Afinal, qual o problema do Alencar?

Como já devo ter comentado por aqui, estava lendo Ao Vencedor As Batatas do Roberto Schwarz para minha monografia em Português e, embora não tenha conseguido achar muita coisa que possa utilizar dentro do que estou pesquisando, achei algo bem interessante sobre o José de Alencar.

Eu nunca escondi e conheço várias pessoas (inclusive alguns professores de Literatura) que classificam o senhor Alencar como “chato”. Para não usar outros adjetivos pouco lisonjeiros, claro. E eis que no livro do Schwarz me deparo com o óbvio sobre qual é o problema do Alencar.

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Meu vizinho toca o tema do James Bond

Eu achei isso foda, gostaria de tocar o tema do James Bond também. Na verdade, eu gostaria que o tema do James Bond tocasse na minha vida, em algum momento de perigo, hehe. Piras a parte, não era sobre isso que queria falar, só comentei porque estou ouvindo meu vizinho tocar agora.

Eu queria falar mesmo sobre músicas que grudam na cabeça e não desgrudam. Normalmente quando isso acontece, a música é RUIM de dar dó. E aí você fica até com peso na consciência por ficar cantarolando a música chicletão. Mas aí, tem aqueles casos em que a música é boa, então você ouve VÁRIAS vezes e fica feliz, azar do vizinho lá embaixo que tem que tocar James Bond para parar de ouvir a música chiclete. 😀

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Efeito Barrichello

Com o começo da temporada 2006 de F1 se aproximando, é lógico que a Rede Plimplim está investindo horrores em comerciais e pequenas reportagens, preparando campo e tentando atrair a atenção dos brasileiros para um esporte que já não costuma chamar a atenção por essas bandas desde 1994.

Não acho que a Globo esteja errada em tentar promover nossos pilotos, como o Massa e o Barrichello. Na verdade, o que incomoda é que tentam vender uma ilusão, e não um fato: dão a entender que a qualquer momento um brasileiro pode voltar a vencer como nos tempos do Senna, quando não é bem por aí.

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Meninos, eu vi (‘to divagando)

Eu estou fazendo um esforço sobrenatural para esquecer que os Stones tocarão aqui (de graaaaça, no vascãããão!!) e eu não os verei (deve ser o que, terceira oportunidade perdida?). Vale o mesmo para U2 e Franz Ferdinand. E também para, no futuro, Depeche Mode e Echo & the Bunnymen (segundo o Luciano). Mas vocês acham que a mídia deixaaaaaa?? Nãããão!!!

Eles têm que esfregar duzentas mil reportagens, com todas as músicas que eu mais gosto de fundo (opa, isso rende um top5!), fazendo com que eu lembre como sou miserável por, às vezes, morar no lugar errado ou não ser, digamos assim, rica.

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Avenida Dropsie

Se você vem de uma cidade grande, a rua na qual você nasceu, cresceu e amadureceu foi sua “terra natal”, e ela sempre foi conhecida como sua “vizinhança”. A residência definiu você tão certo quanto sua origem nacional e lhe deu uma afiliação vitalícia numa fraternidade que se manteve unida pelas memórias.

Esse primeiro parágrafo da Introdução que Will Eisner escreveu para sua HQ “Avenida Dropsie” quase que já entrega tudo o que se verá nas outras páginas da revista. O charme da história não fica por conta do mote “a história de uma vizinhança”, mas de como ela se desenvolve.

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Dá uma preguiça…

baby bookNa Valinor tem um tópico de 22 páginas no qual as pessoas falam dos piores livros que já leram. E claro, algumas respostas tem mais a ver com a pessoa não gostar de determinado estilo, ou simplesmente achar a história pavorosa mesmo (isso para não falar das citações óbvias aos livros de auto ajuda que, como todos sabem, são patéticos).O problema é que não consigo entender gente colocando um “Dom Casmurro” (Machado) ou um “A Hora da Estrela” (Lispector) em uma lista assim. Não dá, sério. Principalmente porque junto com o nome do livro vem o fatídico… “tive que ler para a escola“.

