Que meda *_*

day-dead.jpgOntem tive um pesadelo envolvendo zumbis e todo aquele blablabla de ter que se esconder em uma casinha furreca e saber que seria pega pelo zumbi mais próximo e tal, nada muito tchananam, embora tivesse uma parte do sonho que contava a origem do Bub, do Dia dos Mortos (eu juro que não tenho assistido filmes de zumbi!).

Enfim, quando vou ler as notícias no outro dia, dou de cara com essa: Brasília vai ser atacada por zumbis. Coincidência, né? Bom, pelo menos valeu de algo. Fiquei bastante curiosa sobre esse tal de “A capital dos mortos”, até porque os trailers pareceram bastante bacanas. Para quem, como eu, curte um filminho com zumbis, não deixem de conferir lá no youtube: trailer 1 e trailer 2 (o primeiro é mais longo mas é melhor).

O azar do Moore (parte I)

Com os comentários sobre as filmagens de Watchmen, fica difícil não voltar ao assunto do azar que o Alan Moore tem com as adaptações feitas a partir dos trabalhos dele. O azar é tamanho, que ele simplesmente decidiu passar o dinheiro que ganha pelos direitos autorais direto para o desenhista da obra – mas em alguns casos até isso deu errado.

De qualquer forma, o mais interessante é que normalmente as adaptações só são ruins para aqueles que leram as HQs. E antes que os fãs mais exaltados das películas joguem pedras nos pobres nerds, venho aqui em defesa desses apontar quais são os problemas que obviamente quem não leu, não consegue reconhecer.

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A sessão da tarde dos outros

Tempos atrás desenvolvi uma teoria de que cada qual tem sua própria sessão da tarde. Sabe, aquela coleção de filmes que lembram os momentos que você podia passar a tarde toda esparramado no sofá sem qualquer preocupação a não ser a lição de casa que você faria perto da hora do jantar (ou simplesmente não faria, dependendo do teor de brabeza da professora).

Já tinha reparado isso anteriormente, quando falava de filmes como aquele da carta de amor que circulava por um monte de gente, causando a maior confusão e as pessoas levantavam a sobrancelha. Isso para não falar daqueles que estranham quando cito a dança do tamanduá africano! E que são dos anos 80, como eu!! *olhos arregalados*

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Assassinos sob holofotes

O fascínio das pessoas por casos não resolvidos (e resolvidos também!) de assassinatos em série sempre me deixa com uma pulga atrás da orelha, porque costumo lembrar de Mickey e Mallory Knox do filme do Oliver Stone, Assassinos Por Natureza. No filme, Mickey e Mallory fogem da cidade onde vivem e deixam para trás um rastro de assassinatos, roubos e afins.

A “surpresa” no filme é como Oliver Stone trata com sublime ironia a distorção que a mídia provoca, transformando em queridinhos da América uma dupla de assassinos loucos. A entrevista entre Mickey e o repórter Wayne Gale chega a um dos pontos máximos quando Mickey diz que “Frankenstein teve que matar o Dr. Frankenstein“.

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Esta é uma mensagem automática:

Olá. Neste momento, a Anica está feliz da vida comendo pieroguis e lendo SuperInteressantes lá na Bettegolândia. Mas, preocupada com o tédio que um sábado julino pode provocar nas pessoas que estão online, ela resolveu agendar um post contendo link para a segunda parte da tortur… digo, para a segunda parte do joguinho de música de filmes. Se estiver pronto para arrancar os cabelos tentando lembrar do nome do filme nos quais essas músicas tocaram, clique aqui.

(Dica: fiquem atentos, em alguns casos a letra da música entrega qual é o filme)

Sombras de Goya

Milos Forman é um diretor muito bom, que tem no currículo filmes como O Povo Contra Larry Flint e, um dos meus favoritos de todos os tempos, Amadeus. Então, era natural uma certa expectativa (e curiosidade) sobre o mais recente trabalho dele, Sombras de Goya. E como sempre dizem, expectativas são uma droga…

Não dá para dizer que o título é enganoso, porque pela opção “sombras” (em inglês seria “fantasmas”), fica claro que o foco não será o Goya. O pintor (Stellan Skarsgård) aparece no filme para unir a vida de uma personagem com outra, é mais uma desculpa. A história mesmo não é dele, mas de pessoas retratadas por ele.

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Tarantino’s Mind

Essa é para os fãs. Com direção e roteiro coletivo da 300 ML e produção da Republika Filmes, Tarantino’s Mind. O áudio está uma meleca (se bem que eu estou achando que minhas caixas de som é que estão uma meleca…), mas o curta é MUITO legal. Selton Mello e Seu Jorge divagam sobre os filmes de Tarantino, buscando relações entre as personagens de um filme para outro.

(Sendo chata, um furo na tese: Mr.Blonde e Budd)

Would you like to repeat this hour for eternity?

Sábado assisti 1408, finalmente. Bom, eu definitivamente não esperava mais do filme, mas certamente ele poderia ser melhor. Como isso? Bem, explico, mas vamos por partes. Antes de mais nada, tenha em mente que quanto menos você souber do filme, melhor (e que sim, só o trailer já esculhamba um pouco a experiência).

A história não tem nada de muito novo, uma espécie de Padre Quevedo versão cool (cool porque é o John Cusack, hehe) e escreve livros sobre os lugares mais mal-assombrados da América. Ele não é famoso e obviamente não é o sujeito mais feliz do mundo, segue apenas de um hotel para outro, passando uma noite nos supostos quartos assombrados e reportando o que acontece durante o período.

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Eu finjo ter paciência…

Ao que parece, 1408 não fez tchibum lá fora, e junto com Carrie, O Iluminado e Conta Comigo, fará parte dos filmes baseados em obra de Stephen King que foram bem sucedidos. De acordo com o rottentomatoes, 1408 está com 76% de acordo com a crítica e 89% de acordo com os usuários e no imdb está com 7.9/10.

E lá vamos nós, até o sete de setembro, esperar o filme chegar aqui. Eu realmente queria entender a razão do atraso de lançamentos de filmes. É tipo Stardust, que estreará por aqui dois meses após o lançamento nos Estados Unidos (no feriado de 12 de outubro). Você pode não dar a mínima para Stardust, mas qualquer fã de Neil Gaiman (tipo eu :dente: ) já está roendo as unhas.

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Oh Captain, my Captain

Sempre quis ser uma professora batuta, igualzinho ao John Keating de Sociedade dos Poetas Mortos. Virou tipo um modelo, sabe? Tanto é que na sétima série fizemos uma homenagem ao professor mais legal de todos os tempos subindo nas carteiras dizendo “Oh, Capitão, meu Capitão” e cantamos Coração de Estudante.

Ok, brega bagarai, mas foi de coração. Tirando isso de lado (e o fato que só fui entender os versos do Whitman milênios depois), o cara era um modelo. Sei que ainda preciso aprender muito para chegar lá, mas acho que hoje dei um passo importante. Decidi passar Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado para meus alunos. A partir de hoje eles serão pessoas que além de Inglês, saberão dizer NI! :mrpurple: