Star Trek (o filme)

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Geral parece ter com Star Wars e Star Trek a mesma pira que eu tinha com Beatles e Rolling Stones: achar que só se pode ser fã de um ou de outro, mas não dos dois. Não sei se foi porque comecei a assistir ambos já depois de uma certa idade, mas o fato é que eu não tenho nenhum peso na consciência sobre isso, e curto os dois sem qualquer comparação (além do óbvio de ser ficção científica). Não chego ao exagero de sair cumprimentando pessoas por aí com um “vida longa e próspera”, nem uso roupinhas jedi, embora adore fazer uma piadinha ou outra sobre o “lado negro da força” ou ainda dizer “he’s dead, jim” e coisas do tipo.

Acho que o que quero dizer é: eu gosto de ambos, mas não sou fanática. Sobretudo no caso de Star Trek, que verdade seja dita, acompanho desde 2005, e apenas a série clássica (por influência do Fábio). E talvez isso me permita assistir as coisas de uma forma um pouco mais distante, sem aqueles piripaques fanáticos típicos dos fãs. E estou dizendo tudo isso para comunicar que hum, o novo Star Trek agrada os fãs da série e aqueles que nunca assistiram. E agrada as pessoas que só curtem a série, sem grandes paixões, tipo eu hehehe.

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De porque não estou empolgada sobre o filme do Dylan Dog

dylandog_03Isso não deveria acontecer, mas fã de HQ sofre. Pelo menos aqui no Brasil, lugar onde um contrato com a DC parece uma batata quente que ninguém quer ter em mãos, ou que ao chegar qualquer coleção nas bancas, a preocupação maior do leitor é “Será que será publicada até o fim?”. Às vezes fico cá pensando se esses caras não são até meio sádicos, sabe? Do tipo “Ei, conheça essa hq super bacana!” e aí quando você está adorando ler as histórias, empolgado esperando a próxima publicação… pans! Título cancelado.

Isso aconteceu comigo em 2006, quando cancelaram Dylan Dog. E o mais chato desse negócio é que você fica meio descrente sobre tudo. Por exemplo, quando falaram de adaptação para o cinema, eu pensei “Puxa, que bacana”, mas nem levei à sério. Pensei que seria um daqueles ‘n’ casos de projetos que depois são engavetados por motivos óbvios (leia-se “por não dar lucro”). Aí ontem o Ramalokion postou lá no Meia Palavra um link para a matéria do Omelete com fotos da tal da adaptação. Talvez tivesse sido melhor a ideia não ter passado de projeto.

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Laid to Rest

laid_to_rest_poster(ou: O que há com você, Dona Indústriadosfilmesdeterror?)

Ok, não é novidade que a indústria cinematográfica como um todo adora seguir ‘ondas’, ‘modinhas’ e afins. Ninguém é doido de nadar contra a maré com tanto dinheiro em jogo, certo? Pois então, talvez seja justamente esse o problema. Eu ainda acho que não é à toa que filmes ditos “independentes” como Juno e Pequena Miss Sunshine estão ganhando cada vez mais público. É um sintoma de que o nós estamos simplesmente de saco cheio de continuações, remakes e filmes que obviamente seguem uma receita de bolo.

O que assusta sobre isso é que mesmo os filmes de terror, que teoricamente são em sua grande maioria independentes e extremamente experimentais, estão entrando nessa onda covarde. Eu já comentei sobre isso anteriormente: começou com os diversos remakes. Agora vamos para a receitinha de bolo, com filmes como Laid to Rest.

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A Noite do Terror Cego

tombs_of_the_blind_deadSim, seria Anicamente impossível passar o feriado sem ter visto pelo menos um filmezinho. E então quando chegamos nas cntp (frio e comecinho de noite) fomos conferir um filme de terror espanhol de 1971, chamado La noche del terror ciego. Aliás, só para registrar, o título em português é de Portugal. Não consegui achar qualquer informação sobre o lançamento do filme no Brasil, que dirá qual seria o título “oficial” aqui. Mas deixemos isso de lado e vamos à história, sim?

Dirigido e escrito por Amando de Ossorio, o longa começa com uma viagem de um casal mais uma amiga para o interior. Por uma razão até meio estapafúrdia, uma das mulheres resolve saltar fora do trem quando está próxima de ruínas medievais, que depois sabemos ser habitadas por cavaleiros templários mortos vivos1 .

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  1. O diretor faz questão de apontar que seus cavaleiros templários não são zumbis, uma vez que eles são inteligentes e yadda yadda yadda. Para mim são zumbis, blé.  

