113164080326692835

Egotrip no Tempo

Bom, levando-se em conta que faltam 69 dias para meu primeiro quarto de século, resolvi dar início às comemorações com uma super viagem no tempo, revendo os grandes fatos mundiais nos quais não tenho qualquer participação a não ser como mera espectadora, mas enfim, eu estava por esse mundo também, então vamos lá.

Uuuuuhh ohhhh ohhh OHHHHHHH…

…É FANTÁSTICO!

Repórter e Gato Olá! Eu sou o Pedro Bial, e fui contratado especialmente para apresentar essa retrospectiva que marca o início das comemorações dos 25 anos da Anica! Como vocês devem saber, essa adorável (cofcof) pessoa nasceu no dia 18 de janeiro de 1981, por acaso um domingo, por acaso no mesmo horário do Fantástico. Uou, esse tipo de coincidência não dá medo?!

Enfim, vamos aos acontecimentos que marcaram o ano do nascimento de nossa querida (cofcof) homenageada. 1981!!!

Em 20 de Janeiro, Ronald Reagan tornou-se o 40º presidente dos Estados Unidos da América. Não que isso faça alguma diferença, mas enfim, é bom começar a lista de acontecimentos com presidentes porque isso impõe moral.

No dia 30 de abril aconteceu o Atentado do Riocentro. (cara de sério) Mas no dia 21 de setembro foi reconhecida a Independência do Belize!! (cara de feliz)

1981 é também o ano em que Nelson Piquet ganhou seu primeiro campeonato mundial de F1, que Luís Fernando Veríssimo teve seu “O Analista de Bagé” publicado (ah-haha! adoro esse livro), a Philips lançou o Odyssey, a banda Blitz foi formada, apareceram os primeiros casos de AIDS e a Emetevê americana entrou ao ar.

É realmente um ano muito interessante esse no qual a amada (cofcof) Anica nasceu. Nesse mesmo ano outros gênios da humanidade como o Frodo, Paris Hilton e Britney SPÉRS também nasceram, o que obviamente explica muita coisa.

(risadinha)

Um ano formidável. Só não entendo porque até hoje ele é lembrado principalmente pelo casamento da Lady Di e do Príncipe Charles. Fiquemos em tão com a imagem dos dois pombinhos, e até a próxima, pessoal!

di e charles

113147959383844444

Querido Diário,

Acho que encontrei alguém para me orientar (hehe, não consigo deixar de rir com o duplo sentido). A professora Sandra está me ajudando bastante nesse negócio, vou lembrar de canonizá-la junto com a Luci quando fundar minha religião.

Sobre Psicolingüística, não vai dar certo. Deu conflito de horário com Literatura Inglesa, que é obrigatória e tem prioridade. Mas acho que me divertirei às pampas semestre que vem: Translating Ireland, Lingüística Indo-Européia, Literatura Clássica Comparada…

É aquela coisa: Deus escreve certo por linhas tortas, mas tem uma letra horrível e não é fluente em Português. De qualquer forma, terminando 2006 com o diploma na mão, estou felicíssima.

Sem mais, tchau.

113137584730191209

Sabe, dá para aprender muita coisa com o cinema. Por exemplo, assistindo O Chamado 2, cheguei a conclusão de que se algo acabou, é melhor não tentar uma continuação. Isso explicaria também porque tantos namoros com “tempos” estão fadados a acabar mal. Não tão mal quanto esse filme, mas ainda assim mal.

Já com Star Wars III só aprendi que… ahn, George Lucas fica muito bem LONGE da direção. Mas que merda, conseguiram estragar o que poderia ser o melhor dos seis episódios. Na verdade a coisa toda ficou tão medíocre que agora estou com vontade de ver a trilogia clássica e lembrar de bons momentos como o Obi dizendo “An elegant weapon for a more civilized time”.

Mas eu sou uma nerd que infelizmente está correndo feito louca atrás de orientação em Português (essa frase tem tantos sentidos que chega a ser engraçada), então o repeteco fica para outra hora.

***

Kill them all

113103066117865469

Hoje eu estive pensando em como deve ser difícil definir uma palavra da Língua Portuguesa para alguém que não é falante nativo. Não é simplesmente uma questão de tradução, tipo dizer “Amor is love” ou “Morte is death”. É tipo explicar a palavra mesmo, como vemos em dicionários e enciclopédias.

