Janeiro já no fim, mas eu não posso deixar de colocar aqui minha listinha de filmes favoritos de 2021. 2021 foi um ano de reabertura dos cinemas, só que ainda não tenho coragem de ir. Nem de Aura. Fico pensando se vai aparecer um filme que seja o que me faça vencer o medo, mas por enquanto não aconteceu (dei uma respirada mais rápida com o anúncio do show no telhado dos Beatles no Imax, mas já passou).
E é engraçado pensar que boa parte dos meus favoritos de 2021 não são produções atuais. Assim: foi um ano que vi bastante coisa, e gostei de muito do que assisti. Ano de descobertas, de novos nomes para entrar naquela lista para ficar de olho. Mas ao mesmo tempo, que difícil fechar um top10 seguindo a regra do “filmes lançados no Brasil em 2021”.
Foi ano de me encantar duas vezes com a Holly Hunter (Broadcast News e O Piano), me apaixonar pelo Wong Kar-wai (como é que cheguei aos quarenta sem ter assistido In the Mood for Love ou Chungking Express eu não sei, mas ainda bem que corrigi o erro, os dois entraram na lista de favoritos de todos os tempos). Deu para me entupir de comédias românticas de décadas passadas: a Audrey Hepburn com o Peter O’Toole em How to Steal a Milion! O Cary Grant com a Ingrid Bergman em Indiscreet! A Audrey Hepburn com o Cary Grant em Charade! O Cary Grant! *chef’s kiss*
Enfim, bastante coisa diferente. E ficou muita coisa para conferir ainda, filme que eu sei que vou gostar mas não estava no momento certo para ver (tipo os da Marvel, eu não tenho cabeça para filme da Marvel por enquanto, mas tão divertidos os filmes de herói, né.). Então é isso. Para referência, aqui tem a lista de todos os filmes que assisti em 2021 e vão aí os links para as listas dos outros anos:
Mais de uma vez em 2020 eu pensei: “Putz, que saudades de ir ao cinema.”. E tenho saudades mesmo. Mas dia desses me dei conta que não é mais um dos problemas gerados pelo covid: o cinema do qual sinto falta não existe há anos, pelo menos aqui em Curitiba.
Se você quer qualquer coisa fora do universo cinemático da Marvel (e sem reclamações, eu gosto dos filmes da Marvel, mas também gosto de outros filmes), já precisa se contentar com poucas salas e poucas opções de horário. Aí tem o problema do número de salas com áudio original. E quando as estrelas se alinham e você finalmente consegue uma sala no horário que poderia ir, com áudio original (e sem 3D), ainda tem que lidar com os malas que foram ao cinema para, sei lá, ficar olhando para a tela do celular. Enfim. Eu poderia botar essa na conta do covid, mas não vou.
Também não vou fazer o jogo do contente porque não tem lado bom para uma pandemia que nesse momento se aproxima da casa dos 200.000 mortos só aqui no Brasil. Mas observando as coisas como são (ou ainda, como foram), chamou minha atenção que o número menor de lançamentos nos cinemas acabou com um certo tipo de angústia de estar em dia, aquela coisa de “tenho que ver o que é essa coisa que tá todo mundo comentando”. É uma angústia besta, mas se você também deu uma respirada aliviada porque não teve que ver tooooodos os filmes, deve entender do que estou falando. E aí sobra mais tempo para outras coisas, para ver aqueles que há tempos queria, mas nunca tinha assistido – e alguns foram tão legais que dá até vontade de fazer uma lista fora das regras das listas aqui.
E dos mais recentes, não faltou coisa nova para ver, só faltou os mega-super-filmes-do-ano, que resolveram segurar para ver qual é. Eu ainda estou curiosíssima sobre Promising Young Woman e The Green Knight. O primeiro parece que saiu da gaveta lá fora (andou ganhando um monte de prêmios), o segundo continua engavetado, de repente em 2021 ele aparece. Nem que seja direto em serviços de streaming, como aconteceu agora no fim do ano com o Wonder Woman 1984.
Então é isso. Só para referência, ficam as listas dos outros anos: 2004| 2005| 2006| 2007| 2008| 2009| 2010| 2013| 2014| 2015| 2016| 2017| 2018| 2019| Fechando naquelas regras de sempre, lançamento nacional (streaming, cinemas, etc.) e qualquer outra chunchada aleatória para servir na lista, o top10 do ano na minha opinião ficou assim:
Eu estava planejando um post bo-ni-to falando um pouco sobre os nove indicados para a categoria de melhor filme do Oscar (ontem finalmente terminei O Irlandês), mas hoje cedo li um artigo da Time sobre um possível motivo para a ausência de mulheres na lista de melhor direção e é isso, preciso me concentrar um pouco em Adoráveis Mulheres, porque o próprio filme fala sobre a situação da Greta Gerwig e outras diretoras em premiações como o Oscar e também de como são recebidas pelo público em geral.
Como já bastante comentado, Gerwig tomou algumas liberdades em sua adaptação. Eu não li o livro, não posso falar sobre as diferenças, então vou comentar aqui sobre minha visão entre a versão para o cinema de 1994 e a atual, sendo o ponto-chave a personagem Amy. Ao deixar de lado uma narrativa linear, Gerwig nos oferece uma visão diferente da irmã March: você pode até não morrer de amores pela personagem, mas há uma possibilidade de compreendê-la que não está presente na versão mais antiga.
Uou. Já são 15 anos fazendo a lista de melhores filmes aqui no blog. Falhei em 2011 e 2012 porque ainda estava me adaptando à maternidade, mas fora isso, desde 2004 volto sempre aqui para contar quais foram meus dez filmes favoritos do ano que passou.
