O que esses times tem em comum? Fora o fato de que se em alguns casos você falar deles a pessoa pensará que você está inventando história (Lapônia?! Camarões… do Sul?!), a verdade é que o que une essas equipes é o fato de não fazerem parte da lista dos times inscritos na FIFA. Trocando em miúdos, por não serem reconhecidos como estados soberanos, eles não fazem parte do clubinho.
Categoria: Esportes
Sobre o que aconteceu no Couto Pereira…
Eu tomo emprestada as palavras do Carlos Drummond de Andrade (em crônica publicada em 1974):
Bem-aventurados os que não entendem nem aspiram a entender de futebol, pois deles é o reino da tranqüilidade.
Bem-aventurados os que, por entenderem de futebol, não se expõem ao risco de assistir às partidas, pois não voltam com decepção ou enfarte.
Bem-aventurados os que não têm a paixão clubista, pois não sofrem de janeiro a janeiro, com apenas umas colherinhas de alegria a título de bálsamo, ou nem isto. Continue lendo “Sobre o que aconteceu no Couto Pereira…”
15 anos sem Senna
E eu tenho certeza que várias pessoas têm diversos momentos marcantes relacionados a Senna, memórias sobre não só o dia em que ele morreu mas também os dias que ele venceu. Eu tenho cá as minhas. Porém, eu confesso que uma das cenas mais tocantes que vi com relação ao Senna nos últimos anos foi Schumacher chorando depois que o repórter conta para ele que com a vitória daquele dia, ele igualava o número de GPs vencidos ao de Ayrton Senna. Todo mundo sabe da fama de frio que o alemão tem, e talvez por isso essa cena tenha ficado registrada na minha cabeça. Para quem perdeu ou esqueceu, tem o video aqui (prestem atenção ali pelo 0:35).
Enfim, deixo o espaço aberto para quem quiser compartilhar alguma lembrança sobre o Senna – até como uma forma de homenagem ao piloto. Não esqueçam que dá para colocar videos do Youtube nos comentários, basta copiar o código e colar. 😉
Quase
… até o Glock ser ultrapassado pelo Hamilton. Mas enfim, não é querer dar uma de Polyana, mas só pela vibração final essa corrida valeu. Depois de tantos anos de comemorações insosas, emoção de fato. Vale mais ainda se considerar que o que tinha que fazer, o Massa fez direitinho, do começo ao fim. Pena as trapalhadas da Ferrari em uma ou duas corridas terem deixado esse campeonato para outro ano (e hoje em dia eu sinceramente não duvido que virá).
O óbvio em três partes
Outro óbvio: ontem assisti o tal do Procurado. O plot é algo mais ou menos como “nerdinho de mal com a vida descobre que o pai é um super assassino fodão e que herdou ‘poderes’ dele”. Com algo assim, é óbvio que o filme é um exagero de perseguições, explosões e balas que fazem curva. E olha, seria muito, muito legal, se tivesse senso de humor (como no caso do Mandando Bala).
Pan pan pan!
Porque se alguém comenta, lembrarão que lá nos Estados Unidos há um real investimento nos esportes, relacionando o treinamento com educação desde cedo. E bem, ninguém quer de fato investir, né? É mais fácil patrocinar um talento que já está ‘pronto’, do que mudar todo o sistema educacional de forma que o esporte seja mais valorizado (e educação física não seja sinônimo de recreio).
Vaias, medalhas e afins.
Deixarei bem claro uma coisa aqui: defendo e acredito na liberdade de expressão de qualquer cidadão. Mas também acredito em educação e semancol. Observei alguns depoimentos e me dei conta que tinha gente que nem sabia por qual motivo vaiava o presidente – se fizessem uma ola para o Lula, estariam no meio. Então não me venham com essa de que todos ali estavam tentando mostrar descontentamento com a situação política atual, porque não estavam: era só folia.
Hóspede
Coitado, a culpa nem é dele. Mas que a Rede Globo arda no inferno por ter cortado a transmissão do GP da Espanha. Será até engraçado, sabe? Quando forem mostrar a trajetória do Massa até ser campeão, ninguém lembrará dessa vitória dele.
Pãpãpãããn! Pãpãpãããn!
Você sabe que está ficando velha quando…
*catapóft*
(Ouvi dizer que ele é dono de uma revendedora da Mercedes lá na Inglaterra, hoje em dia. Se for, deve ser mais ou menos o equivalente ao André Ribeiro vendendo pneu, acho).
Ralf, não coma a cola!
É a decepção de qualquer professor: a de ter que encarar o fato de que nem todo mundo está a fim de aprender. Eu sei que é algo bastante óbvio, mas acho que para mim a obviedade disso funciona tal e qual a de que precisamos colocar o verb to be para construir a voz passiva, mas eles não o fazem. Eu sou uma pessoa fascinada por conhecimento, do tipo que fica toda animada com Gramática Categorial por ver “algo de diferente”. Para mim, aula é sinônimo de oportunidade.