Como definir saudades? Amizade? Decepção? Aquele texto bonitinho do Mário Prata que postei uma vez no Hellfire antigo até ajuda, mas não sei se dá a totalidade do sentido.

“Raiva, é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza, é uma mão gigante que aperta o seu coração..”

***

Enfim, decidi que vou cursar Psicolingüística semestre que vem, just for fun.

E talvez Latim (mas dessa vez vou até o fim) – até rimou hehe. Serua est.

Definitivamente a optativa da Sandra.

Adoro final de semestre.

***

O dia dos mortos veio carregado de filmes de terror. Se bem que Chave Mestra é mais suspense do que terror (fim interessante, mas o começo e o meio foram mal conduzidos).

O charme ficou por conta dos filmes do Lucio Fulci, digamos assim, figura importante dentro do gênero splatter (e de quem nunca tinha ouvido falar até ontem).

Vimos City of the Living Dead que foi razoavelemente interessante e The Beyond, que embora tenha deixado um monte de pontas soltas, é assustador e muito bom.

Assim. Se você é todo cheio de frescuras “ui-olha-o-sangue-ali”, passe longe dos filmes do Fulci. Mas se, como eu, você gosta dessas tosqueiras, pode procurar que vale a pena.

Troféu joinha =]

113081274100370906

“Quando Mister Hiram B. Otis, o embaixador americano, adquiriu o Parque Canterville, não faltou quem o advertisse de que cometia uma loucura, porque na habitação apareciam, indubitavelmente, almas do outro mundo. Na verdade, o próprio Lord Canterville, cujo caráter era dos mais exigentes em escrúpulos, supusera seu dever assinalar o fato, chegado o momento de discutirem as condições do negócio.

– Até nós mesmos tínhamos já muito pouca vontade de residir aqui – disse Lord Canterville – desde que a minha tia avó, a duquesa donatária de Bolton, desmaiou de terror (ela nunca pôde restabelecer-se desse abalo moral) quando as mãos de um esqueleto lhe assentaram nas espáduas, numa ocasião em que se vestia para o jantar. Devo igualmente dizer-lhe, Mr. Otis, que o fantasma tem sido visto por muitos membros ainda vivos da minha família, assim como pelo cura da paróquia, o Reverendo Augustus Dampier, agregado do Kingís College, em Cambridge. Depois do desgraçado acidente sucedido à duquesa, nenhum dos nossos criados novos quis manter-se a serviço, e Lady
Canterville raramente conseguia conciliar o sono durante a noite por causa dos misteriosos ruídos vindos do corredor e da biblioteca.

– Lord Canterville, – respondeu o embaixador – eu sou o comprador da propriedade e do fantasma pelo valor que lhes seja atribuído. Venho de um país moderno em que o povo tem tudo quanto o dinheiro pode obter. Não é certo que a nossa atrevida mocidade revoluciona o Velho Mundo? Não lhes arrebatam as melhores atrizes e prima-donas? Se existisse um fantasma na Europa, dentro em pouco o teríamos lá, estou convicto disso; ele seria exposto num dos nossos museus ou exibido nas ruas.”

Esse trecho de O Fantasma de Canterville ilustra muito bem a sensação que tive ao assistir o documentário “Fantasmas em Flagrante” na GNT. Eu tinha criado a maior expectativa, achando que seria algo no mínimo intrigante, mas não deu para deixar de pensar em como aquele povo é patético.

Ainda soassem arrogantes como Otis, seria cômico. Mas ali era só um bando de caipira louco para aparecer na TV, nada mais. Tudo tão óbvio, tão repetitivo… Eu quase desliguei quando um médium foi visitar um garotinho que supostamente via fantasmas e então disse que viu os fantasmas também.

Olha, e não é só em histórias de fantasmas que eles mandam mal, não. Logo depois revi Todo Mundo Quase Morto e devo dizer: os britânicos detonam os eua no senso de humor também.

É… mas eles têm Mcfritas…

batatinha quando nasce...

Ahh, mundo perfeito esse, do qual posso pegar só o melhor de cada cultura.

113076641011869003

Em alguns momentos me surpreendo com minha capacidade de fugir da sociopatia corriqueira e partir para meu lado mais social. Na sexta feira, depois de pintar o cabelo de novo (hehehe) e tomar banho de chuva, fui visitar a Nane no apê dela. Finalmente conheci as meninas, e deu para conversar (e não só ficar trocando scrap em orkut, né?).

