O Que Eu Também Não Entendo

O Que Eu Também Não Entendo – Jota Quest

Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

O Ladrão de Sonhos

Vi ontem. :mrpurple:

Eu já tinha citado ele ali na minha lista de filmes, não? Por coincidência, passou na tv ontem à noite. É do Marc Caro e do Jean Pierre Jeunet, o mesmo cara responsável pelo “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”. Eu acho que com isso já dá para ter uma leve idéia do que se esperar do filme.

“O Ladrão de Sonhos” (La Cité des Enfants Perdus) basicamente é a história de um homem que não consegue sonhar, e seqüestra crianças para roubar os sonhos delas. Como as crianças temem ele, todos os sonhos acabam se tornando pesadelos. Continue lendo “O Ladrão de Sonhos”

Conversa com a Sol refletindo só agora

… estávamos em uma discussão sobre alguns cursos da área de Humanas, e em dado momento falei algo como “se a pessoa se contenta em ser professora”.

Ela ficou putérrima, e pensando melhor, eu entendo bem o motivo. Até bem pouco tempo atrás eu não só me contentava com a idéia de ser professora como queria isso. Continue lendo “Conversa com a Sol refletindo só agora”

Prova de Amor

“Meu bem, deixa crescer a barba para me agradar”, pediu ele.

E ela, num supremo esforço de amor, começou a fiar dentro de si, e a laboriosamente expelir aqueles novos pêlos, que na pele fechada feriam caminho. Mas quando, afinal, doce barba cobriu-lhe o rosto, e com orgulho expectante entregou sua estranheza àquele homem…

“Você não é mais a mesma”, disse ele.

E se foi.

Was.

Was. Fazer o quê?

Eu não sei se o que me deixa mais triste é o final em si, ou o modo como as coisas aconteceram. Ou talvez aquela história de ter medo de nunca mais achar alguém.

A gente sempre acha que vai ser o fim do mundo, e que a pessoa que nos deixou era o amor das nossas vidas. Como se depois de quatro anos de namoro não fosse aparecer outra história tão bonita quanto a que acabou.

Mas aí eu vejo gente como a Estrela e sei lá. Eu tenho pensado bastante nela desde ontem. Ela e meu irmão formavam o casal mais lindo e mais perfeito que eu já tinha visto. Era uma delícia poder acreditar que as coisas duram, que… sei lá. De alguma forma, que “o amor existe”. Eles mostravam isso o tempo todo, do modo como se viam, de como se abraçavam, se falavam, dividiam suas vidas… sei lá.

Aí, aconteceu de meu irmão “pedir um tempo” para a Estrela. Ela, que confiava tanto no amor deles (como todos nós confiávamos), deixou ele ir na boa. Semanas depois “Estrela, o Rui está ficando com uma garota”. E ela deve ter pensado algo como “Ah, deixa ele galinhar, depois ele volta”. E todos pensávamos isso.

Então “Estrela, o Rui casou.” Eu sei que ela sente até hoje por tudo o que aconteceu, mesmo porque meu irmão (que sempre foi um exemplo de homem ideal para mim), agiu como um pateta de 15 anos. Sei também porque li algo sobre isso no blog dela. “O que ele fez não se faz nem com um cachorro”.

Não mesmo. Continue lendo “Was.”