Coming Soon

comingsoonAhhhh, o horror tailandês! Que coisinha mais batutinha! A premissa é quase sempre a mesma, fantasmas vingativos e um mistério relacionado a esses, mas a verdade é que mesmo assim eles conseguem cumprir seu propósito de forma eficiente: assustam. Veja o caso de Coming Soon, por exemplo. Ele até começa meio confuso…ok, ontem *eu* estava meio confusa e isso pode ter pesado um pouco na hora da compreensão da história. De qualquer forma, as cenas iniciais mostrando a história de Shomba já dão um baita medo.

O roteiro é de Sopon Sukdapisit e o nome pode até não dizer nada para você, mas digamos que ele esteve envolvido com Espíritos 1 e com Espíritos 2 – eu continuo achando um absurdo terem vendido como continuação filmes que na verdade são diferentes, mas deixemos isso para lá e vamos aos fatos: lembrando desses dois filmes, meio que já se sabe o que dá para esperar de Coming Soon.

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Le notti del terrore

Ok, continuo lá na minha peregrinação na trilha dos filmes de zumbi. A bola da vez é Le notti del terrore. Peço desculpas pelo estrangeirismo, mas se tem uma coisa que descobri depois de assistir ‘n’ títulos de mortos-vivos é que… bem, cada filme pode ter ‘n’ títulos. Ironicamente esse não tem um em português, mas tem por exemplo três nomes diferentes em inglês. Poisé. Por isso que daqui para frente vou me referir aos filmes apenas usando o nome original, blé.

Mas vamos à história. Hum… ok, não tem história. Manja aquela coisa de “pornô com historinha”? Então, acho que Le notti del terrori inova e chega com o “terror com historinha”. Um professor descobre sabe-se lá o que e faz com que os mortos voltem como zumbis. E aí os hóspedes desse professor (aloprado, cof cof) serão aterrorizados pelos zumbis. Ponto. É isso.

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O bom, o maizomeno e o esquisito

Nesse final de semana dei um tempo com nossos filmes de terror e voltamos aos gêneros mais, hum, normais. Fui consultar a lista de filmes de lançamento recente e me dei conta que bem, não tem muito lançamento recente que eu esteja a fim de ver, no final das contas. Tem Wolverine, mas falaram tão mal do filme que não sei se vou deixar para assistir quando estiver passando no 8 e meia no Cinema do SBT, hehe. E aí acabou que o final de semana contou com dois de 2009 e um de 2001 (o Premonição 3 não conta porque já era aquele momento de passar a régua no domingo, eu estava sem sono e bem, não foi planejado). Então vamos aos comentários:

Ele não está tão a fim de você: Fazia tempo que queria assistir. Sabe como é, tem um lado meu que acha Love Actually o filme mais batutinha para assistir em época de natal e desde que vi pela primeira vez sempre tento dar uma chance para as comédias românticas. Aqui é a velha história de um elenco cheio de grandes nomes, histórias que se interligam e tudo isso para falar “a verdade nua e crua “sobre os relacionamentos (daí o título). A personagem mais bacaninha é a do cínico Alex, que é o sujeito que acaba abrindo os olhos de uma romântica sobre como os homens lidam com situações do tipo “ligar no outro dia”. É batutinha, vale a pena ver se você estiver no clima para comédia assim. Continue lendo “O bom, o maizomeno e o esquisito”

Deckard: será que ele é?

Blade Runner entra em minha lista de filmes favoritos fácil, fácil. Os diálogos de Roy Baty (marcados com uma ironia triste) são simplesmente inesquecíveis. Mas o que os fãs do filme gostam de debater é se Deckard é ou não um andróide, e a partir daqui o post se enche de SPOILERS, então se você nunca viu Blade Runner corre lá e volte só depois para continuar lendo. Quanto ao filme, minha opinião ainda é a de que ele é sim um andróide, considerando o desfecho com o origami e tudo o mais. Mas isso não importa, porque eu quero falar é do livro do Philip K. Dick, “Do Androids Dream of Electric Sheep?“, que deu origem ao filme do Ridley Scott.

Vocês sabem, depois de Ubik virei fã desse autor. O modo como ele manipula a linha narrativa é único, e talvez ele seja um dos escritores que melhor lida com a questão da personalidade, não só do que pensamos que somos, mas também do que somos. E lá vem Sheep com esse elemento, então ler o livro sem lembrar da discussão nérdica “Será que o Deckard é ou não um andróide” foi simplesmente impossível para mim. Mas calma, calma, vamos por partes.

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Non si deve profanare il sonno dei morti

Então, é uma produção franco-espanhola de 1974 dirigida por Jorge Grau que conta com dois diferentes títulos aqui no Brasil, “Zumbi 3” e “A Revanche dos Mortos Vivos II”. Nos Estados Unidos o filme ficou conhecido como “Don’t Open the Window” (lembram do trailer falso em Grindhouse chamado Don’t? Então, é meio que piadinha com o título americano) e também “Let Sleeping Corpses Lie”. Ou seja, é um monte de nome e é bem provável que você já tenha assistido, só não está ligando o título à história.

Para situá-lo, vamos ao enredo: duas pessoas estão viajando no interior da Inglaterra, quando chegam em uma pequena cidadezinha que está servindo como campo de teste de um pesticida radioativo. O tal do pesticida não só deixa todos os bebês da região mais agressivos, como também faz com que os mortos voltem à vida e bem, essas duas pessoas têm o azar de estar no lugar errado na hora errada e são acusados dos crimes cometidos pelos zumbis.

