Da série: hqs que eu gostaria de ver na telona

Desde que o primeiro X-Men do Bryan Singer abriu as porteiras, a “nova geração” de filmes baseados em HQs continua funcionando à todo vapor. Hulk, Batman, V de Vingança, Superman, Sin City, Estrada para a Perdição, 300 de Esparta, Elektra, Demolidor, Hellboy, Hellblazer, Homem Aranha, A Liga Extraordinária, Quarteto Fantástico, Do Inferno… e a máquina das adaptações não para, tem até Watchmen para chegar por aí. Ok, nem todos foram um sucesso e nem todos são lembrados como algo bom, mas o fato é que o pessoal de róliudi perdeu o medo de lançar as hqs à telona.

Aí eu fico aqui pensando, em um mundo perfeito no qual as adaptações fossem sempre perfeitas, seria bacana ver alguns filmes no cinema. Nas condições normais de temperatura e pressão (o que consiste basicamente em um bom diretor, uma boa verba e liberdade de criação, acho) muita coisa publicada poderia render ótimos filmes.

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Soylent Green

Conhecido aqui no Brasil como “No Mundo de 2020“, esta produção de 1973 é uma das distopias mais assustadoras que já tive a oportunidade de assistir (levando em consideração filmes como 1984 e Laranja Mecânica, diga-se de passagem). Com Charlton Heston no papel principal, ele conta a história de um policial tentando desvendar um crime envolvendo um figurão de uma companhia de alimentos no ano de 2022. Poderia até nem ser grandes coisas, caso não levássemos em consideração alguns pontos da ambientação além do fato de ser o futuro.

Primeiro: calor insuportável causado pelo efeito estufa. O modo como passam a aridez de Nova York é impressionante, e valorizam muito cenas importantes que passariam batidas, como quando o policial tem contato com uma torneira com água corrente. Porque sim, o segundo ponto é que não bastasse o calor, ainda há escassez de água, e qualquer um que não fosse rico o suficiente para pagar (o que significa quase todos), teria que consumir apenas um galão que é fornecido de quando em quando – para beber, para higiene e afins.

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O óbvio em três partes

E eis que acabam as olimpíadas de 2008. Provavelmente a que menos acompanhei. Até porque convenhamos, essa coisa de ficar acordado de madrugada para ver gente praticando esporte cansa só de pensar. De qualquer modo, com o final da competição chegamos ao primeiro óbvio do dia: a participação maizomeno do Brasil. Mas sobre os esportes no Brasil eu não vou falar muito mais, não. Já falei qualquer coisa no Pan do ano passado. Deixo vocês então com uma galeria de imagens bastante interessante. Eu ainda estou tentando entender a foto do cara no barco com a bunda para fora, juro.

Outro óbvio: ontem assisti o tal do Procurado. O plot é algo mais ou menos como “nerdinho de mal com a vida descobre que o pai é um super assassino fodão e que herdou ‘poderes’ dele”. Com algo assim, é óbvio que o filme é um exagero de perseguições, explosões e balas que fazem curva. E olha, seria muito, muito legal, se tivesse senso de humor (como no caso do Mandando Bala).

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O Melhor Filme de Cada Ano Em Que Estive Viva (III)

E láááá vamos nós para a parte final da minha lista, que vai de 1999 até 2007. Sim, eu estou vivona aqui em 2008, mas estou deixando a data de fora até porque não vi muitas estréias esse ano (lista da vergonha nérdica: Indyana Jones, Homem de Ferro, Batman e devo estar esquecendo de outros).  Fica valendo o que eu colocar naquele meu top10 básico de fim de ano.

Por falar no top10 básico de fim de ano, eu o publico desde 2004, o que significa que terminar essa lista não seria muuuuuito difícil. O problema é que às vezes revendo filmes, ou simplesmente com o tempo mesmo, o que era o melhor filme que eu tinha assistido naquele ano passa a ser um filme muito bom, mas hum, segundão digamos assim. Então por favor, não usem o pesquisar para dizer que sou incoerente com meu gosto, já dou a resposta aqui: sim, eu sou. =P

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O Melhor Filme de Cada Ano Em Que Estive Viva (II)

Continuando com a lista dos melhores filmes de casa ano em que estive viva, agora com o período entre 1990 e 1998. Como disse antes, é, sou velha e tive que repartir em três. Ainda bem que não são três de dez, senão entrava em crise. No caso dos anos 90 a dificuldade nem foi tanto lembrar dos filmes, ou ainda, escapar da nostalgia. Aí, o problema já foi selecionar qual filme, entre tantos excelentes que apareceram nessa época, ficaria de fora da lista.

Lembrando mais uma vez que as datas de lançamento são as do IMDb, e que essa não é uma lista nostálgica (o que significa deixar de lado nossa querida e já comentada Sessão da Tarde). Então, sem mais firulas, vamos logo à segunda parte da lista dos melhores filmes.

