Borat

borat.jpgOu: Aprendizados Culturais da America para Beneficiar a Gloriosa Nação do Casaquistão. :mrpurple:

Eu confesso que ainda estou um tanto dividida sobre o filme. Muito embora tenha partes que achei hilariantes – e tenha o fato de que sob a premissa de zoar com os estrangeiros, acaba tirando sarro da mania dos norte-americanos de se acharem os civilizados (ver a parte do jantar chique para entender o que estou falando), tem o pequeno porém do humor Jackass.

É, esse tipo de humor não faz meu tipo. Para ter idéia do que estou falando, há uma cena em que o “produtor” e companheiro de viagem de Borat esfrega literalmente a bunda na cara do “amigo” – para depois ambos saírem correndo nus no saguão do hotel, sob olhares incrédulos.

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Ouça um bom conselho…

… Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança.

Ok, empolgação, deixa o Chico para lá, até porque não é um conselho só, mas sim três. Vou do mais recente ao menos recente:pouco tempo atrás, tinha feito alguns comentários sobre os livros de bolso da L&PM (no caso, mais precisamente A Metamorfose). Agora mais uma boa notícia para quem não tem preconceito com relação ao formato. Tchananam, L&PM de Bolso Plus!

Os livros são mais baratos do que a série habitual – o preço fixo é de seis reais, mas dá para encontrar por R$4,80 também. Uma ninharia, se pensar que uma Veja já passou da casa dos sete reais, e uma Superinteressante da casa dos nove (revista tá caro, heim?! O_o).

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Sombras

Este é mesmo um mundo de duplos, e para toda estrela há pelo menos uma sombra rondando. O fulaninho faz quadros geniais baseado nas idéias que um amigo tem, e este amigo é esforçado, mas não chega aos pés do outro: sombra. A fulana brilha na apresentação de um trabalho de escola, que na realidade foi a colega calada que escreveu: sombra. Elas estão sempre aí, e na maioria das vezes vivem uma luta entre o não exigir e o querer o reconhecimento.

Algumas sombras simplesmente se acomodam, aprendendo a colher os frutos largados pela estrela que acompanha. Tornam-se vampiros, sugando o que a estrela oferece de melhor e esperando que um dia, um belo dia… essa estrela caia, e ele seja “finalmente” reconhecido. Outras passam a vida remoendo os inúmeros sucessos que a estrela “roubou” – a relação chega a tal ponto que beira a um ódio amistoso, o que, até pouco tempo, achava que fora muito bem ilustrado em Amadeus.

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Verborrágica (ou: Oi, estava com saudades)

Por não ter muito o que fazer enquanto cuidava do meu noivo adoentado na Bettegolândia, acabei retomando a leitura de “Os Três Mosqueteiros” (na verdade era para ele ler o livro). O impressionante é que, tal como na primeira vez que li, fui novamente fisgada pela história de D’Artagnan e companhia.

A fórmula do Dumas pai é manjada e foi repetida várias vezes depois (a aventura misturada com elementos históricos e o romance) mas tem algo que é mérito dele e só dele: o desenvolvimento das personagens. Está para surgir um grupo mais carismático do que Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan.

***

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Hard Candy

Estava lá tomando minha dose diária de contato com o resto do mundo lendo as manchetes do G1, e aí fico sabendo que a família da menina de 13 anos que morreu em um motel em Porto Alegre sabia do relacionamento dela com o senhor professor de música dela. Sei que isso soa extremamente moralista, mas não consigo deixar de ficar chocada.

Na realidade, desde que fiquei sabendo do caso, lembrei de um filme que comentei por essas bandas há uns tempos atrás, o Hard Candy (me nego a dizer “Menina má.com”). A certa altura do filme, a menina (de 14 anos) diz para o homem (de 32) que a convidara para ir para a casa dele qualquer coisa como “Não é porque uma menina consegue imitar uma mulher que ela tem maturidade para agir como uma mulher“. Ou algo do gênero, quem souber a citação correta por favor me corrija.