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Testemunho

Você sempre pergunta para mim por que te amo, e eu nunca respondo e acredito que dou a sensação de que não sei bem a razão (e quem irá dizer que existe razão…?). Correndo o risco de soar óbvia, vamos lá:

Eu te amo porque você faz de mim uma pessoa especial, seja dizendo o quanto sou importante na sua vida, seja quando me enche de elogios e coloca minha moral (e ego, hehe) lá no alto quando estou meio para baixo.

Eu te amo porque você me mima, com mil e um carinhos, ou trazendo docinho de ursinho do mercado, desligando o depertador para eu não acordar com o barulho ou fazendo café quando estou com preguiça de levantar para fazer.

Eu te amo porque estar com você é sempre divertido, seja para assistir filmes diferentes, seja para ficar lendo um livro na cama juntos, seja para ficar zoando as coisas absurdas que vemos na tv, seja para encher a cara ou até para uma partida de RPG. Porque só de abrir os braços pedindo um abraço acalma as piores das tpms.

Eu te amo porque é sempre ótimo conversar com você, não só por causa de sua inteligência e senso de humor (o que sempre ressalto), mas por sua sinceridade e coração aberto. E porque tem paciência para explicar o que não entendo, e porque com sua curiosidade está sempre me ensinando algo diferente. E porque adoro o tom de sua voz, ao ponto de quase ficar hipnotizada enquanto você fala.

Eu te amo porque você acredita nas pessoas (e acredita em mim), porque se empolga com coisas que outros deixam passar batido e porque sabe fazer de uma terça perdida da semana um dia especial, sem razão para isso. Porque faz do ato de cozinhar juntos um dos mais deliciosos hábitos que já tive até hoje (em todos os sentidos, porque nós mandamos muito bem na cozinha 😉 ).

Eu te amo porque você entrou de tal forma na minha vida que um diazinho longe já parece insuportável. Porque estamos grudados há mais de um ano, e eu não quero desgrudar. Porque falar sobre passar o resto da vida juntos não soa absurdo. Porque podemos pensar em um futuro juntos sem medo do que pode vir.Por essas coisas e por outras tantas coisas, algumas que na verdade ainda nem sei, eu posso dizer que eu te amo, e que não, não poderia imaginar pessoa mais perfeita com quem eu poderia dividir minha vida.

Love ya.

Pequeno Dicionário Histórico

old_man.jpg(e Elucidativo de Assuntos Pouco Vulgares)

Ontem no fim da noite o Fábio apresentou essa pérola do “desembargador Alfredo de Castro Silveira”, edição de 1966. A sensação que dá é que pertence a outro século, especialmente pelas “opiniões” largadas pelo autor nos verbetes. Além disso, é claro, a forma soberba como ele escreve o texto (e nem estou falando dos acentos onde já não utilizamos mais).
Selecionei alguns em especial para que vocês possam compreender porque esse livro é uma jóia da literatura nacional. Para que vocês tenham a mesma sensação que tive ao ler, deixei a formatação do texto exatamente como no livro. E não esqueçam: antes de ler, vale lembrar que esse livro não é cômico, ele é sério. Muito sério.
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Bem, amigos da Rede Globo…

Cá estou eu, observando a preguiçosa dança da cortina ao vento. Gastei a manhã inteira mexendo no Hellfirezinho – que volta às origens e agora é novamente preto e vermelho. Atualizei meu perfil também, já que agora eu tenho 25 anos e mais algumas neuras, né?

A boa notícia é que lendo o livro do Poe acredito que encontrei o que procurava para minha monografia em Inglês. A má notícia é que eu ainda não entendi o que o Schwarz tem a ver com a minha monografia em Português.

No mais, um testezinho que achei no link que o Skywalker deixou no bró dele:


What Classic Movie Are You?