Meu passado (musical) me condena

vergonha_001.jpgNa aula dia desses falávamos sobre encontrar “gente famosa” nas ruaS, o que aqui em Curitiba é um fenômeno bem raro, acho que é por isso que temos nossa hall of fame próprio, incluindo “celebridades” como o Oilman. Enfim, eis que uma aluna conta que tirou foto com o Afonso do Dominó.

Vuuuuuursh, viagem no tempo! Quando ela falou Afonso uma luz brega começou a apitar e fui levada até um momento na minha vida que além de apaixonada por desenhos animados, também era louca por esses sujeitos e seus estranhos mullets. Por causa disso resolvi colocar para fora toda minha cafonice de fã fazendo uma lista dos amores platônicos da época. Portanto vamos ao…

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Ao antagonista, com carinho

Estava cá lembrando de um dia na terceira série. A professora cujo nome eu achei que jamais esqueceria mas percebo agora que já esqueci queria fazer um teatrinho baseado na novela “Que rei sou eu?” e no fatídico momento da distribuição de papéis, ninguém queria ser o vilão, Ravengar.

Seguiu então uma daquelas conversas das quais a gente só entende de fato o conteúdo uns quinze anos depois. Vale ressaltar que professora cujo nome esqueci conhecia as limitações de compreensão de crianças de nove anos de idade então usou expressões como “Ah, gente! A história ficaria tãããão chata se o herói não tivesse quem derrotar! Pensem no He-Man, que graça teria se ele ficasse andando em Etérnia sem ter que lutar com o Esqueleto!

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91 Happy Hour

Então, nesse semestre eu não trabalho mais das 14h até de noitão, só estou dando aulas das 19h às 21h. E bem, como agora eu sou moradora do Água Verde e não mais do Cristo Rei, eu vou andando para o trabalho. E bem, eu sou pobre e não tenho um mp3 player nem o diabo que o carregue, então dependo do rádio do meu celular para passar o tempo enquanto estou caminhando até o trabalho.

E por causa do horário, eu sempre acabo escutando o programa 91 Happy Hour, da rádio rock aqui de Curitiba. E caramba, é muito bacana mesmo. O “dj” do programa é o Mauricio Singer (omg, não escuto nada sobre ele desde os tempos do Skuba) e bom, digamos que ele tem um ótimo gosto para música :dente:

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(toca tema de joguinho)

[filho do meio]Meus irmãos sempre ganharam os brinquedos mais legais[/filho do meio], mas talvez o mais bacana que tenha aparecido lá em casa foi o nintendinho do Rui. Lógico que para minha mãe ele provavelmente não era tão bacana, visto que alugávamos fita de game e SEMPRE atrasávamos a devolução. Isso para não falar do game ligado com o jogo pausado (por causa da até então inexistência do ‘Save’ – vocês não sabem como fiquei alarmada quando vi um memory card pela primeira vez na vida).

E o desespero de, ao voltar da aula, perceber que tinham desligado o console e um jogo quase fechado tinha ido para as cucuias? Poisé. Fico muito feliz que a tecnologia tenha nos agraciado com playstations da vida, mudernosos e cheio de ferramentas anti-empregadas apagando o game.

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Viagem no tempo

O youtube é mesmo legal. Além de ‘n’ esquisitices que você pode encontrar lá, ainda tem a oportunidade de fazer uma verdadeira viagem no tempo, clicando de um link para outro. Por exemplo, achei uma seqüência de aberturas dos meus seriados favoritos nos anos 80, Flashman, Jaspion e Changeman e me parti de rir lembrando de meus irmãos e amigos imitando as personagens preferidas (eu era change mermaid, por exemplo).

Lembrei também que eu morria de medo de falar enquanto dormia, porque aí eu revelaria para todos que era apaixonada pelo Change Dragon, com quem eu sempre sonhava. Oh, yeah. Já era neurótica desde cedo.

Em tempo: eu ainda dou risada quando assisto as paródias da Companhia do Salame. “O cara tussiu… O cara tussiu….

Será sempre assim?

O passado sempre será brega a medida que o tempo avança, ou os anos 80 tiveram uma cota especial disso? Enfim, em homenagem à mulherada que brincava de Barbie nesta época (como eu :mrpurple: ), vai aí a abertura de Jem e as Hologramas, que passava na Mara Maravilha (que ainda cantava “tuiuiuiiuiuiú sou curumim êêê tuiuiuiiuiuiú sou curumara auê” e não música de evangélico). O desenho definitivamente pontencializa o “espírito” 80: é ver e lembrar.

PS: “Meu nome é Jem, e não há ninguém, igual a Jem!”, wtf, que espetáculo de egocentrismo é esse? E isso que a menina era a heroína da história.

Vem cá ficar comigo

… encontrei uma barata na cozinha

eu olhei pra ela, ela olhou pra mim

ofereci pra ela um pedaço de pudim

o curioso foi que ela… ela disse sim! :mrpurple:

Não, esse não é um post sobre a banda Inimigos do Rei, ou de como nos anos 90 o Paulinho Moska ficou sério e nem parece que ele fazia parte dessa banda dos anos 80 que tocava sucessos como Adelaide.

Nããão, é um post sobre – uou – A Metamorfose, do Kafka (sacou o trocadilho, ahn ahn?). Eu já tinha comentado no Hellfire antigo qualquer coisa sobre a tradução para ‘barata’ (e eu até linkaria para vocês, mas ele está todo zoneado) mas agora eu quero comentar sobre essa ediçãozinha bacana da LP&M.

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Missão cumprida

*Toca o tema da vitória*

:dente:

Quando se fala de infância sempre tem aquela lista básica de coisas que você tem que ter feito, caso contrário não teve infância (essa lista é muito boa para explicar qualquer falha de caráter do adulto, se vocês notarem bem). De década para década, a lista que normalmente poderia ser resumida no item “brinque de montão” ganha algumas especificidades. Por exemplo, se você foi criança nos anos 80, eventualmente cantou Ursinho Pimpão com a Simony, viu a Xuxa descendo da nave cor-de-rosa e torcia para que a molecada do Caverna do Dragão conseguissem voltar para casa.

Cinefilamente falando, também existe uma lista básica do ‘jovem dos anos 80’, com filmes que vão desde ET até O Enigma da Pirâmide. São aqueles filmes que marcaram tanto aquela época, ou que passaram tanto na Sessão da Tarde, que caso você dê de ombros e diga “não vi”, o fulano que também foi criança nos anos 80 arregalará os olhos e perguntará incrédulo: O QUEEEEEE? VOCÊ NÃO VIU ESSE FILME?????

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Aurora da minha vida

Sabe, todo mundo tem aquela guloseima preferida que carrega o sabor da infância e com ele uma série de recordações agradáveis. Tenho amigos que falam dos chocolates “Lolo” como uma espécie de ídolo-de-cacau-da-nostalgia. Isso para não falar dos suspiros quando alguém fala de “Cheetos” ou “Miliopã”.

No meu caso, o fato de eu ser precocemente excêntrica fez com que todas minhas lembranças “gastronômicas” mais queridas envolvessem produtos meio estranhos que já não estão mais à venda e dos quais a maioria das pessoas sequer lembra. Alguns deles:

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