Quando é nojento e divertido

Ainda me recuperando do susto com o Pink Flamingos, confesso que estava com um pé atrás para assistir o filme Seres Rastejantes, horror que conta a história de uma invasão de lesmas extraterrestres começando em uma pequena cidadezinha do interior dos Estados Unidos.

Sabe, é o tipo de filme que grita CILADA, CAI FORA!! e que eu provavelmente acabaria perdendo a oportunidade de ver, por puro preconceito. Enfim, Seres Rastejantes é ótimo, por ser uma zoação com o próprio gênero – mas não uma zoação escrachada no estilo Todo Mundo em Pânico (o que ganha muuuuitos pontos a favor). Para quem for conferir, fica a dica: tem imagem extra no final dos créditos.

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Quando é só nojento

Pink_Flamingos_mellomstort.jpgTempos atrás vi um documentário no GNT chamado “Os filmes da meia noite” ou qualquer coisa desse naipe. No programa, basicamente apresentaram três filmes que marcaram época até por terem esse caráter “cult” e “proibido”. Um deles é Rocky Horror Picture Show (e sobre ele já falei aqui), o outro é um filme do David Lynch, chamado Eraserhead. E não é querer ser paga pau do Lynch, mas este até que foi so so.

O problema é quando assisti o terceiro filme comentado no documentário, o tal do Pink Flamingos. E antes de mais nada, vou frisar: eu gosto de filmes trash. Costumo me divertir horrores com eles – e acredito que seja justamente esse o propósito dos filmes mais… ahn… escrotinhos.

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All work and no play…

… makes Anica a dull girl. Então é isso aí: apesar da primeira semana difíííícil, atolada de tarefas, eu é que não vou abrir mão de uma diversão aqui e acolá – senão eu piro e mato Fábio e dois gatos a machadadas. :uhu:

Sábado um Alemão básico (conhecemos duas pessoas da Valinor – e acho bastante surpreendente que ainda tivéssemos pessoas daqui para conhecer, e, o mais importante, que são gente fina pra caramba), domingo um Munchkinzinho e RPG. E claro…

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Science Fiction (tchururur…)

O ócio e a falta de vergonha na cara por alguma coincidência estavam juntos no mesmo momento em que passava na GNT um documentário sobre ‘Os Filmes da Meia Noite‘, e fiquei lá, estiradona no sofá assistindo, especialmente porque teve uma parte beeeem comprida sobre o filme Rocky Horror Picture Show.

Tá aí um filme bizarro (em todos os sentidos): assisti pela primeira vez em 2002, no que seria a primeira noite de MOSQUEMOM e lembro até hoje do… susto? que levei quando vi o Dr. Frank-n-Furter pela primeira vez. E lembro também de como me diverti ao ver a cara de outras pessoas quando o viram pela primeira vez, hehe.

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Para os que gostam de terror

(O que exclui você, Newspaper :dente: )

No último final de semana assisti um filme bem batuta, chamado ‘Salvage‘. Como eu não faço a menor idéia se esse filme já chegou (ou chegará) por essas bandas, não sei qual é (ou será) o título em português. Mas se você gosta de terror e der de cara com esse filme em qualquer situação, VEJA.

O filme conta a história de uma garota que é brutalmente assassinada e uepa! Acorda no outro dia vivinha da silva. Mas certos eventos do dia do seu assassinato passam a se repetir, especialmente a aparição de seu assassino, a todo momento. Ela estará louca? Ela estará sonhando? Ela estará chapada?

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Missão cumprida

*Toca o tema da vitória*

:dente:

Quando se fala de infância sempre tem aquela lista básica de coisas que você tem que ter feito, caso contrário não teve infância (essa lista é muito boa para explicar qualquer falha de caráter do adulto, se vocês notarem bem). De década para década, a lista que normalmente poderia ser resumida no item “brinque de montão” ganha algumas especificidades. Por exemplo, se você foi criança nos anos 80, eventualmente cantou Ursinho Pimpão com a Simony, viu a Xuxa descendo da nave cor-de-rosa e torcia para que a molecada do Caverna do Dragão conseguissem voltar para casa.

Cinefilamente falando, também existe uma lista básica do ‘jovem dos anos 80’, com filmes que vão desde ET até O Enigma da Pirâmide. São aqueles filmes que marcaram tanto aquela época, ou que passaram tanto na Sessão da Tarde, que caso você dê de ombros e diga “não vi”, o fulano que também foi criança nos anos 80 arregalará os olhos e perguntará incrédulo: O QUEEEEEE? VOCÊ NÃO VIU ESSE FILME?????

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AAAAAAARGH!

Eu e o Fábio costumamos assistir muitos filmes de terror, primeiro porque o gênero nos agrada, e segundo – pelo menos na minha opinião – os filmes são em si tão toscos que nunca assistimos criando alguma expectativa, ou seja, se for ruim pelo menos serviu para passar o tempo.

Mas aí vem um treco chamado Viagem Maldita e esculhamba a segurança de nossa escolha. Filme maldito, eu deveria dizer. Com todo aquele alarde de regravação de filme do Wes Craven, ‘versão sem cortes’ e pqp, lixo do começo ao fim. A verdade é que ultimamente o único porto cinéfilo seguro são os clássicos mesmo.

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Kent

“Se eu também conseguir modificar s sons da minha voz, alterando o meu modo de falar, a minha boa intenção me fará realizar plenamente o objetivo que me levou a transformar meu aspecto.”

– Kent.

Sabe qual Kent disse isso? Nããão, não foi o Clark Kent, mas o Duque Kent da peça Rei Lear de Shakespeare. Desde que reli Lear (hehehe) esse ano, fiquei com essa fala na cabeça. Não que eu ache que o Clark seja Kent por causa do duque, mas adoro essas coincidências.

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O que você faz do seu tempo

Bom, cheguei em casa hoje depois da aula e estava sem adsl (uón! 🙁 ). E tecnicamente até era bom, porque eu tinha muito para fazer, sabe? O almoço, colocar roupa para lavar, terminar de ler o Antonio Candido para a mono de Português, ler texto para resenhar para a aula de tradução, preparar seminário sobre Virginia Woolf e por aí vai. Mas o que eu fiz, o que, o que, o que, o queeeeeeeeeee??

Assisti o filme mais estúpido dos últimos tempos. EuroTrip: Passaporte para a Confusão. Veja bem, o filme é tão ruim que tem até um daqueles subtítulos imbecis. Eu consigo até imaginar quando for passar na Globo, a voz do locutor anunciando o filme “Era uma turminha muito louca que no último ano do colégio resolveu aprontar todas na Europa!

:gotinha:

Et cetera e tal

Um tema sempre recorrente por essas bandas são as tais das traduções horripilantes, e eis que quando vou atualizar minha lista de filmes assistidos em 2006, dou de cara com três casos GENIAIS que eu tinha que registrar aqui.

Antes de mais nada, a versão original de The Haunting – que em 1999 ganhou uma versão horrível com a Zeta-Jones chamada ‘A Casa Amaldiçoada’ – ganhou aqui no Brasil o péssimo título de ‘Desafio do Além’. Continuando na categoria dos filmes de terror, temos o holandês Spoorloos traduzido como ‘O Silencio do Lago’ – detalhe é que não há qualquer lago relevante no filme. Na verdade, NÃO HÁ LAGO.

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