palpites!

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