O que você vai ser

“E no meio do inverno, eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível.”
Albert Camus

O Kado anda meio deprê por causa dos planos que dão errado, colocando em um sentido mais amplo. Ontem eu fiz piada, mas no fundo acho que entendo ele. Ou pelo menos o motivo de ele estar triste (embora eu ache que ele esteja mais confuso do que triste).

Eu sempre fui uma pessoa meio sistemática, dada a mil rascunhos antes de qualquer passo mais arriscado. Eu sei que quem me conhece de pouco tempo deve até dar risada lendo isso, mas um dia eu já fui uma dependente total da minha agenda.

Continue lendo “O que você vai ser”

Twain:

“A civilização é uma ilimitada multiplicação
de necessidades desnecessárias.”

Mark Twain, que escreveu coisas fantásticas como…

… ah���! Acharam que eu ia dizer As aventuras de Tom Sawyer, né? Não, meu preferido dele é O Estranho Misterioso. É um dos poucos livros que fez meu coração disparar no final. Quem leu sabe o motivo, eu é que não vou contar. Mas insisto desde já: está no meu Top 10 eterno de livros.

Continue lendo “Twain:”

Palavras são origem de desentendimentos

Eu acho que nunca vou esquecer dessa frase. No final das contas, acho que é meio da minha natureza acreditar nisso. É o que faz eu me afastar e ficar calada quando estou puta da vida e louca para soltar os cachorros em cima de alguém por exemplo.E eu sei que tem uma criatura que disse uma vez que essa é uma das coisas mais irritantes que eu faço, mas é o tipo de coisa que hoje eu não posso evitar.

Ahh…

… nossa, eu ando sem saco até para escrever aqui. Li uns livros muito bacanas, quero colocar os comentários… assim que bater vontade, etc.

Orpheu

Hoje eu estava pensando na história de Orpheu. É, o da mitologia mesmo. Mais precisamente, no final da história. Bom, eu vou dar uma resumida de leve para que seja possível entender o que estou pensando sobre Orpheu.

A Eurídice, amor da vida dele, morre no dia do casamento. Ele, apaixonado, vai até o inferno (submundo) atrás dela. Chegando lá, ele consegue convencer Hades e Perséphone a deixá-la voltar ao mundo dos vivos, mas tinha uma condição: ele deveria retornar no escuro, sem olhar para trás. Eurídice o seguiria, mas se ele olhasse para trás, ela ficaria presa no submundo para sempre. Orpheu aceita a condição e segue seu caminho para o mundo dos vivos, mas sabe-se lá se pela escuridão ou pela ansiedade, começa a querer olhar para trás para se certificar que Eurídice o segue. Quando está quase chegando… não resiste, e perde sua amada para sempre, e logo a seguir é destroçado pelas Bacantes. Continue lendo “Orpheu”