No sábado o Alex passou lá na casa do Fá e fomos encontrar Marlo e Lu para almoçar no Jabuti. Tá que o almoço era feijoada (não sou muito fã…) mas foi bem agradável. Me entupi de torresmo, coisa que eu acho que vou ficar sem comer por pelo menos um século.

E aí, lá fomos eu e Fá para nossa sessão de filmes… vimos um tal de Plataforma do Medo, com a Lola que corre, lixo total. Vimos também o Visões, que na verdade seria um ‘The Eye II’. Olha, rendeu mais sustos que o da Lola que corre, mas ainda assim não foi bom. E aí teve o último, A Estranha Família de Igby, que como os torresmos do almoço de sábado, eu ainda não digeri muito bem. O filme tem ótimos diálogos, personagens até interessantes… mas… não sei, falta algo. Ou tem algo irritante.

***

Outubro está no fim e eu não fiz top 5. Por isso, resolvi (em homenagem ao dia das bruxas) fazer o top 5…

FANTASIAS PARA UMA FESTA DE HALLOWEEN!!!

5. Mulher Samambaia

Dê um olé na concorrência e ao invés de aparecer com o manjadíssimo visual “Hera Thurman Venenosa”, vá de Mulher Samambaia. Isso, é claro, se você estiver com tudo nos trinques, porque não tem nada mais pavoroso do que mulher se exibindo quando não pode (ou deveria)

mulher samambaia

4. Espinha

É só se vestir de vermelho e segurar um pote cheio de purê de batata. Caso alguém te abrace, você pega o purê e ‘blorsh’ na pessoa. Tcharam! Super criativo, duvido que alguém use isso.

espinha

3. Morte de Sandman

Essa é para quem não está pensando em originalidade, mas praticidade. Basta colocar uma roupitcha preta, desarrumar o cabelo e pintar os olhos. Ajuda se tiver o ankh, é óbvio. Mais fácil que isso, só se vestir um lençol com dois furos na altura dos olhos e dizer que está vestido de fantasma hehe

morte

2. Deus

Outro caso de praticidade: o deus é seu, você o vê como quiser. Inclusive pode usar aquele papo todo de imagem e semelhança a seu favor e ir sem fantasia nenhuma mesmo.

deus

1. Abelinha do Blind Melon

Acho que era na Kiqui do ano passado ou retrasado que tinha decidido que ia com essa fantasia. É o tipo de coisa que só quem não tem muito amor próprio poderia usar, se é que você me entende. Mas pelo menos dá para garantir a alegria das outras pessoas na festa (é isso aí, sempre fazendo o bem!)

bee

113050295893404044

Waiting for Godot…

Antes de mais nada, uma breve retrospectiva: uma vez a Sol pediu para eu digitar um trabalho para ela, baseado na peça ‘Esperando Godot’, do Beckett. Achei a peça completamente sem graça, com aquele fulano falando sobre a bota que apertava os pés mas não tirava, e tudo o mais. Aí passou o tempo, e tive que ler a peça para Literatura Inglesa IV. E então…

Me apaixonei. O melhor jeito de compreender Waiting for Godot é LER por si só, e não ler o que falam a respeito. Porque é só desse jeito que é possível se identificar com os dois protagonistas, Vladimir e Estragon, e perceber a crítica que Beckett fez aos homens.

Estamos aqui, esperando por Godot. Não importa se ‘Godot’ é god (deus), tod (morte) ou o que for. A questão é essa situação de espera de um elemento externo para sair da inércia. É simplesmente brilhante, porque Beckett faz isso através dos diálogos e situações mais absurdas. Momentos nos quais as personagens se enchem da situação, falam sobre ir embora e um deles diz que não podem, porque estão esperando por Godot.

A peça provavelmente soará monótona para alguns, mas acredito que o todo acabe valendo a leitura. Na verdade estou tão encantada que preciso assistir essa peça no teatro.

ESTRAGON: Well, shall we go?
VLADIMIR: Yes, let’s go.
They do not move

***

Olha que palhaçada. Em abril desse ano minha médica desmarcou minha consulta (agendada desde novembro do ano passado) e remarcou para nada mais nada menos do que outubro. Sim, quase um ano depois da primeira vez que tinha marcado, certo?

