Os melhores filmes de 2007

Como já é tradição aqui no Hellfire, chega o fim do ano e eu coloco aqui minha listinha de filmes lançados em 2007, por ordem de, ahn, preferência, digamos assim. Se quiser conferir a lista dos anos anteriores, é só ver lá: melhores 2004, melhores 2005 e melhores 2006.

No fringir dos ovos 2007 até que rendeu alguns bons filmes, embora sempre com aquela história do problema da data de lançamento (o que deixou de fora alguns bons filmes que são 2007 mas não foram lançados aqui ainda). Além disso, um monte de filme so-so, o que até explica porque Dreamgirls está por ali. Vamos então ao top10 =]

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Sem idéias para presentes?

horsehead-7.jpgSe a pessoa que você deseja presentear neste Natal for cinéfila, seus problemas acabaram! Não, não. Você não cairá no papo manjado de dar aquele dvd da promoção 3 por 9,90 das Americanas. Vão aí duas sugestões do Hellfire Club de presentes que fazem referência à sétima arte:

1. Relógio Cuco ‘Here’s Johnny!’: Já pensou? Ao invés do tradicional “cu-co-cu-co!” você escuta um Here’s Johnny? Fala sério, é cool demais. Quero um.

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Morte no Funeral

Com a semana mais sossegada estou conseguindo colocar as coisas em dia. Por exemplo, já estou no capítulo 9 dos 12 da segunda temporada de Dexter (e eu confesso que se arrastou um tico, mas ali nos minutos finais do sétimo episódio para o fim do nono, está de tirar o fôlego). E também estou assistindo filmitchos que eu queria ver mais o Fábio não porque ele não curte comédias.

Semana passada vi “O amor não tira férias”, bem bocó e só vale a pena pelo Jude Law. Hoje foi “Morte no Funeral“, uma produção alemã, norte-americana e britânica que vale alguns momentos bastante divertidos, sendo que o recurso mais utilizado, obviamente, é o de fazer graça com a frieza dos ingleses (como já na primeira cena, com o filho vendo que o defunto dentro do caixão entregue na casa dele não era o do pai, por exemplo).

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Stardust

(Porque às vezes é legal só assistir.)

Apesar de ser uma criatura extremamente ranzinza, acho que estou de certo modo amolecendo. Se por um lado bati o pé para o Stardust dublado (aqui em Curitiba quando fui conferir a lista dos filmes em cartaz, só tinha essa opção), por outro quando finalmente assisti ao filme, não reclamei (como sempre faço no caso de adaptação de algo que eu gosto).

Sabe, é aquela coisa: a história é bonitinha. Os personagens são fofinhos. Tudo bem inho, inho e no final das contas, é divertidinho. Para resumir é aquilo: aparentemente, eles não se levam à sério demais, como Keanu e cia. em um Constantine, por exemplo. Isso confere ao filme um pouco daquela inocência do pipocão, que serve só para divertir mesmo, não importando mais a questão da fidelidade à obra.

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Infância, Atreyu e crianças chorando

Como já devo ter contado por aqui, eu tive uma infância feliz. Andava de bicicleta pelo bairro, brincava na casa dos amigos, desenhava, escrevia, cantava, pulava. Tinha ‘n’ pretensões artísticas, que foram ficando para trás com a idade e o avanço da timidez. Planos malucos, esquecidos a partir do momento que deixaram de ser ‘planos’ e a palavra ‘malucos’ foi agregada. Enfim, criança típica de bairro.

Aí, quando você é uma típica criança de bairro, sua vida não é marcada por graaaandes tragédias ou tristezas. Pelo menos não até um certo ponto da sua infância (como quando você descobre que não importa o quanto você gosta de uma pessoa ou bichinho de estimação, às vezes eles morrem). Aí, de onde mais uma criança poderia tirar seu primeiro contato com a tristeza senão através do maravilhoooooso mundo do faz-de-conta hollywoodiano?

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Ser o verão no apogeu da primavera

Acordo cedo e vou dar uma olhada nas notícias do dia e já dou de cara com a divulgação de duas pesquisas com resultados no mínimo interessantes: na primeira, “Mulher rebola para enganar os homens, diz estudo“. Na outra, “Mulheres com curvas têm filhos mais inteligentes, diz estudo“. Ok, vamos por partes.

1) Eu consigo pensar nos nerdzinhos dizendo “Quando crescer quero ser cientista, para ter desculpa para ficar olhando para bunda de mulher sem levar um tapa na cara“.

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Porque livros serão sempre melhores que filmes

Ontem a Débora perguntou onde poderia alugar o filme Lavoura Arcaica, e acabei comentando sobre o livro do Raduan Nassar (que em algum momento do curso de Letras eu deveria ter lido e não li, não que eu me orgulhe disso). Aí ficou a velha indagação no ar: se você não conhece nem o filme, nem o livro, qual deve conferir antes?

Quase todo mundo que conheço (salvo aqueles que sofrem de preguicite aguda) acabam respondendo “O livro, é claro!”. E eu poderia explicar a razão disso citando a Iser, Sartre, Jauss, Candido, Eco e todo mundo que já discutiu em algum momento como funciona a relação obra-leitor, mas prefiro ilustrar com um exemplo que veio em mente ontem.

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Tropa de Elite (e o fazer o certo)

Ok, eu finalmente faço parte do grupo daqueles que assistiram ao filme Tropa de Elite. Eu sinceramente estava até com um pé atrás para ver o filme, porque achava que acabaria me decepcionando. Mas vi e não me decepcionei, é realmente muito bom. E dói ter que concordar, mas é bom principalmente pela razão que a Veja estampa na capa daquela edição que comentei dias atrás: bandido é tratado como bandido.

O que acontece é que mesmo um cara truculento como o Capitão Nascimento, que diante qualquer pessoa de “consciência social” pensaria tratar-se de um verdadeiro vilão, vira então um herói. Herói porque acredita basicamente em fazer o certo.

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Manja carinha querendo se enturmar?

Ele chega na rodinha, todo mundo falando do assunto do momento e ele totalmente de fora. Aí ele dá umas risadinhas, concorda com tudo sem nem saber o que é tudo e finalmente dá uma cotoveladinha amigável no cara ao lado e diz:  Ei, ei. Sou o Sargento Rocha!

É, porque eu não vi ainda. Continuo achando que sou a única que não viu ainda. Mas ei, ei, eu sou o Sargento Rocha. ¬¬’ Quer fazer o teste? Então vá lá no Exame de Elite. Eu fico aqui, me iludindo com a idéia de que pelo menos não manipulei o teste. É.

Trailer novo de I am Legend

Não dá para dizer que é “fresquinho” porque utiliza um monte de imagens do outro trailer lançado, mas enfim, aí está.

Assistindo você não pode dizer “Que grande porcaria”, embora eu pessoalmente esteja bastante incomodada com a constância com a qual o cachorro aparece. Até porque a minha parte favorita [SPOILER: Selecione o texto para ler]era justamente o momento em que o cachorro aparece, e toda a solidão que ele sentia fica trilhões de vezes evidenciada por causa do apego imediato ao bicho. [FIM DO SPOILER]. Mas enfim, vamos ver, vamos ver. De repente não sai algo tããão ruim assim.

Não sabe do que estou falando? Então leia um post antigo meu sobre Eu sou a Lenda.