Em 15 anos até o modo como acompanhava cinema mudou. A minha lista de 2004 e 2005 tem muitos filmes que… ALUGUEI EM UMA LOCADORA. Em 2004, minhas principais fontes de informação ainda eram a revista SET (sim, de papel) e o site Cinema em Cena. Mas já estava começando a seguir recomendação dos amigos lá do Fórum Valinor (a mania das listas começou lá, diga-se de passagem).
Dois anos antes lembro que tinha saído o segundo filme da trilogia nova de Star Wars (agora já não mais nova), e o Uglúk mandou link para baixar pelo emule (!!!!!) um spot de tv do Yoda lutando contra o Dooku, que simplesmente não estava acessível para os brasileiros ainda. Agora com A Ascensão de Skywalker a Disney não deu um espirro sem que todas as redes sociais no mundo inteiro fossem atualizadas. Continue lendo “Os melhores filmes de 2019”
Quase final de janeiro, Globo de Ouro já passou, amanhã saem os indicados do Oscar e eu nem tchuns para minha lista dos melhores de 2018. Vá lá, a verdade é que vi pouca coisa no ano que passou. Um misto de preguiça e muita coisa para ler para as aulas (e o número absurdo de série nova que tem saído, tá loco). De qualquer forma, só para não ficar sem o registro, vou deixar minha listinha.
Aquela coisa de sempre, vale lançamentos no Brasil, com a chunchadinha básica do “lançamentos em festivais”. Sinais do tempo, coisa que nunca explicitei mas acho que vale a pena deixar claro: valem filmes lançados direto no catálogo nacional de serviços de streaming como a Netflix.
Um pouco atrasada, mas lá vai a lista dos melhores filmes deste ano. Para quem chegou agora: vale apenas filmes lançados no Brasil entre janeiro e dezembro de 2017 (eu tenho burlado o critério com uns “lançados em festivais no Brasil” para filmes que gostei demais e inexplicavelmente ainda não apareceram por aqui). Listas dos anos anteriores:
Desnecessário explicar, mas já explicando: como elaborei a lista a partir de livros que já li, isso explica a falta de autores nacionais. Ao contrário dos livros gringos (que eu posso ler antes de chegar aqui), os nacionais eu só consigo quando chegam nas livrarias. Mas se quer saber, estou de olho naquele novo da Luci Collin pela Arte & Letra (A peça intocada) e o do Milton Hatoum pela Companhia das Letras (O lugar mais sombrio).
Lembrando que no caso dos lançamentos (infelizmente), alguns podem acabar não saindo. Tem livro que eu já esperava para o ano passado e que está na lista desse ano, por exemplo. Ah, sim. E sem maiores comentários sobre as obras porque cada título da lista tem um link para um post que escrevi na época em que li.
Eu tenho ficado meio preguiçosa sobre o blog, confesso. Tanto que quase nem publiquei a listinha de melhores filmes de 2016. Talvez depois de 12 anos fazendo a lista eu devesse simplesmente publicá-la e parar com as desculpas? Ok, tentarei para a de 2017.
Para quem chegou agora: vale apenas filmes lançados no Brasil entre janeiro e dezembro de 2016 (eu tenho burlado o critério com uns “lançados em festivais no Brasil” para filmes que gostei demais e inexplicavelmente ainda não apareceram por aqui). Listas dos anos anteriores: 2004 | 2005 |2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2013 | 2014 | 2015.
Mais um ano e eu aqui, meio zumbi comentando a cerimônia do Oscar. Tem uns anos que é mais puxado, as este até que estava divertido – nem tanto pelas piadas do Chris Rock e demais apresentadores, é só que o twitter estava on fire mesmo. Senti que a cerimônia foi menos enrolada também, acho que foi o primeiro ano que chegou no bloco das categorias principais e eu até fui consultar minha folha para ver se tinha faltado alguma outra porque nem vi o tempo passar. Pode ter sido por causa da nova ordem de premiação (será que vão repetir ano que vem?), que começou com os roteiros, mas enfim, ficou mais dinâmico, não fiquei lutando contra o sono para assistir toda a cerimônia.
Do Cris Rock veio o monólogo de abertura já esperado, falando sobre a polêmica do #OSCARSOWHITE. O monólogo estava indo bem (“Is Hollywood racist? Hollywood is sorority racist. It’s like, We like you Rhonda, but you’re not a Kappa.”), dando algumas direto nas fuças mas aí esculhambou total lá no fim ao minimizar a polêmica do ano passado, o “ask her more”. Deu umas pisadas de bola mais para frente na cerimônia também (e, convenhamos, o negócio das escoteiras, ai que preguiça), mas no geral foi bem. Só que aí tem o outro problema…
Amanhã tem Oscar eeeeee… seguindo a tradição, lá vai o meu postzinho com alguns links e informações sobre a premiação nesse ano. “Orra, Anica, e a Parte 3 dos filmes do Oscar?”. Desculpa meu querido único leitor do blog, eu acabei vendo só O Regresso e Perdido em Marte, faltou mais um monte de coisa que eu achei que daria conta mas não deu (Ponte dos Espiões eu comecei, mas ali nos 30 minutos começou a bater uma culpa terrível da terceira temporada de The Americans que eu ainda não terminei de ver e aí parei de ver. Sim, meus motivos para assistir a um filme são meio bizarros). Resumindo: não tem parte 3.
A cerimônia será transmitida na TNT a partir das 20:30. Na Globo você já sabe, é esperar o BBB acabar (o que vai ser ali qualquer coisa após as 23h). Tem tapete vermelho na E! e no GNT, o E! começa a cobertura às 15:30h. Esse ano tem Chris Rock apresentando, todo mundo bem curioso para o monólogo de abertura por causa da polêmica #OSCARSOWHITE, vamos ver se a treta toda ficará só ali no monólogo. E agora para os links: