Mas, como eu disse, 127 Horas é um bom filme não só por causa dele. Um dos fatores é a edição, que consegue fazer com que passemos da sensação de multidão para a solidão em um segundo, por exemplo. Isso para não falar do modo como os flashbacks são colocados (quase como alucinações de Aron), e o modo que cenas mais complicadas foram muito bem executadas (como quando Aron precisa beber a própria urina, ou bem, a famosa cena em que ele corta o braço).
Categoria: Cinema
Scott Pilgrim Contra o Mundo
Michael Cera acaba interpretando o estilo de personagem que ele tem feito desde sempre, embora eu ache que um pouco menos inocente do que o normal. Scott Pilgrim não é exatamente um garoto bobo, embora o efeito de Ramona sobre ele o deixe meio assim (a cena com ele esperando a entrega da Amazon é impagável). Mas ainda assim, a personagem tem aquele jeito meio loser como as outras de Cera: ele mora com um amigo gay num cubículo na frente da casa em que costumava viver, começou a namorar uma colegial e tem uma banda que ainda busca o sucesso.
Uivo (Howl)
E aqui eu acho que conhecer um pouco da cultura Beat infelizmente é sim pré-requisito para acompanhar bem o filme, ou pelo menos para não se perder nas inúmeras referências aos escritores dessa geração, como por exemplo Jack Kerouac, ou mesmo Carl Solomon, para quem o poema Howl é dedicado. Mas acredite, mesmo que se perca nas referências, ainda assim Howl é um filme que pode mexer com você.
Feliz Ano Novo!
E que 2011 seja um ótimo ano para todo mundo que de vez em quando dá uma passadinha aqui. Aproveitando o post só para deixar o link desse tumblr excelente que conheci ontem à noite: If we don’t, remember me. Cinéfilos, passem lá – é diversão garantida. Tirei o gif que ilustra esse post dali.
A Rede Social
Ele é desde o início retratado como um egoísta obcecado com uma ideia, ao ponto de não enxergar nada ao redor. E como é desde o começo, você meio que desde o começo quer mais é que ele se ferre. Mas as personagens que vão cruzando seu caminho também têm lá seu defeito: são fracas. Tão fracas ao ponto de você também não se importar (código de honra de Harvard? WTF?!).
Cisne Negro
O enredo é até bem simples, se for pensar bem. O importante do filme é o modo como ele é conduzido, quase como um balé mesmo – e se essa sensação foi inspirada em mim, que não sou muito fã de dança, imagina de quem gosta. Temos Nina (Natalie Portman), uma bailarina desesperada para ser reconhecida como uma estrela. Ela vê sua chance chegar quando o diretor da companhia de balé procura por uma nova Swan Queen (Cisne Rainha) para sua montagem de O Lago dos Cisnes.
Melhores filmes de 2010
A verdade é que este ano estou fazendo a lista apenas para manter a tradição. Desde a semana do nascimento do Arthur eu não assisti mais nadica de nada, e a lista de melhores de 2010 ficou bem chinfrim e, o que é pior, o melhor filme que eu assisti este ano não entra nela porque minha lista tem lá as firulas de que só valem filmes que foram lançados em território nacional.
De qualquer modo, seguem aí os links para as listas dos outros anos – eu faço isto desde 2004, então acho que dá para entender porque estou querendo manter a tradição mesmo com poucos filmes, hehe. Tem listas de 2004, 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009. O favorito ainda é 2004, vamos ver se de repente 2011 me surpreende, né? Vai a lista 2010 aí então:
Quão perigoso é um zumbi?
Acabei de ver lá no Graph Jam: How Dangerous is a Zombie? Gráfico para os fãs de filmes de zumbi ;D
Edit: Esqueci disto aqui -> 7 Razões Científicas pelas quais uma epidemia de zumbis falharia rapidamente. Já tem um tempo que vi no Cracked, mas enfim, já que estamos falando de zumbis…
Two Thousand Maniacs! (1964)
É aquela coisa, você espera uma certa inocência de filmes anteriores a década de 70. Inocência não no sentido do horror em si (oi, Os Inocentes, 13 Fantasmas e A Casa dos Maus Espíritos?), mas mais na ausência do gore. Eu pelo menos fico com a impressão que as coisas eram mais sutis, ficava mais naquela coisa de você imaginar do que você de fato ver as cenas cheias de sangue. Talvez por isso Two Thousand Maniacs! tenha me surpreendido (positivamente, é claro).
Continue lendo “Two Thousand Maniacs! (1964)”
eu não tenho certeza se o título brasileiro ficou como Maníacos mesmo ↩
Mr. Nobody
Começamos com Nemo Nobody completando 118 anos, em um futuro daqueles bem clichezões (feche os olhos e pense em filmes futuristas que não são distopias e vai entender o que estou falando). Em conversa com um médico, começa a relembrar tudo o que viveu até aquele momento. E não demora muito para quem está assistindo ao filme perceber que o passado dele tem algo de atípico: parece ser vários, como se ele tivesse a permissão de viver várias vidas ao mesmo tempo.