Dead Snow (Død Snø)

dodsnoEu não lembro bem quem foi que indicou há uns tempos o filme Dead Snow (chuto que foi o Skywalker), só lembro que fiquei naquela de “Quero ver”, mas acabei não conferindo. Aí ontem à noite estávamos aqui em casa escolhendo o que veríamos, sondando as sinopses e tudo o mais, quando vejo lá o Død Snø, que no IMDb tem lá Grupo sai de férias yadda yadda yadda NAZI ZOMBIES. Uouuuuuuuu! Fiquei com vontade de assistir na hora. E lá fui eu.

O filme começa com uma cena MUITO boa, com uma garota correndo na neve. Toca como trilha No Hall do Rei da Montanha (um dos trechos mais conhecidos de Peer Gynt), o que conquistou meu coraçãozinho na hora. Pensa só, um filme com NAZI ZOMBIES e que abre dessa forma TEM que ser um dos melhores filmes de zumbi de todos os tempos. Poisé. Mas não é.

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Expectativas (e a falta delas)

torino_posterÀs vezes eu queria ser uma pessoa normal. Sabe, levar a vida na boa sem essa pira nérdica de correr atrás de informações, querer saber qual será o próximo álbum da minha banda favorita (e quando as músicas vazarão),  quando sairá livro novo de algum autor que curto ou ainda sem querer saber tudo sobre produções que estão para estrear. Conhecimento é legal, mas às vezes eu tenho a sensação que sou um daqueles moleques cheio de tralha no bolso. Ok que você viu o pôster novo do Sherlock Holmes. E daí? E daí que já tem video do Chico Buarque lendo o recém-lançado Leite Derramado? Etc.

Falo isso porque o sintoma principal dessa mania de informação é que eu crio muita expectativa sobre quase tudo. Cinema, por exemplo. Li tanta resenha sobre Na Mira do Chefe (In Bruges), e tanta gente falando do roteiro super-mega-power-tchan que uou, achei que veria qualquer coisa do naipe de Obrigado por Fumar ou qualquer outra comédia inteligente do tipo. Mas hum, não. Legal é. Tem alguns diálogos impagáveis e o Colin Farrell está ótimo. Mas não atendeu minhas expectativas.

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O Bizarro

eldiadelabestiaNos últimos dias Fábio resolveu procurar por filmes de horror mais bizarrinhos, não necessariamente trash, mas simplesmente fora daquela linha mainstream ou algo que o valha. Vou comentar sobre dois deles, mas peço que levem em conta que ambos se incluem no que seria o gênero “terrir”, então é o tipo de filme que simplesmente não dá para assistir se você está de mal com o mundo.

Um deles é  o franco-italiano (é O_o) O Dia da Besta (de 1995), o outro é Jesus Christ Vampire Hunter (de 2001). E algo que achei interessante é que de certa forma a música é uma questão marcante para os dois filmes, embora de forma diferentes.  E sim, certeza de que os diretores e o elenco seriam excomungados se vivessem no Recife. Vamos lá, aos comentários:

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Rapidinho porque tenho seminário para preparar

  • true_blood_ver4Estava esperando a segunda temporada de True Blood só para o próximo semestre, mas dia desses recebi a ótima notícia de que o primeiro episódio vai ao ar dia 3 de maio. Por coincidência, é também no começo de maio (mais precisamente dia 5 de maio) que chegará lá fora o nono livro da série de Charlaine Harris, na qual True Blood é baseada. O nome do livro é Dead and Gone e pelo que estão dizendo trará informações sobre o passado de Eric (incluindo aí até filhos, uou).
  • Falando no Eric, manja música que não sai da cabeça? Daquelas que você se surpreende cantarolandinho por aí? Pois é, estou nessa com Leif Erikson do Interpol. Essa música é linda *_*

Bandas de mentirinha… ou nem tanto.

jemOntem voltei do cinema toda empolgada com Watchmen (sim, adorei) e fui dar aquela fuçada básica nos perfis dos atores para saber o que mais estavam fazendo além desse filme, até levando em conta que os jornais estão falando bastante sobre o fato de ser um elenco “sem estrelas”. Aí logo de cara vejo que o Dr. Manhattan é o Billy Crudup, que fez o Russell Hammond em Quase Famosos (“I AM A GOLDEN GOD!”, lembra?). Fiquei chocada, porque ok, e muito azul para reconhecer qualquer um ali, mas a distância entre o Hammond e o Manhattan é imensa.

Então, como minha cabeça funciona na base da associação, logo lembrei da banda fictícia do filme Quase Famosos, a Stillwater. E pensei na quantidade de bandas fictícias que a tv e o cinema já lançaram por aí, e por conta disso resolvi fazer um novo top5 :mrpurple: Portanto, vamos ao…

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