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O Melhor Filme de Cada Ano Em Que Estive Viva (I)

Seguindo a sugestão do Luis e do V lá d’O Discreto Blog da Burguesia (um dos melhores títulos de blog de todos os tempos), resolvi fazer minha própria lista de melhores filmes de 1981 até recentemente. A tarefa não é das mais fáceis, até porque por mais que meu teste de demência tenha dado negativo, ainda assim minha memória não é das melhores. Além disso, eu não sou cinéfila como eles, então tem um monte de filme para ver. E ainda tive que definir o papel do fator nostalgia na lista (e aviso desde já que foi zero. Outro dia faço uma lista cheia de Curtindo A Vida Adoidado e Os Fantasmas se Divertem, prometo).

De qualquer forma, está aí a primeira parte. De 1981 até 1989. Já deixo como registro que preciso urgentemente assistir mais filmes dos anos 80. Não os da Sessão da Tarde, até porque tive uma infância bem desocupada e feliz, obrigada. Outra coisa: datas de lançamento de acordo com o IMDb. Ok, vamos à lista.

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Vampire Princess

Já comentei sobre alguns animes aqui no Hellfire, mas devo dizer que não sou exatamente uma fã. Gosto e algumas vezes tenho até curiosidade de conferir, mas não é exatamente o tipo de coisa sobre a qual estou sempre atrás de notícias, informações e links para download. De qualquer modo, dia desses conferi três episódios de Vampire Princess e gostei bastante.

Baseado em um mangá, a série para tv foi lançada em 1997, e conta a história de Miyu, uma “vampiresa” responsável por mandar os Shinmas (demônios que se aproveitam de fraquezas humanas) de volta para as trevas. Como deu para perceber, o tom principal é o de terror (e talvez até por isso eu tenha gostado tanto dos episódios que assisti). Seguem aqui alguns comentários sobre eles:

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A Maldição de El Charro

Então que todos os filmes que eu queria locar lá no NetMovies estavam em espera e aí resolvi partir para a ignorância e alugar aqueles que ninguém em sã consciência alugaria, tipo esse “A Maldição de El Charro“. Bom, o que dá para esperar de um filme que é nota 3.2 no IMDb e tem no elenco gente do naipe do Lemmy do Motorhead (que eu orgulhosamente reconheci na hora que ele apareceu, hã hã)? Nada né? E aí, justamente por não esperar nada de um filme assim, você acaba se divertindo.

Sim, é uma porcaria de filme. A história é absurda, o elenco é péssimo (e tem duas personagens que você tem vontade de encarnar o tal do El Charro e já matar na primeira vez que aparecem) e nem dá taaaaanto susto assim (o que seria uma falta grave levando em conta que é um filme de terror). E é justamente por isso que se o seu senso de humor não está muito calibrado, não vale a pena nem passar perto.

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Os Mortos-Vivos

Tá aí um filme de zumbi diferentão e muito bacana. Acabei alugando meio que aleatoriamente (entrei naquela fase de “se for terror já está valendo”) mas foi uma boa surpresa. Os Mortos-Vivos (Dead&Buried no original) conta a história de um xerife de uma pacata cidade litorânea que precisa investigar uma série de assassinatos que começam a acontecer na região. Os crimes têm em comum o fato de serem sempre violentos (e aqui o “violentos” dá espaço para corpos queimados, agulhas nos olhos, braços arrancados e por aí vai), e sempre contra pessoas de fora da cidade.

O legal é que a história não perde muito tempo com o “mistério” envolvendo as mortes. O xerife vai descobrindo aos poucos as pistas sobre o caso, junto com quem está assistindo ao filme. E com isso, sobra espaço para o horror, com cenas que envolvem perseguições em casas abandonadas que lembram pesadelos típicos. E por falar em pesadelos: Robert Englund (o eterno Freddy Kruger), tem um papel pequeno nesse filme, hehe.

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Teeth

Eu não sei se já aconteceu com vocês, de assistir a um filme tão bizarro, mas TÃO bizarro que você passa dias pensando se gostou ou não do filme. Eu estou nessa desde que assisti Teeth (que aparentemente não tem data de lançamento aqui no Brasil, portanto nada de títulos traduzidos por enquanto). Não dá nem para comentar o plot sem fugir da estranheza: Dawn, uma adolescente obcecada com a idéia de casar virgem, descobre que é diferente das demais garotas – a vagina dela tem dentes. É, isso aí.

Enfim, porque o filme é esquisito? Não, não é pela vagina com dentes, por incrível que pareça. Nem pela quantidade de pênis decepado que começa a aparecer após um certo ponto da história. Na realidade, é porque ele é todo irregular. Você não sabe se é comédia, se é horror, se é panfleto feminista. Poisé, panfleto feminista. Porque se Dawn consegue manter o “segredo” de sua anatomia, é porque todos que o conhecem é na base do estupro ou variantes do desrespeito sexual (até o básico “aposta com amigos”).

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