Agora que o ano começou…

…alguns comentários.

Elizabeth: A era de ouro é um filme razoável. Algumas imagens bonitas, figurino bacana e a Cate está mandando bem. Problemas? Primeiro: não consigo mais olhar para o Clive Owen sem imaginá-lo enfiando uma cenoura em alguém. Segundo: o final desanda. Terceiro: Por que quando um filme é de fato uma continuação as pessoas não deixam isso mais óbvio para pessoas meio lesadas como eu? Só fui sacar que era continuação do outro Elizabeth quando me dei conta que a Cate estava encarnando muitas Elizabeths para o meu gosto.

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Douglas Adams foi provavelmente o cara mais genial que já passou por nosso planetinha (e talvez pelo universo, visto que outras formas de vida podem não ter um senso de humor parecido com o nosso). Estou quase no fim de A Vida, o Universo e Tudo o Mais e não consigo deixar de rir só de lembrar de alguns momentos. Juro, esse ano eu uso a toalha!

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Rapidinhas (porque eu tenho que trabalhar!)

johnnydepp.jpgEu tenho noção que nasci na época errada quando o assunto é música no momento que a “grande volta” aos palcos não é Led ou algo do gênero. A única banda que acompanhei desde o começo e agora estou vendo notícias um retorno, é o New Kids on the Block
. Ô mãe, eu poderia ter nascido uns dez anos antes e as músicas do meu tempo não seriam tão vergonhosas, né?

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Sweeney Todd foi minha maior decepção sobre qualquer filme do Tim Burton. Juro. Não é um filme horrível, aliás, muito pelo contrário: ali o Burton leva ao extremo a habilidade de criar mundos oníricos. A Londres de Sweeney é a Londres que muitos fãs de literatura vitoriana já devem ter imaginado, mas com o cinza imperando. E o contraste com o vermelho do sangue dá um efeito muito legal. Mas sério, tinha momentos que eu já dizia: PELAMORDEDEUS, NÃO CANTA! Ao contrário de musicais como Chicago, aqui as músicas não são boas.

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Senhores do crime (Eastern Promises)

Então que na última terça saiu a lista dos indicados para o Oscar e eu senti falta do Russel Crowe pelo Ben Wade de Os Indomáveis lá. Acho que por isso fiquei ainda mais curiosa sobre cada um dos filmes cujos atores principais foram indicados. E está aí a razão pela qual ontem quis assistir Senhores do crime, sem ter lido nada do filme (o que é bem atípico no meu caso, devo dizer).

E tornando uma longa história curta, o fato é que tive mais uma ótima surpresa. Senhores do crime é um daqueles filmes que te fisgam desde o começo, apresentando personagens de uma maneira que parece óbvia para então nos lembrar da complexidade da personalidade de cada um. É aí que o filme ganha pontos extras: porque ao te fazer acreditar que você já sabe como determinada personagem se comportaria, vem um fato que derruba sua certeza e o obriga a refazer a imagem da personagem. E isso do começo até o fim.

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Heath Ledger e indagações

Ontem à noite quando vi a notícia da morte do Heath Ledger1 (que saiu do esquema ‘gatinhos das adolescentes’ com filmes como Brokeback Mountain) confesso que fiquei tão surpresa quanto ficaria se anunciassem que um OVNI apareceu aqui em Curitiba.

Pessoas talentosas, bonitas, vivendo um bom momento na carreira profissional e especialmente JOVENS como ele, não deveriam morrer. Não é natural (embora saibamos que sim, é). Ver a imagem da polícia retirando o corpo dele do prédio é aquele tapa na cara que nos faz lembrar que mortais somos todos nós.

Mas enquanto você ainda está pensando sobre esse tipo de coisa, aparece em uma notícia de jornal que um grupo homofóbico anunciou que fará piquete no enterro do ator. Se homofobia já é patética por si só, não respeitar um momento como esse porque o cara INTERPRETOU uma personagem gay, beira ao absurdo.

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  1. Bastante gente ficou preocupada sobre como ficaria o filme Batman, especialmente porque Ledger interpreta “O” Coringa. A produtora já anunciou para geral que a morte dele não influirá em nada, uma vez que eles já tinham terminado de gravar o filme. Eu tenho certeza que será uma das experiências mais bizarras que terei no cinema 

Para rir

Eu não sei sobre vocês, mas no meu caso “rir da própria desgraça” quando o “própria” se refere à nação, e não ao indivíduo, fico aqui achando que somos meio bocós. Não estou dizendo que deveríamos nos enforcar no pé de tomate mais próximo, mas esse negócio de ficar fazendo piada do que estamos vivendo no Brasil atualmente talvez alivie um pouco as coisas. Tínhamos mais é que resmungar, reclamar e fazer muito barulho, para que não tivéssemos que ouvir a Suplicy falando de epidemia de fofoca, por exemplo.