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Abaixo-Assinado para as Estendidas no Brasil

Coisa de um mês atrás foi publicada na Valinor uma notícia que mostrava comentários da revista SET sobre o lançamento das versões estendidas de ‘O Senhor dos Anéis’ aqui no Brasil. Eu sei que para o povo que não dá a mínima para Tolkien o alvoroço ao redor das tais das versões parece sem sentido, mas faça um esforço de imaginação para compreender: você gosta muito, muito mesmo de algo. E descobre que bem, lá fora tem uma versão muito mais completa disponível, e que não veio para cá por causa de uma tremenda falta de sintonia com o momento (se tivessem vendido na época do lançamento dos filmes, a Warner faturaria feito louca).

Enfim, a Valinor está tentando organizar os fãs para que todos possamos conseguir esse mimo, através de um abaixo-assinado para trazer as versões estendidas para o Brasil. Se você gostaria muito dos filmes e gostaria de ter disponível essa versão, corre lá e assina! E não esqueça de divulgar o link do abaixo-assinado para seus amigos, de modo que poderemos ter uma quantidade significativa de assinaturas para chamar a atenção da Warner. O endereço é: http://www.valinor.com.br/abaixo-assinado/
Nós nerds somos tão organizados que chega a ser lindo.

*cai uma lágrima*

The things you own end up owning you

Vicente costumava dizer que O Clube da Luta não é um filme, é uma lição de vida. Por muito tempo não estava muito certa se realmente havia essa elevação de um para outro, mas ultimamente tenho pensado tanto em algumas falas que, sei lá.

This is your life, and it’s ending one minute at a time.

Sempre soube que não seria exatamente o tipo “artista alternativo”, vivendo de arte (mesmo porque não sou idiota e sei que viver de arte no Brasil é missão impossível), mas nunca, NUNCA imaginei que entraria nessa roda-viva do “trabalhar para ter as coisas”. Toda minha vida fui tão desligada disso, achando que dinheiro era papel que servia pra comprar aquelas outras coisas de papel (livros, antes que eu me esqueça)…

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Para fãs

As coisas nunca acontecem por acaso nesse mundinho capitalista (hohoho, adoro esses chavões). Em uma semana, tem Monty Python em Busca do Cálice Sagrado em promoção no Submarino – daquelas bem imperdíveis mesmo. Aí, quando o artigo já se encontra esgotado eis que surge…

PRÉ-VENDA DE DVD DUPLO MONTY PYTHON EM BUSCA DO CÁLICE SAGRADO!

Confesso que se eu tivesse comprado o simplesinho na promoção, teria ficado louca da vida. Enfim, ao contrário do simplesinho (que só tinha trailer e aquelas coisas normais de dvd), esse está recheado de coisinhas. Embora tal como no dvd A Vida de Brian, eles não tiveram o cuidado de legendar os comentários dos Python.

Fófinhers do mundo

Saiu notícia de que a Coca-Cola lançará uma bebida que ajuda a queimar calorias. Tá aí algo para se pensar. Deixando de lado o fato que você tem que tomar três latas do negócio para eliminar míseras 100 calorias (um filé de frango grelhado bate mais ou menos nessa casa), não deixa de ser interessante que eles estejam colocando no mercado algo que, bem, que não engorde.

Enfim, o tal do Super Size Me acabou rendendo algumas modificações, não? Uma ida ao Tio Ronald para conferir. Cheio dos produtos saudáveis, tabelas de calorias e afins. Tabelas de calorias na caixa dos sanduíches não são uma boa idéia, btw. Gostava quando ficavam na parede e eu só via quantas calorias tinha o negócio se eu quisesse, de forma que só ficava com peso na consciência pelas 800 e tantas calorias do Big Tasty se esquecesse que aquela tabela na parede não tinha um conteúdo divertido.

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I want to buy you floweeeers!

Então, eu finalmente criei coragem e assisti A Marcha dos Pingüins. Sabe como é, preconceito bobo. “Ih, lá vou eu assistir documentário do Animal Planet, tsc.” Enfim, se você também tem esse tipo de preconceito, e por isso passa reto por esse filme quando está pensando em locar algo, não faça mais isso: alugue djá!

É lindo e muito, muito legal. Quer dizer, isso se você assistir a versão em francês, e não a dublada pelo sr. Morgan Freeman – não conferi as fontes, mas reza a lenda que os americanos não sacaram aquele “narrador-pingüim” e botaram o Morgan para dublar como se fosse um documentário da Discovery, ou algo que o valha.

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