Citação nérdica básica:

There is still hope.
arwen.jpg

:mrpurple:

Pois lembram quando comentei por essas bandas que a média de leitura do brasileiro era de dois livros por ano? Pois bem. O Metz lá do Fórum Valinor criou um tópico no qual as pessoas diziam quais livros (ou seja, quantos) tinha lido no ano de 2006. Hoje ele fechou as contas e deu lá:

O usuário do Fórum Valinor lê 14,4 livros por ano – sete vezes a média geral do brasileiro não-nérdico e duas vezes o que se lê na França. Isso que eu nem atualizei a minha lista lá :dente:

Trocando em miúdos: enquanto existir nerd nesse mundo, eu sei que não morrerei de fome. Ueba!

(Obs: Se você quer dar uma lida no tópico do qual falei, é só clicar aqui.)

Então é (quase) Nataaaal…

bahhumbugstocking.gifO Natal seria infinitamente mais bacana se acontecesse em julho – em um invernão de lascar. Não falo nem sobre vivermos um “natal europeu”, até porque não neva por essas bandas, independente da estação do ano. Mas pqp, sair para comprar presente com esse calor dos infernos é de matar.

Na realidade, parece que nessa época do ano acontece aqui na cidade um congresso de sem-noções, que aproveitam o tempo livre para “passear” e, além disso, uma revolta generalizada dos aparelhos de ar-condicionado, que simplesmente pifam. Fila, calor… isso não é natal. Ano que vem só compro presentes em lojas virtuais.

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Borat

borat.jpgOu: Aprendizados Culturais da America para Beneficiar a Gloriosa Nação do Casaquistão. :mrpurple:

Eu confesso que ainda estou um tanto dividida sobre o filme. Muito embora tenha partes que achei hilariantes – e tenha o fato de que sob a premissa de zoar com os estrangeiros, acaba tirando sarro da mania dos norte-americanos de se acharem os civilizados (ver a parte do jantar chique para entender o que estou falando), tem o pequeno porém do humor Jackass.

É, esse tipo de humor não faz meu tipo. Para ter idéia do que estou falando, há uma cena em que o “produtor” e companheiro de viagem de Borat esfrega literalmente a bunda na cara do “amigo” – para depois ambos saírem correndo nus no saguão do hotel, sob olhares incrédulos.

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Ouça um bom conselho…

RimbaudFantin172x229.jpg… Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança.

Ok, empolgação, deixa o Chico para lá, até porque não é um conselho só, mas sim três. Vou do mais recente ao menos recente:pouco tempo atrás, tinha feito alguns comentários sobre os livros de bolso da L&PM (no caso, mais precisamente A Metamorfose). Agora mais uma boa notícia para quem não tem preconceito com relação ao formato. Tchananam, L&PM de Bolso Plus!

Os livros são mais baratos do que a série habitual – o preço fixo é de seis reais, mas dá para encontrar por R$4,80 também. Uma ninharia, se pensar que uma Veja já passou da casa dos sete reais, e uma Superinteressante da casa dos nove (revista tá caro, heim?! O_o).

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Sombras

Antonio_Salieri.jpg

Este é mesmo um mundo de duplos, e para toda estrela há pelo menos uma sombra rondando. O fulaninho faz quadros geniais baseado nas idéias que um amigo tem, e este amigo é esforçado, mas não chega aos pés do outro: sombra. A fulana brilha na apresentação de um trabalho de escola, que na realidade foi a colega calada que escreveu: sombra. Elas estão sempre aí, e na maioria das vezes vivem uma luta entre o não exigir e o querer o reconhecimento.

Algumas sombras simplesmente se acomodam, aprendendo a colher os frutos largados pela estrela que acompanha. Tornam-se vampiros, sugando o que a estrela oferece de melhor e esperando que um dia, um belo dia… essa estrela caia, e ele seja “finalmente” reconhecido. Outras passam a vida remoendo os inúmeros sucessos que a estrela “roubou” – a relação chega a tal ponto que beira a um ódio amistoso, o que, até pouco tempo, achava que fora muito bem ilustrado em Amadeus.