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Cineminha

(Notícias rápidas de cinema para você que está com pressa como eu)

  • Já está disponível na internet o trailer novo de Sherlock Holmes. Um monte de gente vai chiar, isso é certeza. Eu achei bem legal. Para ver, clique aqui.
  • Vazou o pôster de Lua Nova (continuação de Crepúsculo). Eu achei que alguns fãs fizeram posteres melhores do que esse, na boa. Para ver, clique aqui.
  • Estou lendo (e adorando) o livro World War Z, do Max Brooks. Fucei no imdb só por curiosidade e pans, pré-produção, com 2010 como ano previsto para a estreia. MUITO curiosa para saber como farão a adaptação.
  • Semana passada divulgaram o trailer de A Estrada, baseado no romance de Cormac McCarthy (e um dos meus livros favoritos de todos os tempos). Torci o nariz para prováveis mudanças, mas vamos ver no que pode dar, certo? Você pode conferir o trailer lá no Omelete.
  • Oi? Adaptação de A Queda da Casa de Usher? 3D?

E por hoje é só, pessoal.

Dia dos Namorados Macabro

O 3D está com tudo de uns tempos para cá. Vira e mexe sai um filme empregando a tecnologia, bem mais avançada do que aquela dos óculos com uma lente vermelha e outra azul, devo dizer. A única limitação do 3D, até o momento, é o fato de ser impossível legendar o filme. Na época da estreia de Coraline lembro que perguntei para as pessoas a razão disso e ninguém soube me explicar, mas um tempo depois acabei lendo uma matéria no UOL que meio que dá conta de responder a questão (em algumas das tentativas de usar legenda o pessoal focava durante o filme todo e acabava ficando com náuseas, por exemplo).

Porém, como comentei no post sobre Coraline, o fato é que dublagem em filme me incomoda, MUITO. E imagina em filme de terror, que a construção do clima é tão importante, ficar pensando na dublagem ruim simplesmente desviaria minha atenção e eu não poderia dar os pulos de susto como os que dei enquanto assistia à versão “normal” de Dia dos Namorados Macabro.

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How to Survive a Horror Movie

(All the Skills to Dodge the Kills, por Seth Grahame-Smith)

Aviso desde o princípio que não adianta, esse livro é para os fãs dos filmes de terror. Ou pelo menos para quem já assistiu meia dúzia de clássicos do gênero, como as séries A Hora do Pesadelo, Sexta-Feira 13 e Poltergeist, ou outros títulos famosos como O Iluminado e O Sexto Sentido. Caso contrário, passe longe porque o livro soará tipo piada interna, da qual você é a parte que está por fora e não entenderá absolutamente nada.

Recado dado, vamos comentar sobre o livro então. Escrito por Seth Grahame-Smith, trata-se de um guia de sobrevivência para aqueles que de algum modo foram parar no que o autor chama de Terrorverse. O humor do livro é construído a partir de clichês dos filmes de terror, mais ou menos como aqueles que listei aqui no ano passado e lógico, nas ótimas tiradas do Grahame-Smith quando mistura horror com o mundo real.

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Star Trek (o filme)

Geral parece ter com Star Wars e Star Trek a mesma pira que eu tinha com Beatles e Rolling Stones: achar que só se pode ser fã de um ou de outro, mas não dos dois. Não sei se foi porque comecei a assistir ambos já depois de uma certa idade, mas o fato é que eu não tenho nenhum peso na consciência sobre isso, e curto os dois sem qualquer comparação (além do óbvio de ser ficção científica). Não chego ao exagero de sair cumprimentando pessoas por aí com um “vida longa e próspera”, nem uso roupinhas jedi, embora adore fazer uma piadinha ou outra sobre o “lado negro da força” ou ainda dizer “he’s dead, jim” e coisas do tipo.

Acho que o que quero dizer é: eu gosto de ambos, mas não sou fanática. Sobretudo no caso de Star Trek, que verdade seja dita, acompanho desde 2005, e apenas a série clássica (por influência do Fábio). E talvez isso me permita assistir as coisas de uma forma um pouco mais distante, sem aqueles piripaques fanáticos típicos dos fãs. E estou dizendo tudo isso para comunicar que hum, o novo Star Trek agrada os fãs da série e aqueles que nunca assistiram. E agrada as pessoas que só curtem a série, sem grandes paixões, tipo eu hehehe.

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De porque não estou empolgada sobre o filme do Dylan Dog

Isso não deveria acontecer, mas fã de HQ sofre. Pelo menos aqui no Brasil, lugar onde um contrato com a DC parece uma batata quente que ninguém quer ter em mãos, ou que ao chegar qualquer coleção nas bancas, a preocupação maior do leitor é “Será que será publicada até o fim?”. Às vezes fico cá pensando se esses caras não são até meio sádicos, sabe? Do tipo “Ei, conheça essa hq super bacana!” e aí quando você está adorando ler as histórias, empolgado esperando a próxima publicação… pans! Título cancelado.

Isso aconteceu comigo em 2006, quando cancelaram Dylan Dog. E o mais chato desse negócio é que você fica meio descrente sobre tudo. Por exemplo, quando falaram de adaptação para o cinema, eu pensei “Puxa, que bacana”, mas nem levei à sério. Pensei que seria um daqueles ‘n’ casos de projetos que depois são engavetados por motivos óbvios (leia-se “por não dar lucro”). Aí ontem o Ramalokion postou lá no Meia Palavra um link para a matéria do Omelete com fotos da tal da adaptação. Talvez tivesse sido melhor a ideia não ter passado de projeto.

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