Ei, não fuja, não é um post ranzinza! Na realidade, eu queria falar da diferença entre ter senso de humor e ser bocó (ou seja, ficar rindo de qualquer coisa), isso para dizer que aqueles com senso de humor se divertiriam bastante com as duas dicas de comédias que eu tenho para dar.  :eba:

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Os Indomáveis (3:10 to Yuma)

(Sim, eu tinha prometido para quinta, mas sabe como é…)

Minha relação com filmes distos “western” é meio estranha. Por exemplo: em uma locadora, eu simplesmente passo reto pela prateleira do gênero. Reto mesmo. Em compensação, os poucos filmes do estilo que assisti, eu adorei. Como no caso de Os Indomáveis, o remake de Galante e Sanguinário (wtf, duas chances e eles conseguem fazer uma tradução horrível do título?!)

Por que Os Indomáveis é legal? Primeiro porque tecnicamente é um trabalho impecável. Segundo, porque vocês sabem, eu tenho cá minha queda por vilões e anti-heróis, e o filme apresenta um dos vilões mais legais que já vi: Ben Wade, muito bem interpretado por Russel Crowe.

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Onde os fracos não têm vez

O que você faria se encontrasse uma maleta com mais de dois milhões de dólares? E se com a maleta encontrasse vários corpos e uma quantidade absurda de drogas, deixando claro que foi uma negociação mal sucedida? “Onde os fracos não têm vez“, dos irmãos Cohen, começa com Llewelyn Moss, um soldado aposentado que costuma caçar nas horas vagas tendo que tomar esta decisão.

A partir daí, começa um dos melhores jogos de gato e rato que já vi no cinema. Quem vai atrás de Moss é Anton Chigurh, um psicopata que usa uma arma muito peculiar: um tubo de ar comprimido. O que faz a história ser tão interessante é que tanto Moss quanto Chigurh são bons no que fazem – e cada fechadura arrombada pelo tubo de ar comprimido é garantia de pelo menos alguns minutos de pura tensão.

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Os filmes do Oscar 2008

Como vocês sabem, eu costumo acompanhar o Oscar, inclusive participando de bolões e afins. Como vocês também sabem, a noite do Oscar é aquele dia no qual você xinga a Rede Globo pela péssima transmissão (e por TER que passar o Big Brother quando a cerimônia já começou), incluindo aquela tradução simultânea do capeta que não te deixa entender o que estão falando em Inglês e é simplesmente impossível de entender o que estão falando em Português, uma vez que o tradutor quase nunca completa as sentenças “Esse filme foi…. e eu devo muito ao…. E que bom que participei do…” (etc.).

Mas independente do stress, é bom assistir pelo menos os mais comentados, até para você não fazer feio no bolão. Como a divulgação dos nomeados só sai daqui 15 dias e você pode correr o risco de perder a oportunidade de assistir alguns favoritos no cinema, elaborei uma lista com os filmes mais comentados lá fora. Mas que fique claro, estou seguindo apenas os comentários dos sites relacionados com Oscar, ainda não vi a maior parte dos filmes e minha opinião pessoal sobre eles coloco a medida que eu for assistindo, certo? (Para sinopse do filme, clique nos títulos):

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The Man From Earth

E se um homem do Alto Paleolítico tivesse vivido até os dias de hoje?“, pergunta John Oldman para um grupo de amigos, todos professores universitários. Obviamente, eles pensam que trata-se de um exercício de imaginação, ou o início do que seria um apanhado de idéias para escrever um romance de ficção científica.

A questão é que quando John Oldman faz esta pergunta para os amigos durante uma festa de despedida, ele na realidade queria começar a explicar as razões pelas quais tinha que deixar a cidade depois de 10 anos vivendo lá. O motivo principal? John Oldman é este homem que nasceu no Alto Paleolítico e continua vivo, após 14.000 anos.

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Eu sou a lenda

Ano passado li uma novela (não, não é roteiro de O Rei do Gado, é um conto um pouco maior) sobre vampiros pela qual me apaixonei completamente, chegando a colocar no meu top3 de histórias de vampiros (e olha que eu adoro histórias de vampiros). Chama-se “Eu sou a Lenda“, e só pude conferir essa história em inglês, porque era dificílimo arrumar uma edição traduzida por aqui.

Mas como é o tempo e o nosso mercadinho editorial, ahn? Por coincidência, a Warner tinha lá seus olhinhos em uma adaptação envolvendo Will Smith e eis que uma nova edição chega às livrarias um mês antes do lançamento do livro. Com o Will na capa, é claro. O que é estranho, visto que o filme não tem nada a ver com o livro.

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