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Verborrágica (ou: Oi, estava com saudades)

three-musketeers-1.jpgPor não ter muito o que fazer enquanto cuidava do meu noivo adoentado na Bettegolândia, acabei retomando a leitura de “Os Três Mosqueteiros” (na verdade era para ele ler o livro). O impressionante é que, tal como na primeira vez que li, fui novamente fisgada pela história de D’Artagnan e companhia.

A fórmula do Dumas pai é manjada e foi repetida várias vezes depois (a aventura misturada com elementos históricos e o romance) mas tem algo que é mérito dele e só dele: o desenvolvimento das personagens. Está para surgir um grupo mais carismático do que Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan.

***

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Hard Candy

hard_candy.jpgEstava lá tomando minha dose diária de contato com o resto do mundo lendo as manchetes do G1, e aí fico sabendo que a família da menina de 13 anos que morreu em um motel em Porto Alegre sabia do relacionamento dela com o senhor professor de música dela. Sei que isso soa extremamente moralista, mas não consigo deixar de ficar chocada.

Na realidade, desde que fiquei sabendo do caso, lembrei de um filme que comentei por essas bandas há uns tempos atrás, o Hard Candy (me nego a dizer “Menina má.com”). A certa altura do filme, a menina (de 14 anos) diz para o homem (de 32) que a convidara para ir para a casa dele qualquer coisa como “Não é porque uma menina consegue imitar uma mulher que ela tem maturidade para agir como uma mulher“. Ou algo do gênero, quem souber a citação correta por favor me corrija.

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Abaixo-Assinado para as Estendidas no Brasil

dvd_sda.jpgCoisa de um mês atrás foi publicada na Valinor uma notícia que mostrava comentários da revista SET sobre o lançamento das versões estendidas de ‘O Senhor dos Anéis’ aqui no Brasil. Eu sei que para o povo que não dá a mínima para Tolkien o alvoroço ao redor das tais das versões parece sem sentido, mas faça um esforço de imaginação para compreender: você gosta muito, muito mesmo de algo. E descobre que bem, lá fora tem uma versão muito mais completa disponível, e que não veio para cá por causa de uma tremenda falta de sintonia com o momento (se tivessem vendido na época do lançamento dos filmes, a Warner faturaria feito louca).

Enfim, a Valinor está tentando organizar os fãs para que todos possamos conseguir esse mimo, através de um abaixo-assinado para trazer as versões estendidas para o Brasil. Se você gostaria muito dos filmes e gostaria de ter disponível essa versão, corre lá e assina! E não esqueça de divulgar o link do abaixo-assinado para seus amigos, de modo que poderemos ter uma quantidade significativa de assinaturas para chamar a atenção da Warner. O endereço é: http://www.valinor.com.br/abaixo-assinado/
Nós nerds somos tão organizados que chega a ser lindo.

*cai uma lágrima*

The things you own end up owning you

aaamarla.jpgVicente costumava dizer que O Clube da Luta não é um filme, é uma lição de vida. Por muito tempo não estava muito certa se realmente havia essa elevação de um para outro, mas ultimamente tenho pensado tanto em algumas falas que, sei lá.

This is your life, and it’s ending one minute at a time.

Sempre soube que não seria exatamente o tipo “artista alternativo”, vivendo de arte (mesmo porque não sou idiota e sei que viver de arte no Brasil é missão impossível), mas nunca, NUNCA imaginei que entraria nessa roda-viva do “trabalhar para ter as coisas”. Toda minha vida fui tão desligada disso, achando que dinheiro era papel que servia pra comprar aquelas outras coisas de papel (livros, antes que eu me esqueça)…

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Para fãs

cálice.jpgAs coisas nunca acontecem por acaso nesse mundinho capitalista (hohoho, adoro esses chavões). Em uma semana, tem Monty Python em Busca do Cálice Sagrado em promoção no Submarino – daquelas bem imperdíveis mesmo. Aí, quando o artigo já se encontra esgotado eis que surge…

PRÉ-VENDA DE DVD DUPLO MONTY PYTHON EM BUSCA DO CÁLICE SAGRADO!

Confesso que se eu tivesse comprado o simplesinho na promoção, teria ficado louca da vida. Enfim, ao contrário do simplesinho (que só tinha trailer e aquelas coisas normais de dvd), esse está recheado de coisinhas. Embora tal como no dvd A Vida de Brian, eles não tiveram o cuidado de legendar os comentários dos Python.