Agora pense, se existisse uma licença para falar. Na verbo-escola a pessoa aprenderia regras básicas como:
Categoria: Comportamento
Voltemos à Intolerância…
Ok, vamos ao ponto: o mocinho da Universal dizendo para o rapaz Católico que o Deus dele é o verdadeiro Deus, é intolerância. O rapaz Católico condenando uma senhorita pagã (vamos evitar o termo “wiccan”) por ter uma Deusa, é intolerância. O ateu considerando-se intelectualmente superior por não acreditar em Deus algum, é intolerância. O adolescente dizendo que é agnóstico sem saber o que significa isso, é imbecil.
Natureza Quase Humana
Eu não consigo entender esse tipo de conduta, porque supõe-se que o homem é um animal racional, certo? Sendo racional, porque se arriscar a levar um tapa, um “vá se foder, seu escroto!” e coisas do gênero por causa de uma criatura que provavelmente nunca mais aparecerá na frente dele?
And there is Death.
E então o Puck morreu no ano passado.
E sim, eu sei que ele não é uma pessoa, mas esteve comigo durante nove anos. Além disso, eu gostava muito dele (aquela história de Teresa e Karenin que só quem leu A Insustentável Leveza do Ser pode entender) e acompanhei todo o processo, desde que começou a ficar desanimado até quando não conseguia mais comer. E sério, foi doído paca.
Traduções Horripilantes
Um exemplo é:
1999 – In Dreams virou “A Premonição”
2000 – Final Destination virou “Premonição”
2001 – The Gift virou “O Dom da Premonição”
Nós, os fetichistas.
1. Carla*, jovem com problema de visão acaba sendo proibida de ler. Tem no quarto uma prateleira com alguns livros, os quais a mãe sempre conferia para saber se ela não estava burlando as ordens médicas às escondidas. O que a mãe não sabia, é que ela tinha criado um sistema: dez livros novos eram comprados, os outros dez antigos substituídos. E com isso Carla conseguiu acumular mais de três mil livros.
2. Pedro*, sujeito que após vencer concurso de Literatura, comprou um apartamento novo com uma única finalidade: guardar seus livros. Obcecado, tem todas as edições possíveis dos livros mais “importantes”. Na verdade, costuma ter mais de um exemplar de cada edição.
Os Nerds Também Amam
Amor: Humor
(Ok, o título não tem muito a ver, mas eu não podia deixar de citar essa poesia do Oswald de Andrade.)
Depois do comentário do Calvin sobre o trecho do diálogo que coloquei de Rosencrantz e Guildenstern estão mortos, me dei conta de como existe uma sutil diferença entre as comédias nonsense mas inteligentes e as comédias que são simplesmente estúpidas (o caso do Dude, Where’s my Car? que ele citou).
Sintomas de velhice
Acho que só percebemos que envelhecemos quando nos damos conta que coisas que antes achávamos o máximo são um saco. Ou quando você consegue imaginar o tom irritante que costumava usar ao falar só ao ler seu diário, recheado de “Tipo…”, “Fiquei de cara…” e “Nunca mais vou fazer isso…” (expressão contrariada pelo dia seguinte). Ahn, enfim. Acho que finalmente posso me livrar dos meus diários. Nas palavras da grande Alice Ruiz
sem saudade de você
sem saudade de mim
o passado passou enfim
O Homem Invisível
Fui na Ghignone comprar minhas hqs do mês e acabei trombando com uma versão em Inglês de “O Homem Invisível” do H. G. Wells a um precinho beeeem camarada. Ok, eu compraria mesmo que o preço não fosse camarada, anyway, estou lendo.