Mas o absurdo não para aqui. Fui ontem na médica, com todos os meus exames (aqueles que quase morri para fazer hehe) embaixo do braço e eis que a secretária diz que a médica não atende mais em outubro, que houve um equívoco e que ela marcaria uma nova consulta para mim em janeiro de 2006.

Isso que ainda abriu a agenda e foi passando janeiro e dizendo “Olha só, está lotado. Só terei dia 26/01 de manhã”. Sim, minha gente. Isso de fato aconteceu. Eu fico feliz por ser uma pessoa com tudo nos trinques, porque se fosse caso de vida ou morte, eu estaria as dead as a dodo.

Não desejarei mal para ela porque não sou uma pessoa mesquinha.

Ahhhhhh foda-se, eu sou uma pessoa mesquinha. Mas os pensamentos ruins sobre ela eu deixo aqui na minha cabecinha, senão vocês ficarão com medo dessa que vos escreve, hihihi…

113042499831792291

Sabe, é muito engraçado que uma pessoa apaixonada por palavras como eu não consiga expressar exatamente o que sente. Por exemplo, nesse momento (na verdade desde ontem à noite) eu estou em pleno estado de euforia. E consigo deixar isso claro? Não.

O fato é que a professora Luci será minha orientadora na monografia em Inglês. Estou loca de feliz porque, bem, é a Luci. Além disso, ela ficou bem animada com o tema que eu sugeri (disse ela no e-mail ontem que achou “excelente e estimulante”).

Então que eu até morri de saudades do Fábio hoje à noite, peguei ônibus lotado de manhã, peguei fila enorme no xerox e fui mal na prova de Literatura Portuguesa. Mas não consigo tirar esse baita sorriso da cara.

***

Por enquanto é só. Depois eu volto para falar de Esperando Godot. Ou faço disso um tipo de Godot para quem lê o blog, hehe. Meus Didis e Gogos!

113034335154676250

Eu queria falar sobre ter me apaixonado por ‘Esperando Godot’ do Beckett. Queria falar sobre pizzarias legais que fecham segundas e terças. Falar sobre uma locadora supimpa que descobri perto da Reitoria. Queria falar sobre minhas monografias e também sobre como estou ferrada porque não li o que tinha que ler para a prova de amanhã.

Queria falar um monte de coisa, mas hoje não estou conseguindo organizar meus pensamentos para colocar aqui. Só sei que os ingressos do show do Pearl Jam já estão à venda e que tipo, os responsáveis estão meio ignorantes: pagar no mínimo 75 reais para um show na Pedreira? É loucura, né? Tipo, eu vi David Bowie por, se não me engano, 25 reais.

Que mundo injusto. Que miserê.

113015730570646180

Nada como visitas familiares para conhecer um pouco mais de Curitiba… Do nosso passeio ontem, os lugares pelos quais passamos estão marcados com uma estrela:

mapa de curitiba

Sete ônibus no total, isso que dependendo do trajeto que escolhêssemos, poderia ser mais. Mas no final das contas, um domingão muito divertido (por mais que normalmente os elementos ‘família’ e ‘domingo’ não costumem ser exatamente divertidos).

***

Bom, preciso dizer que após muita enrolação para ver o filme, no fim valeu a pena: o remake de Amityville pode não ser uma obra prima, mas dá um medo DO CÃO. Só que, claro, eu indico que assistam esse filme em CNTP: à noite, sozinho, luz apagada e afins. Sério, eu du-vi-do que após assistir ao filme você vá para cama sem o medo de ver uma Jodie por ali.

Outro interessnte foi o Terra dos Mortos do Romero. O filme foi assim, maizomeno. Se você assistiu Noite, provavelmente achará Terra meio decepcionante. Tão decepcionante quanto eu achei o tal do Final Fantasy VII: Advent Children. Quando vi os trailers pensava “caraca, será show!”, mas é só uma droga mesmo. Tão ruim quanto o tal do Camisa de Força. Escutem as palavras da Anica e, quando esse filme chegar nos cinemas em 18/11, PASSEM LONGE!!!!!

(E se forem, depois não digam que eu não avisei.)

***

Fábio acabou de me dizer que no caminho para a casa da tia dele provavelmente passamos também pelo bairro Lindóia e Vila Fanny. Uhu!! Somos quase ubernautas, ahn?